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“Anti-marxista” indicado por Olavo de Carvalho será ministro da Educação

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23 Novembro 2018

Ricardo Velez Rodriguez disse, em seu blog, ter sido indicado por filósofo ultraconservador. Acadêmico é professor emérito da escola de elite do Exército. Anúncio foi feito por Bolsonaro em sua conta de Twitter.

A reportagem é de Felipe Betim e Carla Jiménez, publicada por El País, 23-11-2018.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou que o Ministério da Educação de seu Governo será comandado por Ricardo Vélez Rodríguez, professor da elite do Exército e da Universidade Federal de Juiz de Fora. O anúncio de Vélez, indicado pelo filósofo ultraconservador Olavo de Carvalho e crítico da "ideologia marxista" na educação, foi feito pelo Twitter e encerrou um dia de polêmicas e prospecções públicas em torno de outros nomes para a pasta.

Num termômetro da centralidade do posto na base de apoio da gestão Bolsonaro, primeiro foi descartado a indicação do moderado Mozart Neves Ramos, ex-reitor da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), que acabou vetado pela bancada evangélica, que preferia, por sua vez, o procurador da República Guilherme Schelb. Depois, foi a vez do próprio Schelb, ruidoso combatente contra o ensino de gênero nas escolas, perder a vez. O procurador chegou a ser recebido por Bolsonaro nesta quinta em Brasília, mas seria vencido à noite pelo professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército.

Rodríguez disse ter sido recomendado para o cargo de ministro da Educação no dia 7 de novembro, conforme escreveu em seu blog. Nesse dia, publicou um texto intitulado Um roteiro para o MEC, no qual diz que a proliferação de leis e regulamentos tornou os brasileiros “reféns de um sistema de ensino alheio às suas vidas e afinado com a tentativa de impor, à sociedade, uma doutrinação de índole cientificista e enquistada na ideologia marxista”. Isso levaria, segundo ele, a “invenções deletérias em matéria pedagógica como a educação de gênero, a dialética do 'nós contra eles", tudo destinado a desmontar os valores da sociedade, "no que tange à preservação da vida, da família, da religião, da cidadania, em soma, do patriotismo".

O discurso é afinado com a pregação de Bolsonaro e do Escola Sem Partido, defendido pelo presidente eleito e aliados, que inclui, além da ideia de que é preciso combater o "esquerdismo" na educação, a demonização da discussão de gênero nas escolas. Esses temas, que já afetam a rotina nas instituições de ensino e provocam um temor de uma caça às bruxas, foram bandeiras de destaque do ultradireitista durante a campanha tornando o Ministério da Educação uma trincheira estratégica de seu futuro Governo.

O tema não sairá da agenda tão cedo. Um projeto do Escola sem Partido tramita na Câmara e um julgamento sobre o tema no Supremo Tribunal Federal, ainda neste mês, deve colocar fogo de vez neste debate. O projeto tem entre seus críticos um apoiador de Bolsonaro. Olavo de Carvalho, fiador de Vélez segundo o próprio futuro ministro em seu blog, tem, ressalvas sobre a proposta.

Um máquina enorme nas mãos

Segundo Bolsonaro, o futuro ministro da Educação tem “ampla experiência docente e gestora”. Alguns especialistas na área, consultados pelo EL PAÍS, preferiram, porém, não se manifestar por não terem referências sobre Vélez. Já Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais- CEIPE-FGV, fez sua leitura a partir do currículo do indicado. Costin avalia que falta experiência em gestão de políticas educacionais ao novo integrante da equipe do presidente eleito. “Bolsonaro prometeu um perfil técnico para o cargo, mas Vélez não entende de administração de políticas de educação. Pelo currículo dele, ele é um intelectual”, observa. “Lógico que ele pode aprender”, completa ela.

Costin lembra que o orçamento do MEC é um dos maiores do Governo e exige competência de gestão. “De orçamento público, de execução financeira, para transferir dinheiro para Estados e municípios”, diz. Ela lamentou o fato de Mozart ter sido preterido para o cargo, uma das raras unanimidades na comunidade acadêmica, segundo ela. Vélez, por sua vez, poderia trazer um olhar novo, pondera. “Mas o fato de não ser tão conhecido da comunidade educacional já mostra que é alguém pouco afeito a esse mundo.”

Vélez é autor de dezenas de títulos, entre eles "A Grande Mentira. Lula e o Patrimonialismo Petista", lançado em 2015. "O professor explica como o PT conseguiu potencializar as raízes da violência, que já estavam presentes na formação do nosso Estado patrimonialista", diz a descrição disponível na página da Amazon. Em seu blog, o professor defende ainda uma política que retome “as sadias propostas dos educadores da geração de Anísio Teixeira, que enxergavam o sistema de ensino básico e fundamental como um serviço a ser oferecido pelos municípios, que iriam, aos poucos, formulando as leis que tornariam exequíveis as funções docentes.” Teixeira, advogado baiano nascido em 1900, que se especializou em educação, é considerado o idealizador das grandes mudanças para o ensino no Brasil no século 20. Para o educador, a escola deveria formar homens livres em vez de homens dóceis; preparar para um futuro incerto em vez de transmitir um passado claro; e ensinar a viver com mais inteligência e mais tolerância.

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