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Mulheres na Igreja: “O obstáculo é o clericalismo”

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14 Outubro 2020

O banquete nupcial é o sonho de Deus para a humanidade. Uma longa mesa posta, na qual, sentados lado a lado, os membros da família humana vivam em comunhão. Todos, sem excluir ninguém. Inteligentes e tolos, justos e pecadores, bons e maus, homens e mulheres. Porém, ainda com muita frequência, os convidados são relegados aos cantos mais escondidos da mesa ou até confinados em uma sala à parte. O que torna a festa menos alegre, acolhedora, rica.

A reportagem é de Lucia Capuzzi, publicada em Avvenire, 13-10-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Foi a partir dessa consciência evangélica que, ao término do Ângelus desse domingo, brotou a exclamação do Papa Francisco: “É preciso ampliar os espaços de uma presença feminina mais incisiva na Igreja, e de uma presença leiga, entenda-se, mas enfatizando o aspecto feminino, porque, em geral, as mulheres são postas de lado. Devemos promover a integração das mulheres nos lugares onde são tomadas as decisões importantes”.

Palavras que soam como um apelo, dirigidas principalmente às mulheres. “O papa nos diz: venham, ocupem o lugar de vocês no banquete, aquele que Deus preparou para vocês, um lugar de igual dignidade ao homem, como ensina a Escritura. E, ao mesmo tempo, exorta o restante dos comensais a ‘darem lugar’ às mulheres, para que se possa cumprir o projeto original do Senhor para a humanidade. E para que a Igreja se assemelhe cada vez mais àquela comunidade inclusiva desejada por Jesus. Certamente, é um convite que choca. Equidade e partilha implicam a assunção de responsabilidades. Somos nós mesmas, muitas vezes, que nos autoconfinamos por cansaço ou desconfiança.”

Foi com sentimentos como esses com os quais Marcela Mazzini também teve que fazer as contas. “Eu frequentei a Faculdade de Teologia quando não havia sequer uma professora dessa disciplina”, conta aquela que seria uma das primeiras a quebrar esse peculiar teto de cristal.

Professora da Pontifícia Universidade Católica da Argentina e coordenadora do Instituto de Pesquisas Teológicas, Mazzini, casada e mãe de dois filhos, é considerada uma das principais teólogas latino-americanas. Expoente do departamento dos leigos da Conferência dos Bispos da Argentina, a especialista foi uma das 30 mulheres convidadas como auditoras do Sínodo sobre a família.

Junto com outras ex-colegas de estudos, aliás, desde 2003, deu origem à Teologanda, uma rede de estudiosas comprometidas a promover a “teologia feita por mulheres”. Trata-se de um dos muitos movimentos com os quais, no último meio século, as católicas latino-americanas tentaram se tornar protagonistas da construção do Reino.

“Não, porém, com uma abordagem reivindicativa. É bom ressaltar isso, porque a palavra ‘reivindicação’, como às vezes ‘gênero’ ou ‘feminismo’, fazem com que uma parte dos interlocutores fechem os ouvidos. Mais do que ficar prisioneira desse jogo de espelhos, prefiro voltar ao Evangelho, ao projeto de Jesus: um Reino de irmãos e irmãs, em que poder é sinônimo de serviço: ‘Quem quiser ser grande entre vocês se fará seu servidor’. Nessa perspectiva, devem ser lidas também as palavras do Papa Francisco, que ecoam aquilo que já foi afirmado nos parágrafos 103 e 104 da Evangelii gaudium e são agora reiteradas na Fratelli tutti. Não se trata de inverter os extremos da relação de dominação, mas sim de rompê-la e de construir relações de fraternidade e reciprocidade.”

Esse processo requer um longo caminho de conversão. Daí o convite de Francisco a rezar para que possamos fazê-lo. “O papa fez inúmeros e importantes gestos de valorização da presença feminina. Penso na nomeação de muitas mulheres para cargos de responsabilidade na b. Outro exemplo emblemático é a dupla convocação da comissão sobre o diaconato feminino. Para além dos pronunciamentos dessa comissão, é significativa a atenção e a escuta por parte do pontífice aos pedidos provenientes das mulheres. A indicação é clara. No entanto, o obstáculo do clericalismo permanece, do qual muitas vezes somos todos reféns. Francisco, portanto, não pode fazer sozinho a mudança de perspectiva eclesial ou, melhor, a ‘metanoia’, com decisões vindas de cima. É necessário um caminho compartilhado. Talvez, ainda mais importante do que a sua inserção nas estruturas vaticanas, é o fato de que as mulheres se mobilizem para entrar nos conselhos pastorais das próprias paróquias.”

A chave continua sendo a de desencadear processos, resistindo ao desânimo. “Nem sempre as comunidades são acolhedoras para as mulheres. Mas não podemos nos resignar. A Igreja é a nossa família, na qual Deus nos chama a participar, a dialogar, a nos comprometer.”

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