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Como controlar um mundo cada vez mais fora de controle, superando o medo. Artigo de Michele Dau

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08 Agosto 2018

“Os historiadores, os sociólogos, os psicólogos e os psiquiatras nos dizem que o medo sempre foi companheiro do ser humano, mesmo que, ao longo do tempo, tenha sido gerado por fenômenos diferentes e determinou reações novas. Mesmo o tempo atual, especialmente no mundo ocidental, parece ser caracterizado por temores profundos que dizem respeito às pessoas individuais e, mais ainda, às coletividades sociais nos países individuais.”

A opinião é do arquiteto, sociólogo e economista italiano Michele Dau, cofundador da Comunidade de Santo Egídio e da Cáritas, em artigo publicado por L’Osservatore Romano, 07-08-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O mundo ocidental de hoje é largamente atravessado pelo medo. Temor de perder tudo o que se conseguiu, terror do Islã e dos povos muçulmanos, medo dos estrangeiros que vêm em massa. É como se as sociedades mais antigas e mais desenvolvidas do planeta tivessem perdido a consciência, a força necessária para continuar o seu caminho.

Os historiadores, os sociólogos, os psicólogos e os psiquiatras nos dizem que o medo sempre foi companheiro do ser humano, mesmo que, ao longo do tempo, tenha sido gerado por fenômenos diferentes e determinou reações novas. É claro que o modo de viver o medo também é muito diferente entre o Ocidente e o Oriente.

As crônicas recentes sugerem o fato das crianças tailandesas que desceram nas grutas mais profundas e escuras com o seu treinador de futebol, com o objetivo de potencializar os seus vínculos, o seu senso de grupo e de equipe. Para enfrentar melhor o temor dos adversários no campo de jogo, ou mesmo mais simplesmente o esforço e o sacrifício que o esporte agonístico requer. A água que entrou nos túneis subterrâneos em grande quantidade, por causa das chuvas das monções, forçou-os a permanecer nas profundezas das vísceras da terra sem comida, sem luz, sem relações com o mundo. Em um silêncio sem fim e sem qualquer perspectiva. Muito provavelmente, assim, estreitaram de modo indissolúvel os seus laços existenciais, refletiram sobre as suas vidas, rezaram com o seu jovem mestre, educador de espírito além de esporte.

Graças à mobilização mundial de profissionais e tecnologias, finalmente saíram, passando através de águas lamacentas e assustadoras: é como se tivessem nascido para uma nova vida. Depois dos primeiros cuidados, apareceram cheios de alegria e logo se dirigiram a um mosteiro budista para um período de meditação e de oração.

Se não fosse uma história verdadeira, poderia quase parecer uma fábula cheia de significados existenciais e morais. Mesmo para aquelas áreas do mundo que parecem quase ter esgotado as próprias capacidades de autocontrole racional, de autoconsciência coletiva de espírito de sacrifício por um novo projeto comum.

Na história das civilizações humanas, outras vezes houve períodos dominados pelo sentimento do medo. Pelas mais diversas razões e nos contextos geográficos e sociais mais heterogêneos. Mesmo o tempo atual, especialmente no mundo ocidental, parece ser caracterizado por temores profundos que dizem respeito às pessoas individuais e, mais ainda, às coletividades sociais nos países individuais.

Assim, surgiu novamente a tensão para construir novos muros, para fechar todas as portas, para cortar todas as pontes, mesmo as de simples barcos. Não há uma racionalidade naquilo que acontece, uma correspondência objetiva entre os fenômenos que se manifestam e os temores que se desencadeiam como consequência direta. Nem mesmo os primeiros sinais de retomada que se expressaram nos últimos anos conseguem riscar esse reflexo de susto generalizado, de alerta social, de medo.

É um debate confuso e gritado, em que o medo atravessa incrivelmente tanto as comunidades sociais quanto as classes dominantes, em uma espécie de corrida comunicativa e midiática evidentemente fora de controle. Talvez uma maior consciência da história da qual viemos e um confronto sadio cada vez menos evitável com civilizações diferentes e hoje menos distantes poderiam ajudar a recolocar o medo na sua justa dimensão e fazer com que prevaleça a razão, realmente indispensável para imaginar e construir um novo e mais amplo desenvolvimento social e humano.

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