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O espírito do cristianismo, segundo Joseph Moingt

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21 Janeiro 2019

Em L’Esprit du christianisme [O Espírito do cristianismo] (Ed. Temps présent), o teólogo jesuíta Joseph Moingt prolonga sua reflexão sobre a fé cristã diante da incredulidade e da dúvida, levantando interrogações sobre alguns dogmas cristãos.

A reportagem é de Élodie Maurot, publicada em La Croix, 17-02-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O teólogo Joseph Moingt tem hoje 103 anos e, pela primeira vez, escreve usando a primeira pessoa do singular. E isso é essencial para a compreensão desse livro, que ele apresenta como seu último trabalho, em que continua e aprofunda o projeto em que trabalha há diversas décadas: repensar a fé cristã na situação atual, de declínio e de risco de desaparecimento que ela enfrenta hoje, para lhe dar novamente um futuro.

O jesuíta dedicou a sua vida à compreensão da fé cristã como professor no Institut Catholique de Paris e no Centro Sèvres, como diretor da revista Recherche de Sciences Religieuses (RSR) e, há 30 anos, como autor do sumas teológicas essenciais (L’Homme qui venait de Dieu, Dieu qui vient à l’homme...).

Se, nessa obra, ele usa um tom mais pessoal, é porque ele está ciente de que esse livro é mais audacioso, até mais “arriscado” do que os anteriores, no esforço de conciliar a fé e a razão.

A obra teológica de Joseph Moingt é marcada por uma constante: a recusa de contornar os obstáculos que a inteligência encontra no ato de crer, escorregando para o irracional ou cedendo a um senso do “mistério” inatural.

A sua honestidade intelectual é total, porque ele assume, em si mesmo em primeiro lugar, a questão da incredulidade e do desafio que representa a perda de sentido da fé.

A importância que ele atribui à razão humana não é uma concessão ao racionalismo. É um testemunho dado ao Deus de Jesus Cristo que nunca humilha o ser humano que criou à sua imagem. É tendo em mente essa ideia de fundo que é apropriado enfrentar essa obra em que o autor espera tentar “expressar o essencial da minha fé e da minha vida religiosa em uma linguagem plenamente acessível à minha razão natural”.

Para responder a uma profunda crise em que a Igreja é interpelada sobre a “questão da própria verdade”, Joseph Moingt busca os “odres novos” que poderão levar a fé ao amanhã. Para fazer isso, o teólogo recorre às fontes da tradição apostólica, meditando essencialmente São Paulo e São João para reencontrar “o espírito do cristianismo” e libertá-lo dos resíduos religiosos com os quais se revestiu na virada do século III, para enfrentar a grave crise gnóstica. Virada que o levou a adotar uma teologia do sacrifício e da redenção, uma Igreja hierárquica e um “corpo de padres”, um culto e um ritualismo que o autor julga como alheio às fontes escriturais que ele privilegia e que quer nos fazer ouvir.

Essa leitura delineia claramente um antes e um depois, uma ruptura clara na qual historiadores e teólogos terão assunto para debater. No entanto, distinguindo a pregação apostólica da tradição da Igreja que a sucede, Joseph Moingt tem o cuidado de não opô-las. Em sua opinião, esta última conservou “o essencial” da pregação apostólica. Ele também escreve que ela o “encobriu”, mas “não ao ponto de apagá-la”. De modo que o teólogo se considera “fundamentado para pensar que (lhe) será possível denunciar e corrigir as lacunas do seu discurso em relação à sua fonte apostólica, referindo-se à própria fé”.

“Denunciar e corrigir as lacunas”: Joseph Moingt faz isso revisitando vigorosamente os principais dogmas da fé (Encarnação, Trindade, Salvação...) sem se preocupar, em primeiro lugar, com a ortodoxia.

Ele interroga as heranças religiosas, mitológicas e filosóficas que contêm, em busca de um sentido universalmente compartilhado da salvação cristã. Certas afirmações podem ser criticadas ou julgadas como temerárias.

Advertimos o leitor católico: cada um de nós encontrará nestas páginas uma ou muitas razões para se sentir interpelado, deslocado e/ou chocado. Então, será possível discutir essa obra, criticá-la, corrigi-la, prolongá-la, mas seria um erra estigmatizá-la ou ignorá-la, porque poucos teólogos permitem entender tão claramente a voz daquele Deus que “tanto amou o mundo” (João 3, 16).

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