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Edição chinesa de revista jesuíta prova que Vaticano aposta tudo na aproximação à China

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18 Mai 2020

A China, em certo sentido, tornou-se o terceiro trilho da geopolítica, no sentido de que qualquer coisa que a toca automaticamente se torna controversa, desde os celulares (“Eles estão espionando?”) até o coronavírus (“Eles estão mentindo?”).

O comentário é de John L. Allen Jr., publicado em Crux, 17-05-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Assim, não deveria surpreender que mesmo um gesto aparentemente inocente – como o fato de a revista jesuíta La Civiltà Cattolica, que goza de um status vaticano semioficial, ter lançado uma nova edição em chinês no mês passado – levou a tensões mais amplas em torno da China, incluindo o seu histórico em relação aos direitos humanos e o seu papel no mundo.

A edição, que foi publicada no dia 20 de abril, estava em circulação há cerca de apenas uma semana quando um padre-blogueiro na China, chamado Shanren Shenfu, que faz parte da Igreja oficial, ou seja, a Igreja reconhecida pelo governo, lamentou que o Vaticano estava aconselhando a “tolerar o mal como algo bom”.

O comentário de Shenfu veio em resposta a um artigo escrito pelo padre jesuíta Federico Lombardi, ex-porta-voz do Papa Emérito Bento XVI, sobre a história das relações entre o Vaticano e a China, originalmente publicado pela Civiltà Cattolica no ano passado.

Entre outras coisas, Lombardi defendia um controverso “acordo provisório” assinado entre Roma e Pequim em 2018, que concedia ao governo chinês um papel na seleção de bispos do país.

“Se o significado e o espírito do acordo assinado no dia 22 de setembro de 2018 fossem entendidos correta e positivamente, o apoio e a comunhão dos fiéis católicos chineses e de todo o povo de Deus com o papa poderiam dar uma contribuição preciosa à continuação de uma jornada que já começou, produzindo um fruto cada vez mais sólido”, escreveu.

Shenfu rejeitou aquilo que Lombardi chamou de “apoio” dos católicos chineses ao Estado, observando que apenas alguns dias antes, no Domingo de Páscoa, funcionários do governo haviam arrancado uma cruz de uma igreja em Henan e que algo semelhante ocorreu em outras igrejas desde que o acordo foi assinado.

“Considerar e aceitar a remoção das cruzes como um evento cotidiano, portanto, parece ser a única grande contribuição que os fiéis católicos chineses e todo o povo de Deus podem dar para a continuação do acordo”, escreveu Shenfu sobre o artigo da Civiltà Cattolica, afirmando que isso equivale a dizer que “o carvão é branco” e definindo isso como uma “piada muito triste”.

O acordo do Vaticano com Pequim tem sido polêmico desde o início, em parte porque seus termos permanecem secretos – teoricamente, talvez, já que um “acordo provisório” não viola a proibição da Convenção de Viena sobre os tratados secretos – e, em parte, porque seus críticos acreditam que o Vaticano cedeu demais por um retorno relativamente pequeno.

Em uma recente entrevista à versão italiana da revista Wired, o padre jesuíta Antonio Spadaro, editor da Civiltà Cattolica e um dos confidentes mais próximos de Francisco, defendeu a decisão de lançar uma edição chinesa.

“Uma objeção que havia sido feita é de que tal escolha foi feita precisamente agora, no meio da pandemia, quando se elevam vozes discordantes e conflitantes, e há tensões muito fortes que também dizem respeito à China”, disse Spadaro.

“Eu diria, talvez, que era o pior momento e, portanto, o melhor momento”, afirmou. “Este é o momento em que os desafios devem ser aceitos e as pontes devem ser construídas.”

(Spadaro também observou com orgulho que a nova edição está disponível no WeChat, um aplicativo de mensagens altamente popular na China.)

Provavelmente, a principal constatação é de que, não importa o que as pessoas pensem, o Vaticano está avançando a todo o vapor em sua aproximação a Pequim, em que o prêmio final continuam sendo as relações diplomáticas completas, uma posição legal segura para a Igreja e parcerias no cenário global. Essa não é uma política que começou com o Papa Francisco, mas foi compartilhada por todos os pontífices desde a tomada comunista em 1949.

Quanto ao porquê de o Vaticano ser tão cobiçoso de uma relação com a China, e muitas vezes estar aparentemente disposto a reprimir as objeções e a abrir mão de muitas coisas, existem quatro fatores de longa data.

Primeiro, a China abriga um quinto da população humana total, e você não pode pretender ser uma força global ignorando 20% do globo. Além disso, a China desempenha um papel cada vez mais crucial nos assuntos globais, e a crença consagrada pelo tempo do Vaticano é de que é preciso construir pontes com as grandes potências para exercer uma influência humanitária no decurso dos eventos.

Segundo, o Vaticano é mais reticente em recuar em relação à China em parte por causa da história – a controvérsia dos Ritos Chineses, o legado das aventuras coloniais como as Guerras do Ópio, o Levante dos Boxers e assim por diante. Eles sabem que uma parte da população chinesa já considera o catolicismo como “ocidental” e os católicos como potencialmente desleais, e não querem alimentar esse viés. Como resultado, as autoridades vaticanas geralmente acham mais fácil criticar, digamos, um ministro italiano que fecha os portos do país aos botes dos migrantes do que um ministro chinês que autoriza a remoção das cruzes das igrejas.

Terceiro, a China, de certa forma, é a última vasta fronteira missionária restante. O mapa religioso da maior parte do mundo está bem definido – a Índia será majoritariamente hindu, a maioria norte-americana será cristã, a África será uma mistura entre Islã e cristianismo, e assim por diante. Somente na China é que se tem uma situação em que um bilhão de pessoas estão famintas espiritualmente após décadas de ateísmo imposto pelo Estado, e a identidade nacional não se baseia em nenhuma religião individual. Como resultado, o cálculo é de que levar Pequim a deixar de ver os católicos como uma ameaça poderia abrir possibilidades significativas para a difusão da fé.

Quarto, o Vaticano também vê a longa divisão na China entre uma Igreja “oficial” e uma “subterrânea” como prejudicial à saúde da Igreja e há muito aspira a curar a divisão. Pôr fim ao cisma sempre esteve no topo das listas de tarefas papais, e a China não é diferente.

Os críticos podem considerar tudo isso ingênuo, ou frágil, ou até ilusório, e sem dúvida eles podem ser sinceros ao dizer isso.

Nada disso, no entanto, parece impedir que o Vaticano se posicione não apenas no meio do caminho, mas também às vezes no seu próprio campo de defesa – até mesmo em espaços virtuais como o WeChat.

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