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Racismo, preconceito e Islã: explicar não é justificar. Entrevista com Tahar Ben Jelloun

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21 Fevereiro 2017

“Donald Trump construiu o seu sucesso sobre o ódio, o racismo e o preconceito. À estupidez devemos rebater com o conhecimento.” Escritor e ensaísta marroquino, Tahar Ben Jelloun vive na França, mas a sua segunda casa certamente é a Itália. Nestes dias, ele está apresentando o seu novo livro, recebido do outro lado dos Alpes com grande sucesso, Il terrorismo spiegato ai nostri figli [O terrorismo explicado aos nossos filhos] (Ed. La Nave di Teseo, 179 páginas), em que ele repassa as recentes origens do Isis, as culpas dos políticos e condena com firmeza a violência.

A reportagem é de Francesco Musolino, publicada no jornal Il Messaggero, 16-02-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Dirigido às jovens gerações e construído em forma de diálogo, retomando o esquema de “O racismo explicado à minha filha” (Ed. Via Lettera), que vendeu mais de dois milhões de cópias em todo o mundo, Tahar Ben Jelloun coloca sobre a mesa uma análise da sociedade atual: “A ideia de aterrorizar os terroristas, de combatê-los no seu nível é simplesmente uma loucura”.

Mas, se o medo que nos prende “é compreensível”, não devemos nos deixar fomentar pelo racismo, porque “o ódio que antigamente perseguia os judeus agora se derrama sobre os muçulmanos. Essa situação é conveniente para muitos políticos, de Trump a Marine Le Pen”.

Eis a entrevista.

Devemos sempre contar a verdade para as crianças, mesmo sobre o tema do terrorismo?

Absolutamente. É necessário explicar-lhes o que está acontecendo, porque elas devem conhecer a realidade. Além disso, as crianças ainda não foram tocadas pelos preconceitos que afetam os adultos. Eu decidi escrever esse ensaio porque é necessário compreender e investigar as origens do terrorismo islâmico, subtraindo a religião muçulmana das mãos ensanguentadas do Isis.

Manuel Valls, o ex-primeiro-ministro francês, declarou que “explicar o terrorismo é um pouco como justificá-lo”. O que você acha?

Manuel Valls disse um monte de bobagens. É uma longa lista. Explicar não significa justificar. Ao contrário, quando você bate a cabeça, é preciso entender o que aconteceu. Para lutar contra o terrorismo, devemos retraçar as razões que o fizeram nascer e proliferar. Olhemos para o passado, um emaranhado de fios em que não faltam as nossas culpas. Pense na Itália. Os historiadores que explicaram o fascismo certamente não o justificaram. Se renunciarmos a entender, estamos condenados a continuar errando.

Você defende que a ação militar é necessária, mas não resolutiva.

Sim, devemos colocar em prática uma contra-propaganda. O Isis publica mais de mil documentos por mês, com 46 mil perfis no Twitter. O Isis é uma estrutura extremamente concreta, não podemos permanecer inertes perante a sua propaganda diária que corre na web. Devemos responder, esclarecer que estão enganando milhares de jovens europeus utilizando a religião para fins criminosos. O Islã é um credo monoteísta, como o cristianismo e o judaísmo, que não pode, de modo algum, justificar assassinos.

No entanto, assistimos cotidianamente a associação entre Islã e terrorismo.

É exatamente o que Donald Trump está fazendo, ligando o Islã ao fundamentalismo islâmico e condenando em bloco todo o mundo muçulmano. Devemos semear a verdade contra a falsa propaganda.

O que você acha de Trump?

A sua decisão de fechar as fronteiras aos cidadãos de sete países árabes é um mero ato de racismo. No entanto, na França, muitos o consideram um homem corajoso, um visionário. Há uma tradição nefasta. Antes, odiavam-se os judeus e, hoje, os muçulmanos.

O racismo não foi derrotado?

O racismo é um sentimento historicamente ligado à humanidade. Sempre haverá um vizinho a temer, no temor de que ele possa nos subjugar. O racismo existe, mas justamente por isso não podemos deixar de lutar e combater a ignorância e a estupidez das quais ele obtém a sua força.

Marine Le Pen, assim como Trump, também cavalga a onda do ódio.

Quem associa Islã e fundamentalismo islâmico, como Trump e Le Pen, sabe muito bem que essa não é a verdade. Eles mentem para obter consensos. Na França, haverá eleições em breve, e a Frente Nacional [liderada por Le Pen] tem um programa construído exclusivamente sobre Islã e imigração. Não é por acaso que os partidos de extrema direita se inspiram no fascismo e obtêm a sua força do terror das pessoas.

Depois de ler o seu livro, o presidente Hollande lhe escreveu uma carta. Você tem confiança no futuro?

Diversos líderes políticos me escreveram depois de ler esse livro e me deram razão. Monsieur Hollande me propôs para participar do conselho administrativo da Fundação para o Islã na França, e eu aceitei com entusiasmo. O nosso objetivo é o de formar imãs racionalistas, leigos, e não financiados pela Arábia Saudita. Eu decidi me comprometer para combater o fundamentalismo islâmico. Tenho confiança de que a cultura pode combater os preconceitos e a raiva dos banlieu franceses.

Leia mais:

  • Todas as metamorfoses do islamismo. Entrevista com Tahar Ben Jelloun
  • As mudanças do espírito do Ramadã. Artigo de Tahar Ben Jelloun
  • Ben Jelloun: adeus a pátria dos direitos se a França copiar Guantánamo
  • Terror islâmico na França e na Alemanha: crise da integração, crise da política. Artigo de Samir Khalil Samir
  • “Diante do terrorismo islâmico, convém que nos interroguemos sobre como exportamos a democracia”. Entrevista com o Papa Francisco

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