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Lições de compaixão no resgate da caverna na Tailândia

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17 Julho 2018

Uma vertente cultural tailandesa mais profunda percorreu a história, a contrapartida da ênfase no indivíduo competitivo do Ocidente e no universo dos negócios no mundo todo.

O artigo é de Andrew Hamilton, editor da Eureka Street, publicado por La Croix internacional, 14-07-2018. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Eis o artigo. 

Foi difícil não se emocionar, incentivar e impressionar com a situação e o resgate dos meninos isolados na caverna do norte da Tailândia. Pessoas ao redor do mundo reagiram à juventude dos meninos e ao perigo que enfrentaram e à generosidade e habilidade de quem resgatou.

Fiquei emocionado porque o que eu presenciei sendo feito pelos meninos na Tailândia era tão diferente do que aparecia na mídia adulta: executivos e corretores de seguros lucram impondo a pobreza aos seus clientes; evidências de comportamento antiético e extorsivos em tantas empresas que parecia que uma Comissão Real em quase qualquer seção de comportamento empresarial geraria resultados semelhantes.

Além disso, os ratos fogem de acordos internacionais e convenções diplomáticas e de qualquer coisa que não tenha como base o interesse próprio e as negociações humilhantes e raivosas características da vida pública.

Tudo isso fez com que parecesse que a visão neoliberal de bem-estar humano como competição por riqueza sem regulamentação, que se resume a levar os pobres e mulheres indígenas em luto a fazer seguros funerários indesejados, tinha capturado a mente e o coração do mundo inteiro.

Observados com certa distância, os acontecimentos no norte da Tailândia mostraram que não era assim. Revelaram uma resposta humana madura ao infortúnio e uma cultura sofisticada. A notícia de que os meninos haviam se perdido na caverna gerou preocupação e atenção em toda a Tailândia.

Os rapazes eram filhos de todos. Surgiram voluntários de todas as partes da Tailândia, oferecendo seu trabalho e seus dons para as pessoas que poderiam salvá-los.

Voluntários internacionais também ofereceram seus serviços e foram recebidos pelas habilidades que tinham, formando uma equipe internacional que trabalhou em cooperação e incansavelmente, colocando a vida em risco. Isso demonstrou uma sociedade que trabalha com eficácia por compaixão.

Os coordenadores tailandeses do resgate também salientaram as relações coletivas sobre os interesses individuais.

Mantiveram a mídia informada da situação e do que estava sendo feito todos os dias, mas mantiveram longe da caverna, dos mergulhadores e das crianças. Eles não informaram aos pais que seu filho tinha sido resgatado até que fosse garantida a segurança de todos, unindo-os em apoio mútuo.

Depois, permitiram que os pais cumprimentassem os filhos através de um vidro. Também mantiveram as crianças resgatadas juntas no hospital, para que continuassem apoiando uma à outra depois da provação por que passaram, sem a intrusão da mídia.

Foram coisas que puderam ser vistas claramente. Uma vertente cultural tailandesa mais profunda percorreu a história, a contrapartida da ênfase no indivíduo competitivo do Ocidente e no universo dos negócios no mundo todo.

Sua força pode ser mensurada quando pensamos sobre como os rapazes aparentemente surgiram sem ferimentos depois de passar mais de uma semana juntos numa caverna escura, sem luz, com muito pouca comida, sem o apoio da família e sem saber se alguém saberia onde estavam ou se seriam encontrados vivos.

São coisas de pesadelo e isolamento. Ainda assim, eles parecem ter se unido pela experiência, e não ficado isolados.

Sua resiliência fala de uma forte cultura budista, na qual os rapazes se acostumaram a lugar, encontraram significado em contribuir para o bem-estar dos outros e não dos próprios e tiraram força de práticas meditativas que colocaram a situação perigosa dentro de um amplo horizonte humano.

Tiveram sorte pelo treinador que tinham. Ele encarnava o melhor de sua cultura, abrindo mão de comer para mantê-los alimentados, ensinou meditação e era conhecido por eles como 'irmão' — ou seja, tanto alguém que faz parte do grupo como alguém em quem se inspiravam.

Foi característico dele pedir desculpas aos pais pelo sofrimento que causado pela excursão à caverna na primeira mensagem e pedir para que fosse o último a ser resgatado. Ele pensava nos outros de forma consistente.

Essa cultura da compaixão e do coletivo baseada no respeito também foi demonstrada no tratamento do resgate e nos cuidados dos meninos após o salvamento. E falou mais profundamente a quem observava de longe.

Eventos como estes são epifanias que iluminam e dão esperança em tempos de escuridão. Depois, é possível que a mídia e indivíduos competitivos verão a possibilidade de fazer dinheiro a partir da experiência dele e dos rapazes.

Vão tentar seduzir os meninos e suas famílias a deixarem sua própria cultura e depois vão descartá-los. Esperamos que o exemplo e os valores do admirável treinador convença os Wild Boars e suas famílias a não sacrificarem sua cultura.

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