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Precisamos de uma “economia integral”

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06 Março 2020

E se uma “economia integral”, moldada pela visão cristã de uma “ecologia integral”, fosse a nossa prioridade na hora de votar? E se procurássemos seriamente pôr em prática a visão holística da criação de Deus que a Igreja ensina na Laudato si’?

A reflexão é do frei franciscano estadunidense Daniel P. Horan, professor assistente de Teologia Sistemática e Espiritualidade na Catholic Theological Union, em Chicago.

O artigo foi publicado em National Catholic Reporter, 04-03-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O papa Francisco tem pedido constantemente que a família humana adote uma “ecologia integral”, um modo de ver o mundo de modo novo e de entender que “tudo está interligado”. Tudo o que afeta o âmbito humano está intrinsecamente ligado ao mundo não humano e vice-versa.

A interdependência, a inter-relação e a inseparabilidade das nossas circunstâncias como parte de um todo maior e como membros da ampla família da criação de Deus há muito tempo são ignoradas ou negadas por muitos seres humanos, há séculos. E agora, em documentos como a Laudato si’, sobre o cuidado da casa comum, e a “Querida Amazônia”, o papa chamou a nossa atenção para a necessidade de uma conversão intelectual e moral rumo a uma ecologia mais integral que responda “tanto ao clamor da terra como ao clamor dos pobres”.

Mas o que devemos fazer quando as nossas perspectivas mudarem dessa maneira? Quando adotamos uma abordagem ecológica integral para entender o mundo e o nosso lugar na comunidade mais ampla da criação, o que vem depois?

Assim como seu antecessor pontifício São João XXIII, Francisco não deixou de enfatizar a necessidade de colocar em prática os princípios cristãos. De fato, o capítulo 5 da Laudato si’ está focado na promoção de “linhas de orientação e ação” que decorrem daquele que deveria ser o nosso renovado senso de interligação entre as esferas humana e não humana.

Eu acredito que uma ecologia integral tem pouco significado se não a traduzirmos em uma ação concreta, ou naquilo que poderíamos chamar de “economia integral”.

Tanto a ecologia quanto a economia compartilham uma raiz comum, que sinaliza o foco dos dois termos, que é a palavra grega “oikos”, que significa “casa”, “lar”. No caso da “ecologia”, temos a combinação etimológica de oikos com a palavra logos, que neste caso significa “estudo”, “fala sobre”, “entendimento” ou “razão”. Ecologia é a maneira pela qual estudamos ou falamos sobre “a nossa casa comum”.

No caso de “economia”, tem-se a união de oikos com nomos, que literalmente significa “lei” ou “regra”. Mas nomos vem de outra palavra grega, neimen, que significa “administração”, “supervisão” ou “distribuição”, e essas valências nos dão um sentido mais amplo do significado do termo.

Normalmente, a palavra “economia” se reduz ao mundo das transações financeiras, das políticas monetárias internacionais e da performance do mercado de ações. Mas o próprio termo aponta para uma visão mais abrangente. Ele se refere não apenas às normas e leis financeiras de uma determinada “casa”, “lar” ou sociedade, mas aponta para os princípios, fundamentos, pressupostos e políticas inerentes que estruturam essa sociedade.

Precisamos desesperadamente de outra forma de pensar sobre como estruturamos “a nossa casa comum”, e as lentes pelas quais ordenamos nossas escolhas e modelamos nossas políticas devem ser moldadas por uma ecologia integral. Como Francisco descreve na Laudato si’:

“Hoje, a análise dos problemas ambientais é inseparável da análise dos contextos humanos, familiares, laborais, urbanos, e da relação de cada pessoa consigo mesma, que gera um modo específico de se relacionar com os outros e com o meio ambiente. Há uma interação entre os ecossistemas e entre os diferentes mundos de referência social e, assim, se demonstra mais uma vez que ‘o todo é superior à parte’” [n. 141].

Às vezes, na Laudato si’, Francisco se refere ao âmbito da sociedade humana como a “ecologia social”, que descreve as relações intra-humanas que existem e estão ordenadas em vários níveis, da família nuclear às instituições internacionais. Tendo sempre em mente a inter-relação da humanidade com o restante da criação, o papa enfatiza: “Se tudo está relacionado, também o estado de saúde das instituições duma sociedade tem consequências no ambiente e na qualidade de vida humana” [n. 142].

No entanto, nem sempre existe uma visão clara e expressa de como é uma “ecologia social” na chave da “ecologia integral”.

Recentemente, pensar sobre essa questão me levou a retornar ao livro de 2005 da teóloga Kathryn Tanner, da Yale Divinity School, intitulado “Economy of Grace” [Economia da Graça]. Tanner faz uma afirmação que pode surpreender muitos autodenominados cristãos, mas que se alinha bem com o desafio do papa para que os cristãos adotem modos alternativos para pensar a sociedade e o mundo. Ela explica:

“Toda a história cristã é uma visão da economia, uma visão de um tipo de sistema para a produção e a circulação de bens, começando por Deus e se estendendo ao mundo, desde a criação até a redenção. Nesse modo de olhar para a história cristã, o cristianismo tem tanto a ver com questões econômicas quanto com um relato do modo como os preços são determinados pelas utilidades marginais.”

No cerne da tradição cristã, está uma visão de como devemos viver uns com os outros. A vida inteira, a morte e a ressurreição de Jesus de Nazaré nos fornecem o vislumbre mais forte de como Deus é. Além disso, Jesus modela para nós o modo de viver, como deve ser uma comunidade chamada por Deus e quem ela deve incluir (ou seja, todos e todas) e quais são as consequências da vida real ao se aceitar a missão de viver mais de acordo com o reino de Deus do que com outras formas de economia ou de estruturação social .

Tanner se refere a isso como uma “economia teológica”, mas eu acho que o argumento dela sobre a motivação e a orientação para estruturas econômicas moldadas por compromissos cristãos (que se parecem muito com o “socialismo” para muitas pessoas hoje em dia) está exatamente de acordo com a “economia integral” que eu estou me esforçando para conceber.

Assim como Tanner, que explora em seu estudo uma variedade de iterações de economias alternativas, eu não quero ser reducionista ao fazer uma afirmação excessivamente simples (e, em última análise, falsa) de que o cristianismo – seja considerado a partir do ponto de vista das Escrituras ou de algumas séries de articulações doutrinais – nos oferece um caminho claro para a construção de um sistema social, político ou financeiro como tal.

Em vez disso, eu acredito que o mais importante é retornar aos princípios que devem governar a nossa ordem social e moldar as estruturas da “nossa casa comum”.

Para tanto, eu volto à reiteração de Francisco sobre a importância da ecologia integral, entendida de modo mais amplo como o fato de aprender a ver que tudo está interligado, que somos criaturas interdependentes, que o que acontece na esfera de influência humana afeta direta e indiretamente a restante da criação, e assim por diante.

É essa visão do cristianismo, formada por um compromisso com a reciprocidade e a inclusão, que deve orientar as escolhas que fazemos, as leis que aprovamos, os compromissos que adotamos e a sociedade que queremos formar.

No contexto dos Estados Unidos, encontramo-nos em um momento importante de tomada de decisões, particularmente no que diz respeito ao tipo de princípios que queremos apoiar e aos líderes civis que elegemos para promulgá-los e protegê-los. Frequentemente, “a economia” é listada como uma prioridade para o voto de muitos cidadãos. No entanto, a maioria das pessoas está realmente falando apenas da sua própria segurança financeira e do seu futuro pessoal.

Mas e se uma “economia integral”, moldada pela visão cristã de uma “ecologia integral”, fosse a nossa prioridade na hora de votar? E se procurássemos seriamente pôr em prática a visão holística da criação de Deus que a Igreja ensina na Laudato si’?

Talvez, então, pudéssemos mudar o nosso foco dos resultados financeiros e das medidas de autopreservação para um modo de compartilhar “a nossa casa comum” que leve em consideração toda a criação, a partir da perspectiva cristã na definição das políticas e das práticas que governam a nossa sociedade.

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