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Declaração de voto por Haddad-Manuela. Artigo de Leonardo Boff

Foto: Ricardo Stuckert

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27 Outubro 2018

"A maior crise da humanidade, maior que a econômica, política, cultural e moral, já o dizia Betinho e o repete a todo momento o Papa Francisco, é a falta de sensibilidade dos seres humanos para com outros seres humanos. Essa sensibilidade de Fernando Haddad foi demonstrada quando era Ministro da Educação e depois como prefeito de São Paulo, com as políticas sociais e educacionais por todos reconhecidas", escreve  Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor.

Segundo ele, "meu voto é por Fernando Haddad e Manuela D'Ávila, que terão como primeira missão reconciliar o país e resgatar a sensibilidade mínima – os direitos de oração – para exercer um governo que seja, no dizer de Gandhi, um gesto amoroso para com o povo e o cuidado da coisa comum".

Eis o artigo.

Venho da Teologia da Libertação que tem como eixo fundamental a opção pelos pobres, contra a pobreza e a favor da justiça social e da libertação. No espectro político brasileiro, não vejo nenhum partido senão o PT, que deu tanta centralidade aos pobres e às minorias políticas que são, na verdade, maiorias numéricas como negros(as), indígenas, quilombolas, os socialmente discriminados por sua condição sexual e outros.

Andando pelos interiores e nos grupos populares pobres — em função de meu trabalho — ouvi muitas vezes da boca deles: Lula foi o único que pensou em nós e nos deu chances de sair da fome e da miséria. Eis aqui a minha principal razão para votar na chapa Fernando Haddad e na vice Manuela D'Ávila, por levar avante esse projeto social verdadeiramente messiânico: atender ao faminto, garantir que não morra antes do tempo, fazer justiça aos oprimidos e aos feitos invisíveis.

Critica-se que o PT foi corrupto. Não o PT como um todo, mas lideranças importantes do alto escalão de seu Governo. A corrupção atravessou todos os partidos, com exceção de alguns. Outros partidos até mais do que o PT se corromperam.. Isso deve ser reconhecido e quando identificada essa corrupção, especialmente a serviço do enriquecimento pessoal, deve ser severamente punida. Mas façamos justiça à verdade dos fatos: a maxi-corrupção que perpassa toda nossa história e que continua até hoje é a sonegação fiscal. Do ano passado para cá, sob Temer até o dia 09 de agosto de 2018, foram sonegados diretamente ou por isenção fiscal por empresas e bancos, cerca de 450 bilhões de Reais, os dados são dos Procuradores da Fazenda Nacional.

O que isso significa? Que toda a corrupção na Petrobrás e nas grandes empresas, foi de cerca de 40 bilhões de Reais, vale dizer por tanto, 10% da corrupção da Petrobrás e das grandes empresas. Isso não justifica a corrupção havida, mas nos faz entender a desproporção absurda entre uma corrupção naturalizada e outra para financiar, principalmente, campanhas eleitorais.  Ambas fazem mal ao país e retiram recursos àquilo que melhoraria a vida do povo.

Uma pesquisa conduzida pelo Senador Paim, feita com os recursos técnicos do próprio Senado, chegou à mesma conclusão. Caso esta dívida fosse cobrada, não se precisaria fazer a reforma da previdência, nem estabelecer um teto de custos para a saúde e a educação. O juiz Sérgio Moro, tão zeloso em combater a corrupção, por que não corre atrás deste tipo de corrupção maior, detectável e altamente negadora do bem-comum?

Entre muitos outros argumentos aduzo em favor de Haddad-Manuela, somente um, no caso de Haddad: trata-se de um homem sensível ao sofrimento humano, competente administrador, com excelente formação acadêmica, doutor em filosofia (viva Platão que queria um filosofo como chefe do Estado), formado em direito e economia. Soube abaixar-se ao nível do povo, para escutar o grito do oprimido e fazer políticas que os fizessem deixar de gritar. Sensibilidade semelhante vale também para a vice Manuela D'Ávila, trabalhando com os mais pobres de Porto Alegre.

A maior crise da humanidade, maior que a econômica, política, cultural e moral, já o dizia Betinho e o repete a todo momento o Papa Francisco, é a falta de sensibilidade dos seres humanos para com outros seres humanos. Essa sensibilidade de Fernando Haddad foi demonstrada quando era Ministro da Educação e depois como prefeito de São Paulo, com as políticas sociais e educacionais por todos reconhecidas.

Gravemente insensível mostrou-se o candidato Jair Bolsonaro com este, entre outros tantos exemplos. Quando a mulheres que, entre lágrimas, buscavam restos, pelo menos de alguns ossos de seus entes queridos assassinados ou desaparecidos, disse Bolsoraro: “Quem procura ossos é o cachorro”. Além de ser uma inominável ofensa a estas pessoas, mostrou o seu nível de falta de sensibilidade e da mais profunda desumanidade..

Por estas e outras razões, meu voto é por Fernando Haddad e Manuela D'Ávila, que terão como primeira missão reconciliar o país e resgatar a sensibilidade mínima – os direitos de oração – para exercer um governo que seja, no dizer de Gandhi, um gesto amoroso para com o povo e o cuidado da coisa comum.

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