Crist@os são chamados a orar pela Igreja perseguida

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05 Novembro 2020

A Aliança Evangélica Mundial (WEA, a sigla em inglês) convida cristãos e cristãs do mundo a se engajarem na Semana de Orações pela Igreja Perseguida (Idop), dias 1º a 8 de novembro. O organismo ecumênico lembra ensinamentos da Bíblia: “Se alguém sofre, todos nós sofremos”.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

Ao recolher dados de 60 países onde a Igreja mais sofre restrições, a organização Portas Abertas computou que de novembro de 2018 a outubro de 2019 cerca de 260 milhões de crist@os foram “severamente perseguid@s”, contra 254 milhões no levantamento anterior. O organismo protestante entende por “perseguição” toda e qualquer violência cometida, desde assassinatos até opressão diária discreta.

Este aumento pode ser explicado, em particular, pela deterioração da situação religiosa na China e a implantação do jihadismo na África, explica Portas Abertas. Já o número de crist@os mortos diminuiu 31% de um ano a outro, caindo de 4.305 para 2.983. A Nigéria aparece em primeiro lugar, com 1,3 mil óbitos, país onde mais mataram pessoas que seguem o cristianismo.

Aumentou, contudo, em um ano, o número de igrejas fechadas, atacadas, danificadas ou queimadas, passando de 1.847 para 9.488 casos, enquanto o número de crist@os detidos subiu de 3.150 para 3.711.

A Lista Mundial da Perseguição (LMP) de Portas Abertas aponta que em 46% dos países as perseguições a crist@os cresceram, entre eles na Arábia Saudita, China, Marrocos e Bangladesh. Já em 22% das nações, como Sudão, Jordânia e Indonésia, o nível de intolerância caiu 22%. Mas ingressaram na Lista novos países intolerantes, entre eles Burkina Faso, Camarões e Níger.

No topo do rol dos dez países onde a perseguição à Igreja é mais forte aparecem, nesta ordem, Coreia do Norte, Afeganistão, Somália, Líbia, Paquistão, Eritreia, Sudão, Iêmen, Irã, Índia e Síria.

“Acreditamos que Deus usa as orações de seu povo para fortalecer e libertar os santos que sofrem. No entanto, para orar por esses irmãos e irmãs sofredores, devemos primeiro ouvir suas histórias. É somente conhecendo sua situação que podemos verdadeiramente nos identificar com eles em seu sofrimento”, assinala a WEA.

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