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Na tempestade de Bento XVI e o livro sobre celibato, ‘É como foi’

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16 Janeiro 2020

Uma declaração tem sido atribuída a um papa idoso, doente e cada vez mais isolado, e que está alimentando uma das polêmicas mais estridentes na Igreja. Ela desencadeou uma tempestade, com muitos duvidando de que o religioso a tenha, de fato, dito, ou questionando o que ele quis dizer exatamente e se realmente sabia das finalidades que teria aquilo que escreveu.

Alarmado pela possibilidade de um embaraço maior, o principal assessor deste papa tenta distanciar o seu chefe da controvérsia criada, mas outros funcionários trazem versões alternativas aos eventos. Estes parecem mais interessados em marcar pontos numa corrida política do que em estabelecer a verdade e, no final, nós, meros observadores, acabamos completamente incertos sobre aquilo em que acreditar.

O comentário é de John L. Allen Jr., publicado por Crux, 15-01-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Com a ressalva de que se trata de um papa emérito, não um papa reinante, esta é a descrição da balbúrdia atual que tem havido em torno de Bento XVI e um novo livro sobre o celibato sacerdotal. Na verdade, é um resumo da tempestade que rompeu em 2003/2004 em torno do suposto endosso de São João Paulo II ao filme de Mel Gibson “A Paixão de Cristo”, manifesta na famosa frase: “É como foi”.

Para os que não lembram, ou que não prestaram atenção em primeiro lugar, “A Paixão de Cristo” foi sensação quando saiu em 2004. Imediatamente o filme dividiu a opinião entre os católicos, com uns considerando o filme uma representação emocionante do sofrimento e da morte de Cristo, e outros considerando-o excessivamente violento e explicitamente antissemita.

Enquanto acontecia este debate, ficou-se sabendo que uma exibição privada do filme fora organizada para João Paulo II, que se deu em duas noites para acomodar o foco reduzido e os níveis de energia do papa adoecido.

Depois, reportagens na imprensa disseram que João Paulo havia emitido uma linha epigramática ao acabar de assistir ao filme: “É como foi”. A sugestão era de que o filme constituía uma representação fiel da narrativa evangélica, tendo sido imediatamente usada pelos produtores e promotores como um endosso papal.

A ideia de que João Paulo II teria dado o seu aval a um filme tão polêmico gerou, de imediato, uma reação negativa, que fez com que o seu secretário pessoal, na época Dom Stanislaw Dziwisz, publicasse uma nota afirmando essencialmente que o papa não havia dito tal coisa. Por sua vez, essa declaração levou outros no Vaticano, incluindo o porta-voz papal Joaquim Navarro-Valls, a emitir os seus próprios “esclarecimentos” que muito pouco esclareceram e, no final, não ficou completamente claro o que o papa havia dito, se é que ele realmente falou algo.

Nesse meio tempo, o que parecia bastante claro era que as pessoas que se opunham ao filme não queriam que o papa tivesse falado algo de bom a respeito, enquanto as pessoas que gostaram da representação estavam determinadas a dizer que, sim, ele havia se manifestado a respeito. Dessa forma, em ambos os casos a questão pouco tinha a ver com a realidade. Ela tinha mais a ver com as aparências.

Honestamente, ninguém saiu deste episódio com uma boa impressão. Pulamos dezesseis anos para frente e aqui estamos.

Mais uma vez, uma polêmica marca o noticiário católico, dessa vez em torno do celibato clerical e da decisão do Papa Francisco de aceitar a recomendação do Sínodo dos Bispos para a Amazônia de permitir padres casados em uma dada região limitada para que a Igreja melhor sirva as comunidades rurais isoladas.

Mais uma vez, um papa é percebido como tomando uma posição em um dos lados deste debate, só que nesse caso um papa emérito, na forma de um livro originalmente anunciado como escrito por dois autores – Bento XVI e o Cardeal Robert Sarah –, intitulado “Das profundezas dos nossos corações”.

Mais uma vez, levantaram-se dúvidas sobre se o papa em questão de fato sabia do livro, quando o soube e se tinha em mente a finalidade que deram àquilo que escreveu.

Mais uma vez, o secretário do papa (o arcebispo alemão Georg Gänswein) tentou distanciar seu superior da polêmica criada.

Mais uma vez, outros (neste caso, principalmente Sarah) insistem que o papa estava plenamente informado e, mais uma vez, a maioria das pessoas comuns estão confusas sobre o que realmente se passou.

Mais uma vez, muitas das pessoas neste debate – dessa vez, a maior parte delas se manifestando nas redes sociais – parecem apenas superficialmente interessadas nos fatos, estando mais empenhadas em mostrar que o outro lado está errado.

Finalmente, mais uma vez o passo óbvio e simples – ir perguntar ao papa em questão o que ele quis dizer, abertamente e para o mundo inteiro ouvir – é algo que ninguém parece particularmente inclinado a fazer.

Poderíamos, claro, considerar isso tudo como uma situação de pouca relevância. Assim como o caso do filme de Mel Gibson não deixaria de fazer sucesso pelo que disse ou não João Paulo II, é bem provável que aquilo que Francisco venha a decidir a respeito dos padres casados não dependa de o Papa Bento XVI ter tido ciência ou não do livro.

No entanto, há três questões subsequentes sobre as quais vale a pena refletir.

Primeiro, esta situação não ajuda a edificar a credibilidade da Igreja, visto que deixa a impressão de uma busca pelo poder, de lutas internas e manipulação cínica. Isso não só é um problema para Bento, Sarah e demais, mas para todos os que precisam representar a Igreja, em todos os contextos e níveis.

Segundo, essa situação lembra que a instituição de um “papa emérito” continua inteiramente nova na vida da Igreja, e que pode haver a necessidade de uma maior reflexão entre os canonistas, teólogos e outros em torno do papel e das funções de um papa aposentado, dado que esta provavelmente não é a última vez que veremos um tal cenário.

Terceiro, essa situação também parece exigir um exame de consciência entre os que se engajam no debate público sobre a Igreja. Verdade seja dita: vivemos uma era extremamente partidária e na qual parece não haver muitas recompensas para a paciência e a prudência. No entanto, parafraseando o filme “O homem que não vendeu sua alma”: “Por que, Richard, de nada serve ao homem doar sua alma ao mundo inteiro... senão para ter seguidores no Twitter?”

 

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