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MAB alerta autoridades sobre possível contaminação com lama no Rio São Francisco

Pescadores e embarcações no Povoado de Marrecas, margens do São Francisco. | Foto: Chico Ferreira / Flickr

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29 Janeiro 2019

Caso haja a contaminação do Velho Chico milhões de pessoas sofreriam com abastecimento de água contaminada pelos rejeitos de minério.

A reportagem é publicada por Movimento Atingido por Barragens - MAB, 28-01-2019.

A preocupação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) após o novo crime cometido pela empresa Vale, criminosa reincidente, no município de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, é muito grande. A dimensão deste crime pode prejudicar milhões de pessoas e que estão há quilômetros de Brumadinho. 

Segundo as informações disponíveis, ainda bastante desencontradas, a quantidade de rejeito de minério derramada pela barragem seria menor do que no caso do crime de Mariana, em 2015. No entanto, as consequências socioambientais são de extrema gravidade. O MAB lamenta as vítimas fatais e a destruição gerada pela empresa. E faz o alerta para mais uma preocupação: a chegada da lama no Rio São Francisco, o “Velho Chico”. 

Este rio, conhecido como o Rio da Integração Nacional, é um dos mais importantes do Brasil, percorre cinco estados, sendo eles Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Na sua bacia estão 521 municípios. Grande parte do seu percurso se encontra no semiárido nordestino, o que o converte na principal fonte de água para uma grande parte da população. 

“Na bacia do Rio Doce, o crime da Samarco (Vale/BHP), em Mariana, deixou cerca de um milhão de pessoas sem água para beber e, até hoje, vários municípios sofrem com a falta de abastecimento, e dependem exclusivamente da assistência de carros pipa. Em algumas cidades, a população está ingerindo a água do rio Doce, que está contaminada com rejeitos da barragem de Fundão”, relata Andréia Neiva, militante do MAB na Bahia. 

Neiva ainda alerta que se a lama da Barragem da Mina de Córrego do Feijão chegue ao rio São Francisco, por meio de seu afluente, o rio Paraopeba, já contaminado, poderá causar catástrofe.  “Uma situação como essa seria uma calamidade para o nordeste, uma região que historicamente sofre com a falta de água e depende quase exclusivamente do rio São Francisco”, comenta preocupada. 

Embora a lama que saiu de Brumadinho não está tão líquida, quanto estava na barragem em Mariana, e a quantidade seja menor, os riscos de contaminação do São Francisco existem. O rio Paraopeba tem a extensão de 510 quilômetros e deságua próximo a represa de Três Marias, administrada pela Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais). Segundo as autoridades e a avaliação da Agência Nacional de Águas (ANA), seria possível evitar a contaminação do Velho Chico antes, fechando as comportas da Usina Hidroelétrica Retiro Baixo, que fica a 220 quilômetros do local do rompimento.

O rompimento da barragem do Fundão gerou para a Bacia do Rio Doce a morte de mais de 11 toneladas de peixes, colocou diversas espécies em ameaça de extinção, comprometeu a produção animal e o fluxo migratório, impossibilitou a dessedentação animal, interferiu na dinâmica dos recursos hídricos em áreas de preservação permanente, impactando fauna e flora e áreas marítimas.

“Após o rompimento de Fundão a ONU e o IGAM fizeram análise na água do Rio Doce e os níveis de metais pesados e tóxicos, como arsênio, chumbo, mercúrio, etc encontrados, estavam acima dos níveis permitidos por órgãos de controle, não queremos que o Velho Chico sofra o mesmo destino, um rio de lama sem vida”, lamenta Moisés Borges do MAB.

Mesmo que nas condições atuais se espera que o impacto ambiental seja menor que no Rio Doce. Segundo especialistas consultados pelo MAB, o risco é iminente que os contaminantes cheguem ao rio São Francisco. Uma necessidade real de alerta. O MAB, na sua vocação de luta popular e de proteção da vida das comunidades e da natureza, faz um apelo às autoridades estaduais de Minas Gerais e da Bahia para que se tomem rapidamente as providências necessárias para evitar mais esta tragédia, que pode ser muito cara ao povo mineiro, nordestino e, por tanto, ao Brasil.

O MAB se coloca à disposição para contribuir neste processo e continuará monitorando de perto os desdobramentos deste crime da Vale, prestando todo o nosso apoio e solidariedade às vítimas.

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