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Para socorrer Francisco, "somente" Ratzinger. Em torno ao Papa, críticas e inércia

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16 Março 2018

Passadas as celebrações dos cinco anos de reinado, a questão não é: onde está Francisco? Mas sim: onde está a Igreja?

Jorge Mario Bergoglio já conquistou um lugar na história pelo impulso profético no campo religioso e pela liderança moral na cena geopolítica. No panorâmica dos líderes mundiais que, na melhor das hipóteses, veem apenas os interesses de sua nação, Francisco se destaca por sua clarividência. Ele compreendeu antes de todos o significado epocal das migrações em massa de um continente para outro, impossível de lidar apenas com muros. Sua voz agita a opinião pública para que não feche os olhos diante do abismo da desigualdade e do entrelaçamento perverso da degradação da natureza e da degradação social.

A reportagem é de Marco Politi, publicada por Il Fatto Quotidiano, 14-03-2018. A tradução é de Ramiro Mincato.

Incansável, o pontífice argentino continua a lembrar, enfim, que as lacerações da Terceira Guerra Mundial em pedaços, não se sanam com ações unilaterais - mas apenas com o esforço combinado dos principais potências - se não quisermos repetir as experiências ruinosas do Afeganistão e do Iraque, ou dos escombros que marcam a Síria.

Também no campo religioso Bergoglio já conquistou um lugar na história. Por ter reformulado a função papal, livrando-a de qualquer presunção imperial. Por ter libertado a Igreja Católica das obsessões sobre a ética sexual (a pílula, a coabitação, as segundas uniões após o divórcio, as relações homossexuais). Por ter proposto uma Igreja, que com a mensagem do Evangelho acompanha homens e mulheres na sua existência como um "hospital de campo" e não como um policial repressivo. Por ter redescoberto o rosto de um Deus misericordioso...

Diversa é a situação dentro da Igreja Católica, que continua sendo um "império" de um bilhão e trezentos milhões de afiliados. Neste sistema de massas, Francisco e seu séquito de bispos, sacerdotes, freiras e fiéis comprometidos com as reformas ainda são uma vanguarda. Embora existam aqueles que se esforçam em definir a oposição a Francisco como uma "minoria ruidosa feita de poucos", a realidade é diferente: há um núcleo sólido de conservadores (entre um quinto e um terço da área eclesial), que não concorda absolutamente com as realizações de Francisco (das quais a comunhão para os divorciados e recasados é apenas o exemplo simbólico mais relevante).

E então há um vasto pântano de quadros eclesiásticas, ancorados na rotina, fixados no "sempre se fez assim", assustados com as notícias e aterrorizados com a perspectiva de perder uma suposta supremacia ideológica em comparação com outras confissões cristãs e religiões do mundo. Quando Francisco enfatiza, dirigindo-se aos seguidores de outras religiões, ateus ou agnósticos, que, em última análise, "somos todos filhos de Deus", a área conservadora e as fileiras do pântano ficam abaladas e sentem desmoronar certezas seculares. É um sentimento humano, que nos momentos de mudanças radicais, encontram-se em todas as sociedades políticas ou religiosas. Esse sentimento produz ondas agressivas de deslegitimação, que há dois anos atacam inexoravelmente o pontificado. Do mesmo sentimento nutre-se uma resistência passiva, silenciosa e teimosa, ainda mais perigosa e difundida do que a oposição aberta.

É um claro sinal de alarme que, na atual virada, o pontífice emérito Bento XVI sentiu a necessidade de intervir em defesa de Francisco, criticando abertamente o "preconceito tolo" daqueles que negam a dignidade teológica às posições do papa governante.

A intervenção de Bento não foi um mero gesto de cortesia, mas um ato de ajuda. Ratzinger veio em resgate do sucessor, porque está sob os olhos de todos que a campanha de deslegitimação contra ele atingiu uma inércia sem precedentes, incomparavelmente mais perigosa do que as clamorosas disputas que acompanharam certas decisões de Paulo VI ou de João Paulo II.

Propagar incessantemente a imagem de Francisco como um pontífice herético ou ignorante de teologia, ou confuso ou inclinado gentilmente a escorregar para o relativismo (como se grita ou murmura na frente antibergogliana) é a razão de ser de um Tea Party Movement dentro do catolicismo. Uma conglomeração que visa travar a dinâmica do pontificado de Bergoglio. "Este não é um pontificado nice, bonitinho, é um pontificado dramático, em que existem cardeais que atacam o Papa e ateus que o apoiam", como admitiu recentemente o padre Antonio Spadaro, diretor da Civiltà Cattolica. Ratzinger, seu antecessor, entendeu isso e, apesar de não ter mudado sua visão pessimista do barco da Igreja "em risco de afundar", sentiu a urgência de ajudar Francisco, pelo senso altíssimo que possui do papado-instituição.

Como já o fez no momento de sua renúncia, Ratzinger demonstra, em momentos cruciais, a clarividência de quem pretende salvaguardar a futuro da Igreja. No entanto, predomina a inércia de grande parte da organização eclesial. Nenhuma voz significativa é ouvida em apoio à estratégia de reforma de Francisco. Não se ouvem figuras católicas prontas a contestar a campanha de deslegitimação. As conferências episcopais se movem com exasperante lentidão. As conferências episcopais não deram impulso à linha de tolerância zero contra os abusos sexuais com o único instrumento efetivo: a regra segundo a qual o bispo tem a obrigação de denunciar o sacerdote-predador à autoridade judicial. As conferências episcopais não dão o ímpeto para incluir as mulheres nos altos níveis de responsabilidade nas instituições da Igreja.

Da Cúria não vem o pedido para nomear um novo Auditor Geral para garantir a máxima transparência.

Sim, é um pontificado dramático.

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