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EUA punem militares envolvidos no massacre dos jesuítas em El Salvador

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02 Fevereiro 2020

Era o dia 16 de dezembro de 1989 quando seis homens foram arrastados em plena noite para fora das suas camas e fuzilados por um comando das Forças Armadas salvadorenhas no campus da UCA, a Universidade Centro-Americana da Companhia de Jesus, em San Salvador. Eram os anos em que, em El Salvador, travava-se a sangrenta guerra civil (1979-1992) entre o governo militar de direita do país e a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN), um grupo revolucionário de esquerda que se reformou como partido político e que hoje tem assento no Parlamento.

A reportagem é de Salvatore Cernuzio, publicada por La Stampa, 31-01-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Trinta anos após esse fato sangrento que abalou a opinião pública internacional, os Estados Unidos puniram 13 oficiais militares ainda em serviço e ex-militares, exilados salvadorenhos, reconhecendo a sua responsabilidade naquela brutal “execução extrajudicial”. A sanção, imposta nessa quarta-feira, 29 de janeiro, prevê restrições aos vistos. Em essência, veta que os militares e seus familiares mais próximos entrem nos Estados Unidos.

Portanto, um sopro tardio de justiça para o Pe. Ignacio Ellacuría, reitor da UCA, filósofo e teólogo, Ignacio Martín-Baró, Segundo Montes, Amando López, Joaquín López e López, Juan Ramón Moreno Pardo, vítimas de um ataque feroz que queria ser uma resposta ou, pior, um castigo pela grande ofensiva lançada alguns dias antes pelos grupos de esquerda, dos quais os jesuítas eram acusados de serem defensores.

Embora protagonistas ativos das negociações de paz e entre rebeldes e governo, os missionários em El Salvador (todos espanhóis, exceto um salvadorenho) foram apontados pela cúpula do governo como cúmplices da Frente de Libertação Nacional. Homens de diálogo, sempre atentos à realidade ao seu redor, o grupo estava engajado, pelo contrário, na conscientização coletiva e na formação dos estudantes para assumirem a responsabilidade social, cívica e política do país.

Em particular, os jesuítas da UCA denunciaram as atitudes violentas de ambas as partes e desejavam o nascimento de uma terceira força que trouxesse uma paz duradoura para o país, inervado de pobreza e injustiças.

O seu compromisso com a mediação terminou com a morte violenta pelas mãos dos militares do Batalhão Atlacatl, treinados por conselheiros dos Estados Unidos, na época defensores do Executivo salvadorenho. Eles – como testemunham os documentos da Comissão da Verdade formada em El Salvador em 1992 – receberam uma ordem direta para executar de modo exemplar “conhecidos elementos subversivos” na universidade, considerada como “refúgio para comunistas”, mas sem deixar testemunhas.

No ataque, realizado no centro de pastoral da universidade, além dos sacerdotes, foram mortas a cozinheira e governanta Elba Ramos e sua filha de 16 anos, Celina. Os soldados maquiaram a operação como um ataque dos rebeldes, deixando mensagens e provas no local para envolver a Frente de Libertação.

Durante anos, a tragédia terminou no limbo. O processo contra os “autores intelectuais” do crime se interrompeu no ano 2000, e o caso foi arquivado. Vinte e oito anos depois – e pouco mais de um ano depois de ter sido declarada inconstitucional a lei que anistiava os crimes cometidos antes de janeiro de 1992, o ano dos acordos de paz com os guerrilheiros – as autoridades da UCA tentaram reabrir o caso, entrando com uma solicitação junto ao Tribunal Terceiro de Paz de San Salvador, a fim de apresentar provas documentais, testemunhos e perícias pertinentes para confirmar e levar em frente a ação legal contra aqueles que planejaram e ordenaram o assassinato.

A verdade surgiu lentamente ao longo do tempo. Em 2009, uma série de documentos do serviço secreto dos Estados Unidos, arquivados na Corte Nacional espanhola, também confirmavam que o Departamento de Estado dos EUA, a CIA e os serviços secretos espanhóis, o ex-Cesid, haviam recebido informações de que o Pe. Ellacuría e seus companheiros estavam em perigo e que o Exército salvadorenho planejava um ataque contra eles.

Em uma declaração no dia 29 de janeiro passado, Mike Pompeo, secretário de Estado estadunidense, disse ter “informações confiáveis” sobre o fato de que militares atualmente em serviço e aposentados estavam direta ou indiretamente envolvidos em “uma grave violação dos direitos humanos ou em uma significativa corrupção”, ou seja, “no planejamento e no cumprimento das execuções extrajudiciais” dos jesuítas.

“Os Estados Unidos apoiam a responsabilização, a reconciliação e os esforços de paz em El Salvador”, disse Pompeo. “Apreciamos a nossa contínua relação de trabalho com as Forças Armadas salvadorenhas, mas continuaremos usando todos os instrumentos e as autoridades disponíveis, conforme apropriado, para enfrentar as violações e os abusos dos direitos humanos em todo o mundo. Não importa quando ocorreram ou quem os perpetrou.”

“As ações de hoje – afirma a declaração do secretário de Estado estadunidense – sublinham o nosso apoio aos direitos humanos e o nosso compromisso em promover a responsabilização dos culpados e a encorajar a reconciliação e uma paz justa e duradoura.”

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