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“A carta do Papa mexeu com toda a Igreja chilena, também com os bispos”. Entrevista com o jesuíta Tony Mifsud

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24 Abril 2018

Parecem um pouco revoltadas as coisas na Igreja Católica chilena. Ao menos em sua hierarquia. Em três meses, o Papa Francisco passou de apoiar a pressionar o bispo de Osorno, Juan Barros, e de dizer que os depoimentos contra ele eram “calúnias”, a pedir perdão às vítimas de Karadima, convidá-las ao Vaticano e também reunir todos os bispos da Conferência Episcopal para lhes comunicar suas conclusões.

No país, ao menos em suas intervenções públicas, os três bispos apontados como próximos ao ex-pároco de El Bosque (Barros, Tomislav Koljatic e Horacio Valenzuela) não se fizeram de desentendidos, ao passo que ontem, em Santiago, o cardeal arcebispo Ricardo Ezzati surpreendeu dizendo que o melhor seria um recuo do prelado de Osorno, “pelo bem do povo de Deus”.

O cenário é atípico. É como também analisa o sacerdote jesuíta Tony Mifsud, doutor em Teologia Moral e diretor da revista Mensaje, que de qualquer modo esmiúça o conceito crise da Igreja: “Para um católico, a Igreja é todo o povo de Deus. Se penso assim, existem comunidades ativas, movimentos, o próprio episódio de Osorno mostra um laicato protagonista e comprometido. Obviamente, em nível de estrutura e de liderança estamos em uma crise”.

A entrevista é de Sergio Rodríguez, publicada por La Tercera, 21-04-2018. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

O problema é dos bispos?

Sim, mas não se deve reduzir tudo a isso. Eles reconhecem erros, como não ter sabido escutar, isso é ruim e cabe a nós todos. Contudo, não basta mudá-los (os bispos), é necessário ir mais profundo.

Então, é preciso uma nova geração de bispos?

O importante não é a geração, mas, ao contrário, a mentalidade. Precisamos de pastores que falem e compreendam os problemas reais do mundo.

Vários prelados disseram que irão para “dialogar” com o Papa. Fica a sensação de que não receberam a carta como um questionamento...

Acredito que como Igreja, e isso inclui sacerdotes e bispos, temos a necessidade de aprender a escutar sem juízos prévios. É muito importante o que o outro diz. Fiquei impressionado que o Papa teve que falar muito forte para dizer ei, vocês estão em crise. Isso é o que vivemos. A carta do Papa mexeu com toda a Igreja chilena, também com os bispos.

Em sua avaliação, as denúncias falam de pecados ou de crimes?

Para os católicos, a palavra pecado é muito forte, mas o melhor é usar conceitos claros. Aqui, estamos falando de possíveis crimes. Alguém pode ser padre ou bispo, mas é cidadão, e se há alguma culpa tem que responder na justiça.

Todos os bispos irão a Roma. Não deveria haver renúncias antes?

Aí, tenho um desejo. Se a carta do Papa tivesse ocorrido em qualquer empresa ou entidade, os responsáveis colocariam o cargo à disposição e deixariam de exercer. Ao menos momentaneamente. Aqui, o ideal é que aqueles que dizem olha, pode ser que tenha me equivocado, enviem a renúncia antes do encontro no Vaticano, para que lá seja tudo mais fácil.

Você tem visto uma mudança nos bispos? Em janeiro, todos estavam com Juan Barros e agora se vê algo diferente.

Sim, é verdade. Não sei o que acontece, mas 64 pessoas foram falar com o enviado do Papa e, em seguida, notou-se essa diferença.

A Igreja é entendida como uma instituição de princípios, convicções, valores espirituais. Fica a sensação de que o Papa diz uma coisa e todos se enquadram nisso. Mas, depois, muda de opinião e o restante igualmente se modifica. Isso não tira a credibilidade diante das pessoas?

Notou-se muito isso. O Papa falou e pronto. Como estrutura humana da Igreja, é preciso realizar mudanças profundas, porque o que temos foi herdado do [período] medieval. E este Papa está fazendo mudanças na cúria. Acredito que é necessário passar de uma disposição monárquica a uma liderança participativa. Na monarquia, o rei fala e pronto. Na outra forma, há diálogo e autoridade, mas também troca de ideias. E isso é bom.

As mudanças que estão vindo podem trazer uma renovação do olhar nas questões de valores dentro da Igreja?

Quando há crise há duas possibilidades: cair ou a enxergar como uma oportunidade. Eu sinto esta última. Houve erros e estão sendo aceitos. O próprio cardeal Ricardo Ezzati disse que devemos aprender com isso. É preciso uma mudança de mentalidade. Voltar ao Evangelho. Jesus era muito respeitoso com todos.

Ficou surpreso com as recentes palavras do cardeal Ezzati?

Na verdade, surpreendeu-me, mas sabíamos que o cardeal Ezzati havia falado no Vaticano sobre a não conveniência de que Barros fosse bispo de Osorno. Agora, o arcebispo foi claro e também disse outra coisa muito importante. Alguém mentiu ao Papa e isso é grave. É necessário saber quem, por qual motivo e o que há por trás disso.

O cardeal foi criticado. Considera justo esse questionamento?

Acredito que não. No caso Karadima, coube a ele a sentença. Assumiu depois do cardeal Errázuriz. Eu diria que nisso não lhe cabe tanta crítica. Estamos buscando muitos culpados. Também erramos com o próprio bispo Barros. Muitos disseram que tinha que renunciar e ele já havia tomado essa atitude duas vezes, e foi o próprio Papa que não a aceitou. É preciso ter provas antes de apontar com o dedo. Tomara que tudo venha à luz.

Que responsabilidades cabe a vocês, como jesuítas?

Também erramos, claramente.

O Papa, que é jesuíta, disse que lhe faltou informação.

Aqui, foram realizadas investigações prévias e, em seguida, os casos foram para o Vaticano, de acordo com os protocolos, mas o que não fizemos, às vezes, foi tornar a questão conhecida, assumir o peso. Não se dar conta. Alguém conhecia a pedofilia por definição e dizia não, não pode ser. E havia provas.

Está falando de Karadima?

Não, de casos que nós tivemos, os jesuítas. Tivemos e temos. E aí também contribuímos negativamente com a Igreja.

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