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Eleições 2018: 'Início de autocrítica' do PT por Haddad pode ter chegado tarde demais, diz Ruy Fausto

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23 Outubro 2018

O candidato do PT, Fernando Haddad, está aquém de seu potencial desempenho na campanha por amarras impostas pelo Partido dos Trabalhadores e pela maneira como a candidatura se consolidou, inicialmente com a aposta na equivalência "Haddad é Lula", na expectativa de promover a transferência de votos do padrinho político.

A reportagem é de Júlia Dias Carneiro, publicada por BBC Brasil, 22-10-2018.

Essa é a opinião do filósofo Ruy Fausto, professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP) e estudioso da esquerda contemporânea. "O partido cultivou até o limite a ideia de que um é o outro. Isso acabou saindo pela culatra", diz. Para Fausto, "Haddad tem que ser Haddad. Tem que aparecer como ele mesmo, e não um duplo do Lula".

Pensador ligado à esquerda, mas forte crítico do PT, o filósofo foi um dos primeiros a sugerir o nome do ex-ministro de Educação do governo Lula para a Presidência como uma aposta de renovação para o partido, aventando uma candidatura independente ou a formação de uma chapa com Ciro Gomes. Do primeiro turno para cá, ele vê mudanças positivas no estilo de Haddad - como momentos de autocrítica à gestão petista feitas ao longo da última semana e o fim das visitas regulares a Lula, seu padrinho político, na prisão em Curitiba.

Mas mesmo a maneira como essa mudança foi anunciada reforça uma relação de dependência em relação a Lula, critica - com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, tendo anunciado que "o próprio Lula" determinou que o candidato não deveria mais visitá-lo e se concentrasse na campanha. "As mudanças talvez tenham vindo tarde demais, e a maneira pela qual essa virada se efetuou não foi a melhor", considera Fausto.

Autor de livros como Caminhos da Esquerda - Elementos para uma Reconstrução (Companhia das Letras, 2017) e o O Ciclo do Totalitarismo (Perspectiva, 2017), Ruy Fausto é defensor de políticas de esquerda, mas crítico dos caminhos tomados pelo PT desde as denúncias do Mensalão, há mais de 10 anos.

"Mas o PT não é nem inocente, nem o demônio nacional em nome do qual tudo pode ser feito. Até mesmo aliança com a extrema-direita", afirma. Em sua opinião, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) representa um populismo "ultra-reacionário" e sua vitória teria efeitos "terríveis" para o país.

"Hoje, a situação é extremamente grave. Só um 'sobressalto' muito grande, como dizem os franceses, poderia reverter o resultado. E teria de vir de um grande movimento popular, para além do que se dispõe a fazer a direção oficial da campanha", considera Fausto, doutor em Filosofia pela Universidade Paris 1.

Impeachment e Lava Jato

Haddad só foi abraçado como plano B do PT após sucessivas negativas do ex-governador baiano Jaques Wagner - eleito senador pela Bahia e que assumiu a coordenação da campanha presidencial após o primeiro turno.

Nessa segunda etapa da campanha, o candidato petista buscou compor alianças com outros partidos e chapas, mas as tentativas falharam.

Fausto lamenta que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tenha "fechado a porta" e qualifica de "incidente desagradável" os duros ataques feitos por Cid Gomes, irmão de Ciro (PDT), ao PT na semana passada, em um comício no Ceará.

Para ele, lideranças de centro e de centro-direita têm "enorme responsabilidade" pelo avanço de Bolsonaro no pleito presidencial. Isso porque, a seu ver, teriam sido coniventes com abusos em dois momentos que desembocaram na situação atual: o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que teve na dianteira figuras envolvidas em denúncias de corrupção, como Eduardo Cunha (MDB) e Aécio Neves (PSDB); e o que chama de "degenerescência" da Lava Jato, processo investigativo que considera enviesado.

"A necessária denúncia judicial da alta corrupção veio acompanhada, praticamente desde o início, de um segundo 'jogo', este partidário, e visando indiscutivelmente a golpear a esquerda", considera. "Juízes, mesmo os mais altos, participaram ou apoiaram esse jogo de alguma forma", afirma, referindo-se à atuação do juiz Sérgio Moro e a sentenças que considera infundadas.

"Por mais que se deva condenar o PT pelos inúmeros erros que praticou, as consequências foram trágicas. Abriu-se a caixa de Pandora. De lá saíram os monstros da velha tradição conservadora brasileira, e hoje estamos onde estamos", considera.

O processo contribuiu para desarmar a esquerda e demonizar o PT, afirma.

Onda mundial conservadora chega a 'continente não afetado'

Na última semana, Haddad admitiu erros nos anos de gestão petista. Afirmou que faltou controle interno nas estatais, e que diretores ficaram "soltos" para cometer corrupção e enriquecer.

Para Fausto, "esse início de autocrítica" foi positivo, mas seria preciso ir mais longe para ter impacto positivo sobre a campanha e conter a taxa de rejeição do eleitorado, que aumentou ao longo da campanha e superou a de Bolsonaro.

"Ele teria que admitir que no governo do PT houve sim corrupção, e se apresentar como herdeiro do lado bom, e não do lado ruim. Houve promiscuidade entre o governo e o poder econômico. É melhor que ele diga. Mas o partido não quer que ele diga, porque quer alimentar o mito do Lula", considera o filósofo.

A dianteira de Bolsonaro no primeiro turno e as vitórias que conquistou no Legislativo sinalizam, para Fausto, a chegada da onda de direita global que vem se manifestando em países como Hungria, Polônia, Alemanha, França e os Estados Unidos de Donald Trump.

Para o professor emérito da USP, a vitória do deputado significaria a entrada do país - e da América do Sul - no eixo composto por governos e partidos de direita que crescem nesses países, dos quais Bolsonaro vem se aproximando.

"Esses movimentos existem em escala mundial, mas isso (uma eleição de Bolsonaro) representaria a sua entrada em um continente que ainda não foi afetado", afirma Fausto.

Para ele, tratam-se de movimentos populistas contrários a movimentos identitários, como o feminismo e a luta por direitos LGBT, e ambientalismo, ao qual se opõem. "São movimentos suicidas, que podem nos levar a uma tragédia planetária, ignorando o avanço do aquecimento global", avalia Fausto.

Brasil longe da Venezuela

O filósofo acredita que a proximidade entre PT e Venezuela seguem prejudicando a imagem de Haddad, que deveria sinalizar uma ruptura clara com a antiga aliança Lula-Hugo Chávez, que ainda reverbera nos posicionamentos internos do partido.

"Quando a Gleisi Hoffmann defende Nicolás Maduro (presidente da Venezuela), é um desastre para a campanha. É uma arma na mão da direita. Alimenta a ideia de que o Brasil vai virar uma Venezuela. Não tem o menor risco de isso acontecer com o Haddad", opina.

Para Fausto, a eleição está dividida entre duas ilusões sobre a corrupção: um lado, do PT, querendo negar que a cometeu; e outro, de Bolsonaro, construindo a campanha em cima do combate à corrupção e "a tudo isso que está aí".

"É preciso desmistificar a ideia de que a corrupção é tudo. Corrupção é um problema, mas não é tudo. Alguns monstros da história, como Hitler, Mussolini, não foram corruptos", argumenta.

Fausto afirma que o discurso de que "é preciso mudar", propagado pelo candidato Jair Bolsonaro, não apresenta uma solução.

"É importante lembrar que pode se mudar para melhor ou para pior. Sempre se pode mudar para piorar."

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