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Meu modo de ser cristão

Foto: Pixabay

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29 Julho 2020

Camaldoli é uma cidade nos Apeninos Casentinos, na província de Arezzo: cerca de 800 metros de altitude, no coração de uma vasta floresta, surge o imponente mosteiro beneditino com o mesmo nome, fundado por Romualdo há pouco mais de mil anos e desde então a sede da Ordem dos Camaldulenses. Hoje, além de ser a "casa mãe" da Ordem, é um atuante centro de animação e formação cristã por meio de conferências, palestras, seminários, com forte viés bíblico e ecumênico. Entre esses, destaca-se por sua importância anual o Colóquio Judaico-Cristão, em dezembro. Matteo Ferrari trabalha em Camaldoli, amigo querido de muitos anos, organizador incansável de encontros, autor de vários livros. Nascido em Parma em 1974, estudou liturgia em Pádua e Escrituras Sagradas em Roma, Florença e Jerusalém. No mosteiro, ele é responsável pela recepção e é vice-diretor do centro acadêmico do Instituto Superior de Ciências Religiosas da Toscana “S. Catarina de Siena".

A entrevista é de Paolo Ricca, publicada por Riforma, 31-07-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista.

A socióloga inglesa Grace Davie fez um levantamento sobre a religiosidade no Reino Unido após 1945, que tinha como subtítulo "acreditar sem pertencer". Essa fórmula também fotografa hoje a situação de muitos europeus que ainda cultivam uma fé em Deus, mas longe das igrejas. O senhor, como monge, vive um duplo pertencimento: à sua Igreja e à comunidade monástica de Camaldoli. Então eu pergunto: é possível, na sua opinião, ser "cristão sem igreja"?

‘Ser cristão sem Igreja’ normalmente não. O Novo Testamento afirma unanimemente que ser cristão é uma questão de comunidade. Também o Primeiro Testamento, por outro lado, e a tradição judaica atestam que Deus entra em uma relação com um povo. Certamente, existe uma relação pessoal com Deus, mas, para ser autêntica é colocada em uma comunidade e em um discernimento comunitário. No entanto, não é possível ‘estabelecer fronteiras para Deus’: no Novo Testamento, temos muitos exemplos de caminhos ‘inéditos’ e ‘extraordinários’. O próprio Jesus – basta pensar no centurião (Mt 8, 5-13) ou na mulher cananeia (Mt 15, 21-28) - teve que descobrir que as fronteiras do reino de Deus não coincidem com as nossas fronteiras religiosas. Então eu diria que certamente o modo ‘normal’ da vida cristã é o pertencimento a uma Igreja, a uma comunidade de fé, mas não devemos esquecer a fantasia de Deus.

No entanto, também é possível inverter os termos da fórmula e descrever a situação religiosa de grande parte da Europa da seguinte maneira: "pertencimento sem fé". O que o senhor pensa do chamado "cristianismo cultural"?

É um problema sério, com muitas facetas e muitas implicações ‘pastorais’. Na Itália, existe o fenômeno do ‘cristianismo/catolicismo devoto’, vinculado apenas a questões de identidade e tradição que acabam por assumir posições conservadoras que geralmente têm pouco a ver com a mensagem do Evangelho. As comunidades cristãs devem se proteger contra essas posições. Existe o risco de procurar suporte para ter privilégios de vários tipos. Mas isso não tem nada a ver com o evangelho. E, no entanto, há também um pertencimento por tradição que pode ser lido como uma oportunidade para anunciar o Evangelho hoje.

O senhor tem a impressão de que se tornou cristão ao se tornar monge ou que "as duas vocações" foram claramente distintas?

Quando decidi me tornar monge, uma coisa em particular me atraiu: o monasticismo se fundamenta unicamente no batismo. Nada mais. Certamente é uma escolha particular na comunidade cristã. Mas é um sinal que quer ressaltar, em primeiro lugar, que, para ser cristão, não é necessário ter missões específicas, mas simplesmente tentar seguir Jesus. O monasticismo não pretende ter exclusividade sobre nada: só quer sublinhar de modo radical o que pertence a todos, simplesmente ressaltando tais elementos - vida comum, oração, escuta a Palavra, acolhimento, conversão ... - que pertencem à vida de todo cristão. A escolha monástica foi para mim a minha maneira de ser cristão.

Existem muitos tipos de monasticismo: por que você escolheu aquele beneditino e, dentro dele, o camaldulense?

O que me levou ao monasticismo beneditino foi o primeiro verbo presente na Regra: ‘escute!’. Em meu caminho como jovem cristão, descobri a centralidade para a minha vida da Palavra de Deus a ser procurada nas Escrituras. A escolha de Camaldoli está ligada à importância concreta dada à lectio divina na comunidade. Também houve ainda outros dois elementos: o enraizamento de uma tradição antiga, por um lado, e a abertura para as "novidades" do Concílio Vaticano II, por outro. Em especial, a importância do diálogo com outras igrejas cristãs, com o judaísmo e com a cultura contemporânea.

Conte-nos sobre um dia típico de um monge hoje.

A vida do catolicismo é feita pelos ‘ingredientes’ da vida de todo homem e mulher. Primeiro de tudo o trabalho. Cada comunidade monástica vive de seu trabalho, compartilhando a vida de todos. Parece-me um aspecto muito bom. O trabalho nos lembra a solidariedade com todos e, principalmente, que ‘não somos melhores’, como nos lembra frequentemente Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose. A maior parte do dia é dedicada às várias ocupações que todo monge tem na comunidade. Depois, há a oração, que marca o dia, fundada principalmente na recitação dos Salmos. Depois, há os momentos comuns de fraternidade e compartilhamento.

A fórmula beneditina Ora et labora é bastante conhecida. Qual é o seu trabalho no mosteiro?

Eu trato de várias coisas. Primeiro, na comunidade, cuido da recepção dos convidados e da organização das propostas espirituais e culturais que a comunidade oferece todos os anos. Estou envolvido com o ensino do Instituto de Ciências Religiosas, como professor de Escrituras Sagradas e como vice-diretor. Também tenho vários encargos em nossa diocese de Arezzo. O monasticismo, embora com ritmos e formas de vida diferentes, sempre tentou dar sua contribuição também à Igreja local.

O senhor está otimista sobre o futuro da fé cristã?

Claro que sou otimista. Antes de tudo, há uma resposta de fé: a fé não está em nossas mãos, mas nas de Deus. Em segundo lugar, uma purificação de tantas superestruturas só pode ser um ‘bem’ para as Igrejas: um retorno ao Evangelho e à palavra do Senhor.

Qual é a função do mosteiro hoje?

A função do mosteiro continua sendo testemunhar o essencial para a vida de toda pessoa batizada. Somos uma ‘lembrança’ para todos que não devemos buscar vias ‘mundanas’ de consenso, mas viver a ‘perseverança’ da escuta e da comunhão - companheiros de viagem de todo homem e mulher do nosso tempo - para deixar espaço para Deus realizar a sua obra.

 

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