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16 Março 2019

A intervenção do prof. Klaus Müller na Reunião Anual da Faculdade Teológica da Itália Setentrional, sobre "subtextos escatológico-apocalíptico na antropologia política contemporânea", tocou em duas questões cruciais da corrosão epocal do universalismo inscrito no escatológico cristão.

Por um lado, o transumanismo apresenta-se essencialmente como escatologia totalmente realizada na pura imanência, prospectando a agora quase superação da morte humana.

Por outro lado, temos as várias declinações da intransigentismo católico (desde meados de 1800 até hoje) segundo o qual a imutabilidade absoluta da Igreja, uma espécie de apocalíptica realizada na história por um punhado de eleitos, é apresentada em função estritamente política, completamente estranha e desinteressada na fé; para afirmar/impor como justo destino, uma ordem autoritária e iliberal do governo da coexistência humana.

O artigo é de Marcello Neri, padre e teólogo italiano, professor da Universidade de Flensburg, na Alemanha, publicado por Settimana News, 07-03-2049. A tradução é de Luisa Rabolini.

"Não é novidade que grande parte da filosofia política moderna e contemporânea seja atravessada por razões escatológico-apocalípticas. No plano da práxe, a política norte-americana nas eleições presidenciais de cunho republicano constitui um caso emblemático. Desde a época de Ronald Reagan até a atual era trumpista; que, para dizer a verdade, constitui uma versão ridícula e vulgar (e, justamente por isso, mais perigosa) do elemento escatológico-apocalíptico".

Virgínia-Baviera: o novo pacto transatlântico

Mas não se trata apenas de um fenômeno ligado ao viés excepcional do caso estadunidense. Muito pelo contrário.

Há uma vertente especificamente europeia, que hoje se encontra naturalmente com aquela estadunidense - superando, assim, não só a diferença fundamental entre o Velho e o Novo Continente, mas também a recíproca suspeita de não estar à altura da tarefa elitista solicitada pela urgência da hora presente. O cowboy transloucado e a dama decadente fazem novas alianças, às quais se atrelam um rastro de cardeais convictos de possuir a verdade certeira da Igreja.

Três figuras-chave modernas identificadas por Müller: Louis de Bonald (1754-1840), Joseph de Maistre (1753-1821) e Juan Donoso Cortés (1809-1853) - dois franceses e um espanhol. Dois países que flertaram perigosamente em sua história com o fascínio da ditadura, não sem o apoio das classes católicas e clericais. Para de Bonald, os "faróis-guia da sociedade são autoridades religiosas, os nobres que possuem as propriedades e cidadãos que trabalham. A Igreja Católica certifica-se de que entre essas constelações ternárias permaneça um equilíbrio".

Central, “pela força propulsora que teve no desenvolvimento do paradigma restaurativo, é a figura de Joseph de Maistre. Ele é caracterizado pela intransigência religiosa sem paralelo, o que o leva a ter uma visão dicotômica da realidade (preto e branco), sem qualquer nuance. Tal dualismo se reflete em sua visão da história, que para de Maistre nada mais é do que a realização temporal dos planos de Deus através de uma luta contínua entre o Todo-Poderoso e o diabo".

O grande Opositor

Nessa batalha, Deus acaba coincidindo com a Igreja católica (ou melhor, com a pessoa / corpo do papa) e o diabo com a época moderna e seus direitos fundamentais. Isso não deveria ser esquecido, especialmente hoje na época do Papa Francisco. Se as inteligências secular e liberal, mesmo dentro da Igreja, ruminassem pelo menos um mínimo de teologia, ou algumas reminiscências históricas, não seriam tão arrogantes diante da afirmação de Francisco de que a pedofilia clerical é obra do diabo.

Com isso, Bergoglio não quer de maneira alguma eliminar a responsabilidade e a culpa, nem espiritualizar o crime sofrido pelas vítimas dos abusos. É o corpo do sacerdote o portador da violência, e é o corpo da Igreja que não foi capaz de reconhecer, julgar e reparar esse crime. Quando Francisco chama em causa o diabo, inverte exatamente o paradigma antimoderno que caracterizou a Igreja católica até sua eleição. O inimigo / opositor de Deus não é mais sociedade, não está mais lá fora no mundo emancipado, mas dentro da própria instituição eclesial - personificando-se malignamente nela.

A astúcia iliberal

Com Cortés a intransigência católica atinge o seu ápice moderno, "convicto de que a salvação da ordem social como parte do plano divino seja digna literalmente de qualquer preço; e deva, portanto, ser conquistada mesmo à custa da renúncia à liberdade ou, dito de outra forma, à custa da ditadura. E só pode ser uma ditadura vida de cima, ou seja, teocrático-eclesial”.

O homem não era um exaltado, mas tinha "uma grande capacidade de trazer à luz do dia as fraquezas do moderno sistema atual" de inspiração liberal. Jogando nelas, podia apresentar a reversão e o cancelamento das liberdades e das dignidades reconhecidas como válidas para todos, como algo justificável e justificado. Dessa mesma astúcia vai se alimentando o espírito liberal do nosso tempo, enfeitiçando as forças conservadoras e reacionárias na Igreja, em nome de uma restauração dos valores que, no entanto, nada mais é que uma cortina de fumaça.

Através de Carl Schmitt chegamos aos nossos dias, à “nova direita” arcaica e pagã. A atração que exerce sobre toda uma classe eclesiástica e católica é mais que um dado de realidade, assim como o é a ingenuidade com que se entrega inteiramente às suas mãos. Assim, colocando em ação uma economia eletiva e sacrificial.

"Ao coração do cristianismo pertence a convicção de não ser arbitrariamente expostos aos humores dos deuses [...], sua certeza é viver ao abrigo de Deus, que é amor, de viver livres da necessidade de sacrifício, de poder viver por gratuidade, indo ao encontro de uma realização imperdível que vale para todo homem – para os ‘144.000’ de que fala o Apocalipse (7.4-8); ou seja, doze vezes doze mil, que representam os redimidos vindos de todas as tribos de Israel, ou seja, simbolicamente de todas as línguas e nações.

A apocalíptica dos atuais expoentes ‘da direita’, no entanto, contesta justamente esse universalismo da escatologia cristã". Ela é basicamente ateia, como a massa de adeptos católicos que votam nela. A classe neoconservadora católica, empenhada como agente de uma guerra feroz contra o Papa Francisco, aquele que afirma querer preservar a pureza da Igreja em nome de Deus, acaba por se descobrir dramaticamente ateia.

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