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Por que Tagle é o novo “herói papal” do Oriente

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10 Dezembro 2019

Espera-se que Tagle seja capaz de reunir as habilidades necessárias para lidar com a brutal política da Cúria Romana.

A reportagem é de Christopher Lamb, publicada em The Tablet, 09-12-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Com uma única nomeação, o papa Francisco realizou uma das ações mais significativas de seu pontificado.

A escolha papal do cardeal Luis Antonio Tagle para liderar a Congregação para a Evangelização dos Povos é uma decisão ousada que visa a solidificar o seu legado de colocar a Igreja em um estado permanente de missão, com os olhos fixos no Oriente.

O cardeal Tagle, 62 anos, carismático arcebispo de Manila, uma extensa arquidiocese das Filipinas, assumirá o cargo do escritório de 400 anos da Cúria Romana que tem a responsabilidade por grande parte do trabalho da Igreja na África, na Ásia e na Oceania.

Com sede perto da Escadaria Espanhola em Roma, grandes recursos e poder para nomear bispos, o dicastério conhecido como “Propaganda Fide” é uma espécie de império. O prefeito é conhecido como o “Papa Rosso” (o “Papa Vermelho”).

Mas por que essa nomeação é importante? Aqui estão três chaves para entender o significado da decisão de Francisco.

A primeira é que ela cimenta o cardeal Tagle como “papável”, um forte candidato a suceder um papa que completará 83 anos no fim deste mês. Conhecido como o “Francisco asiático”, o prelado filipino é apaixonado pela agenda deste pontificado, levantando-se pelos migrantes e refugiados e tentando implementar o Evangelho dos Pobres em seu papel de presidente da Cáritas, o órgão responsável pela caridade da Igreja.

Comunicador apaixonado, o cardeal Tagle já apresentou programas de televisão de uma hora nas Filipinas sobre a Bíblia e questões de fé. Ele é humilde e alegre, e frequentemente chora ao falar sobre o sofrimento das pessoas com quem se encontrou ao longo do seu ministério. Com a “graça das lágrimas”, Tagle é capaz de se conectar com as pessoas.

O cardeal também é um estudioso do Concílio Vaticano II, ocorrido entre 1962 e 1965, tendo estudado para o seu doutorado sobre uma história do Concílio com o padre Joseph Komonchak, na Universidade Católica dos EUA, em Washington. Afinal, é o Vaticano II que este papa diz que está tentando implementar.

Assim como Francisco, o prelado filipino é um “forasteiro” romano que nunca estudou ou trabalhou na Cidade Eterna até agora. A decisão de dar a ele um dos maiores empregos de Roma é uma forma de testar a coragem do cardeal antes de um futuro conclave.

Uma das reservas que alguns têm sobre a candidatura do cardeal Tagle é se ele é forte e experiente o suficiente para lidar com a brutal política da Cúria Romana. Trabalhar na Propaganda Fide será uma chance de ver como ele se sairá.

A segunda chave é que a nomeação coloca Roma em uma sólida pegada missionária e faz parte da reforma em curso promovida pelo papa no Vaticano. A Congregação liderada pelo cardeal Tagle supervisiona a Igreja do futuro, na qual o rebanho está crescendo rapidamente. Ela também deve se tornar um “superdicastério” para a evangelização na reestruturação da Cúria Romana que o papa está prestes a anunciar. As versões preliminares da nova constituição apostólica de Francisco para a Cúria indicam que a Propaganda Fide se fundirá com o Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.

O cardeal Tagle está a caminho de ocupar o segundo cargo mais importante em Roma, enquanto seu dicastério procura implementar o desejo de Francisco de que a Cúria Romana esteja a serviço da evangelização.

Mas isso requer uma nova mentalidade. Roma não pode mais ver a si mesma e à Europa como o centro do cristianismo. Ela é encarregada de servir às Igrejas missionárias em crescimento. A Propaganda Fide, argumentam alguns em Roma, tem sido uma das mais lentas a adotar essa visão e a adotar as reformas do Concílio Vaticano II, que procuraram dar voz às Igrejas e aos bispos locais.

Tagle substitui o cardeal Fernando Filoni, 73 anos, que está no comando desde 2011 e agora se torna grão-mestre da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém (o atual grão-mestre, cardeal Edwin O’Brien, completou 80 anos, a idade da aposentadoria). O cardeal Filoni é um diplomata de carreira que demonstrou uma coragem notável quando, como embaixador papal no Iraque, permaneceu em Bagdá enquanto as bombas caíam durante a guerra de 2003. Mas ele também é uma parte firme da velha guarda da Cúria, um microgerente que, segundo fontes, tem sido resistente à reforma.

Francisco não vê a evangelização agindo por meio de decretos de cima para baixo, mas sim por meio de uma Igreja que acende as chamas da fé nas periferias. A Cúria tem a tarefa de coordenar e compartilhar a experiência da Igreja global. A escolha de um cardeal das Filipinas, estudioso do Vaticano II, para liderar o dicastério para a evangelização do Vaticano tenta colocar essa visão em realidade.

A terceira chave para entender o significado da nomeação de Tagle é o que ela significa para a mudança do olhar da Igreja rumo à Ásia.

O cardeal, que explicou à The Tablet em 2017 que seu avô materno era chinês, é o segundo asiático a ocupar o seu novo cargo. O primeiro foi o cardeal Ivan Dias, da Índia, que atuou de 2006 a 2011.

Francisco está focando grande parte do seu trabalho missionário na Ásia, o continente onde vivem dois terços da população mundial e que ele visitou quatro vezes. No mês passado, o papa viajou para a Tailândia e o Japão, e se espera que ele faça outra viagem para a Ásia no ano que vem. O papa acredita que o futuro da Igreja repousa na semeadura das sementes do evangelho no Oriente.

Enquanto isso, os países asiáticos estão cada vez mais fornecendo candidatos para papéis de liderança global na Igreja. No início deste ano, a ordem dominicana escolheu o Pe. Gerard Timoner, das Filipinas, como seu novo líder, o primeiro da Ásia em toda a história.

“Está se tornando cada vez mais realidade que as origens dos superiores e das superioras gerais são de continentes não europeus e não ocidentais. E essa é uma boa notícia que nos deixa felizes”, disse o papa em “A força de uma vocação”, um livro-entrevista com o padre claretiano espanhol Fernando Prado, cuja ordem é liderada por um superior geral indiano. “Com o passar do tempo, essa mudança de rosto da Igreja está cada vez mais visível, fruto da sua história e da maravilha da evangelização.”

Francisco argumentou que o “claro fenômeno de uma ‘deseuropeização’ da Igreja” está começando a “dar frutos em fortes Igrejas locais”.

Ele explicou: “A Índia é um exemplo disso, também com a sua própria teologia concreta. Na Ásia, vemos o início de um forte pensamento teológico. As Filipinas também são um exemplo claro de como isso vai acontecer”.

Durante a missa do dia 3 de dezembro, o papa falou sobre como o Espírito age através de pequenas ações. Ele celebrou essa missa no dia da festa de São Francisco Xavier, o grande missionário jesuíta que levou o Evangelho ao Extremo Oriente.

Com uma única nomeação, o papa jesuíta está buscando seguir o exemplo dos seus coirmãos anteriores, que acreditavam que, tendo a coragem de dar pequenos passos, grandes coisas poderiam ser alcançadas.

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