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França. Os coletes amarelos não se abrandam

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07 Dezembro 2018

O Executivo francês não encontrou ainda a receita para abrandá-los, para que nesse final de semana a capital Paris escape da hostilidade dos injustiçados sociais. O macronismo começou a cambalear quando o chefe do Estado estava na Argentina.

O artigo é de Eduardo Febbro, publicado por Página/12, 06-12-2018. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

A França sempre tem muitas coisas para nos ensinar. Esse país inconformado se arruma de uma ou outra forma, para marcar um sentido que havia se diluído. A revolta dos coletes amarelos tirou do túmulo retórico dos chamados populismos, dos nacionalismos, das xenofobias oportunistas, da defunta esquerda e social-democracia e dos cantos enfurecidos da globalização, a mais radical e irrenunciável das aspirações humanas: a igualdade.

Há duas semanas, um punhado de esquecidos pelo sistema, cuja existência quase ninguém no poder havia se inteirado, irrompeu para derrotar a petulância das elites e da desigualdade como programa de governo. Era preciso ver as expressões aturdidas dos periodistas dos canais de informação para se dar conta de que, para eles, algo relativo a ordem gaulesa estava ocorrendo. Não entendiam quem eram e de onde vinham essas pessoas que rompiam a ordem consensual por uns alguns centavos a mais aplicados no preço do diesel. Ainda mais, essas pessoas não eram de esquerda, nem anarquistas, nem fascistas (fachos), não pertenciam a nenhum sindicato, não eram operários, nem desempregados, nem terroristas islâmicos, nem imigrantes clandestinos, nem sequer eram racistas que se manifestavam contra os estrangeiros. Eram brancos, falavam meio rude, e no alto de todos os cumes, repudiavam a nobre causa ecológica do aumento.

De onde saíram? São daqui? Pareciam se perguntar com seus olhares perdidos e seus especialista e ministros convidados. Haviam saído do povoado oculto para quebrar a lógica que o chefe de Estado aplicou quando esvaziou o imposto às grandes fortunas e presenteou aos milionários 5 bilhões de euros. Para alguns pediam para pagar mais caro o combustível que usavam para trabalhar, para outros deixavam seus carros de luxo, seus cavalos, seus iates, suas joias, seus lucros obtidos mediante a especulação financeira e seu patrimônio imobiliário livre de todo imposto. A França dos subúrbios, a das cidades pequenas, a França rural tinha que pagar para cuidar de um planeta corroído pelas indústrias. Disseram que não. Não à desigualdade fiscal, não à injustiça social, não à ficção de um sistema que vende tecnologia e felicidade digital enquanto uma ampla maioria se revolta com a fome e as privações.

“Não foi um movimento social, mas sim um levantamento social”, escreveu o economista Frederic Lordon. Segue em pé e o Executivo não encontrou ainda a receita para abrandá-los para que esse fim de semana Paris escape da hostilidade dos injustiçados sociais. O tempo premia e o país palpita denso. Macron ampliou inclusive a suspensão dos aumentos do combustível, do gás e da eletricidade a todo o ano de 2019 e não somente aos seus primeiros seis meses. O macronismo começou a cambalear quando o chefe de Estado se encontrava na Argentina, na cúpula do G-20. Em Buenos Aires, Macron elogiou a globalização enquanto que na França seu povo estava firmando sua ata de morte política. Seu povo serrou o globo. Os coletes amarelos fizeram voar em pedaços o requintado conto de fadas segundo o qual haveria um mundo bom, o globalizado, e outro mal e em retrocesso, o nacionalismo e o regionalismo.

A dualidade global (moderno) e nacional (atrasado) trouxe uma evidência central: ainda que estejam abundantemente manipulados pelos populistas profissionais, o nacionalismo, o regionalismo são uma resposta à bizarra racionalidade da globalização. Isso disseram os coletes amarelos a Macron: a União Europeia, o Euro, o Banco Central Europeu, o FMI e todos os demais irmãos, tios e sobrinhos da globalização não nos dão de comer. Sem likes na telinha. Com isso, também apareceu o vergonhoso analfabetismo dos meios, no qual, na Argentina, supera a velocidade da luz e os mistérios compactos da escuridão. Na Argentina se qualifica certos meios de imprensa como “meios dominantes”. Na França, a expressão é mais justa e conotada (pela Segunda Guerra Mundial): “meios colaboracionistas”. Na realidade, não dominam nada. Somente colaboram com aquilo que os domina. Em troca de algumas moedas pisoteiam e mentem em uma irmandade indestrutível entre ignorância e oportunismo.

Os coletes amarelos tiraram as máscaras desses meios que enchem o espaço com o vazio astronômico de seus cérebros. A cara limpa, se viu que eram similares ao sistema: uma miragem, uma mentira impressionante e astuta. A França regional, a dos queijos e vinhos, das baguettes, dos tratores e dos campos feito quadros se cruzou com violência no caminho da fratura e da marcha triunfal do liberalismo. Macron não inventou essa fratura. Somente foi o último soldado de um clero perverso.

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