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A “proposta de mediação” é uma “confissão de incompreensão”. Três professores e o integralismo “mesquinho” (AL 304)

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06 Setembro 2019

"Essa abordagem rígida e integralista deve ser rapidamente superada. A mediação é, portanto, uma falsa mediação e, em vez disso, manifesta uma verdadeira incompreensão da virada necessário. Uma incompreensão que, como tal, parece-me totalmente incompatível com o novo design ao qual o Instituto foi justamente aberto e orientado por aqueles que hoje o guiam com sabedoria e o orientam com renovada prudência".

A opinião é do teólogo italiano Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma, do Instituto Teológico Marchigiano, em Ancona, e do Instituto de Liturgia Pastoral da Abadia de Santa Justina, em Pádua. O artigo foi publicado por Come Se Non, 05-09-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Com uma carta de 27 de agosto, endereçada ao Grão-Chanceler Paglia e ao Reitor Sequeri do Instituto João Paulo II, 3 professores (Granados, Kampowski e Perez-Soba) propõem aquela que chamam de "proposta de mediação", mas que, para dizer a verdade, apenas parece como prova de uma incompreensão radical da tradição eclesial e de sua capacidade de caminhar, de evoluir, de melhorar, apesar das inevitáveis resistências. O cerne da proposta é o seguinte, que reproduzo na íntegra:

"Uma solução mais afinada com a natureza da teologia católica implicaria - e é a nossa proposta - que, em vez de eliminar a cátedra, uma nova seja criada, para que haja duas cátedras de teologia moral geral, cujo diálogo expresse a relação entre o antigo e o novo, próprio de toda verdadeira continuidade da doutrina. De acordo com nossa proposta, haveria uma cátedra de moral fundamental, que o Instituto já teve, e outra cátedra de 'teologia moral do acompanhamento', que poderia refletir sobre a proposta pastoral de Amoris Laetitia de poder conduzir o sujeito de hoje a uma vida segundo o Evangelho".

Essa formulação, em sua desconcertante ingenuidade, aponta todos os problemas sobre os quais tenta tomar providências para a necessária reestruturação do IGP2. Vou lista-los abaixo, fazendo quase a exegese do texto:

a) a "natureza da teologia católica", que os 3 professores acreditam que podem proteger melhor do que a Igreja, do que o Papa, do que o Chanceler e o Reitor impediria qualquer "mudança de paradigma". Portanto, na opinião deles, mesmo que algo novo possa surgir, deve deixar inalterado o que havia antes. Assim, de uma maneira a-histórica, assumem o mesmo vício que encontramos, tal e qual, naqueles (poucos) teólogos que consideram que seja "católico" (verdadeiramente católico) que o Novus Ordo deixe inalterado o Vetus Ordo, e que também aos estudantes se deveriam ensinar tanto um como o outro juntos.

Assim, no campo matrimonial, nos dizem os 3 professores, podemos até ensinar as coisas pastorais da AL, mas deixemos em pé todo aquele arcabouço antigo, que nem sequer consegue conceber que a AL tome a palavra! É a solução que Giuseppe Siri desejaria em 1951, sobre a "nova" Vigília da Páscoa: podem até mesmo introduzir a vigília noturna, dizia ele, mas nos deixem celebrar ainda a vigília ao meio-dia! Essa não é a tradição, mas a morte da tradição. Eles sabiam disso perfeitamente em 1951 e nós deveríamos talvez esquecê-lo? Os 3 professores gostariam de nos impelir a um erro tão grande?

b) Representação curiosa da continuidade da doutrina. Fala-se o novo, mas o antigo continua a ser repetido, o que impede ao novo ter uma verdadeira legitimidade. Isso na AL é chamado de "apertis verbis" e os 3 professores deveriam sabê-lo. Se você deixar armada a estrutura da "lei objetiva" como único critério de juízo sobre os sujeitos, você é "pusilli animi", você é "mesquinho" (AL 304). Aquela proposta dos 3 professores não é continuidade doutrinária, mas é paralisia da tradição. Talvez garanta a sobrevivência de uma cátedra, mas faz isso às custas do caminho eclesial e do amadurecimento dos estudantes. O ideal de estudantes esquizofrênicos, que não podem fazer sínteses porque bombardeados por mensagens contraditórias, não pode ser o destino perigoso que deriva da falta de atualização de 3 professores obstinados.

c) O "monstro" que os 3 professores gostariam de recomendar como solução também conhece uma formulação bastante curiosa. Acrescenta ao lado da cátedra de "teologia moral fundamental" uma cadeira da "teologia moral do acompanhamento". Aqui a nomenclatura trai a grave incompreensão. De acordo com a Amoris Laetitia, você não pode "fazer moral de escritório" e, paralelamente, estar "na rua". O único acesso à verdade fundamental da família, do casamento, ocorre através do acompanhamento. É esse o ponto que, metodológica e epistemologicamente, permanece completamente cego na proposta apresentada com muita ingenuidade científica. Parece dizer: vocês querem falar sobre outra coisa, fiquem à vontade, mas deixe-nos o nosso brinquedo exatamente como antes. Isso é contrário ao serviço da teologia, que nunca pode ser autorreferencial. A teologia nunca é "por si", mas "para o outro".

d) Por trás de tudo isso, há, afinal, a reproposição de um modelo de autoridade eclesial, reduzido à repetição do passado. É a ideia que os 3 professores expressaram em mil variações depois de abril de 2016: como um disco quebrado, eles repetiram que tudo já está contido na Familiaris Consortio, após a qual só pode haver algumas notas não científicas. Os nossos 3 professores olham apenas para o passado, mas sem visão histórica e com interesse cultural extremamente baixo. Isso é ruim para o casamento e a família. É por isso podem conceber o "novum" apenas como um apêndice "prático" de uma estrutura teórica integralista, fundamentalista e rígida, adquirida e ensinada uma vez por todas. É isso que, desde seus primeiros números, a Amoris Laetitia solicita que seja rapidamente superado.

Acredito que a mediação proposta, assim como foi formulada, nos permite entender bem as razões daquela "mudança de paradigma" que intervém na Igreja como uma bênção. Permitindo à teologia católica do casamento recuperar aquele terreno originário em que dialoga estruturalmente com a história civil e com a cultura comum, sem que um "teólogo fundamentalista" possa pretender estar fora de uma e de outra, com base em noções que, na verdade, já não provêm mais nem da teologia nem da moral, mas de uma concepção decadente e idealizada do direito canônico, que estava presente desde a raiz do Instituto, na pretensão apodítica do pensamento de Carlo Caffarra. Essa abordagem rígida e integralista deve ser rapidamente superada. A mediação é, portanto, uma falsa mediação e, em vez disso, manifesta uma verdadeira incompreensão da virada necessário. Uma incompreensão que, como tal, parece-me totalmente incompatível com o novo design ao qual o Instituto foi justamente aberto e orientado por aqueles que hoje o guiam com sabedoria e o orientam com renovada prudência.

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