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No centenário do nascimento de Óscar Romero e dos quarenta anos do assassinato de padre Rutilio Grande. O legado dos mártires de El Salvador

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14 Agosto 2017

O beato Óscar Arnulfo Romero não só abriu o Martirológio do ano de 1980, mas também foi o primeiro bispo a ser assassinado em El Salvador. Chegou assim ao fim a aparente paz que reinava no país, dando início a uma sangrenta guerra civil, interrompida apenas pelas súplicas incessantes que ele endereçava para as partes contrárias. Assim lembra José Luis Escobar Alas, Arcebispo de San Salvador, em sua segunda carta pastoral Ustedes también darán testimonio porque han estado conmigo desde el principio escrita por ocasião do quadragésimo aniversário da morte como mártir de padre Rutilio Grande e do centenário de nascimento de monsenhor Romero.

A reportagem é de Rocio Lancho Garcia, publicada por L'Osservatore Romano 11-12 de agosto de 2017. A tradução é de Luisa Rabolini.

Já se passam vinte e cinco anos do fim da guerra civil em El Salvador, mas a violência continua a ser um dos grandes problemas do país. Mas, como o arcebispo escreve, o maior consolo que Deus poderia dar à sua igreja de El Salvador é a igreja martirial: podemos exultar de alegria em saber que neste país houve mártires porque - de uma perspectiva bíblica e eclesiológica - "o martírio é sempre a pedra fundamental da Igreja: fortalece, edifica, chama à conversão e a coloca no caminho para o Reino definitivo".

A perseguição religiosa e o ódio à fé cristã, hoje como ontem, conduziram ao martírio de tantas pessoas que seguiram o exemplo de Jesus, levando a sua fé até as últimas consequências. Uma perseguição atroz e irracional. No caso de El Salvador, os cristãos foram assassinados acusados de serem comunistas, enquanto do outro lado do mundo era o comunismo que transformava em mártires os cristãos.

Na carta, o arcebispo lembra que, além de Romero, entre os anos de 1970 e 1990 as vidas de quatro irmãs, dezesseis padres, um seminarista, dois bispos, inúmeros catequistas e agentes pastorais, "foram brutalmente ceifadas, não sem antes ter arruinado seu prestígio, por meio da difamação e de acusações por crimes jamais cometidos".

Dessa maneira, D. Escobar Alas afirma querer e precisar "aceitar, por justiça, verdade e caridade, que na arquidiocese salvadorenho tenhamos cruzado o limiar do terceiro milênio, sem ter pronunciado uma palavra de reconhecimento por todos aqueles que foram vítimas de perseguição, tortura, repressão e, em casos extremos, morte pelo martírio por serem seguidores de Cristo e da experiência corporificada do Evangelho no país".

O documento consiste de três partes. Na primeira, o ponto de partida é a realidade, olhando para o presente e o passado, antes de projetar-se para o futuro. A segunda parte aborda a questão do martírio a partir do Antigo e Novo Testamento, passando pelo magistério e tradição. Na terceira, por fim, expressa a todos um convite para tomar Cristo mártir perfeito e Maria primeira confessora da fé, como modelos de vida, paixão e morte. Não esquecendo, é claro, padre Rutilio Grande, o primeiro mártir de El Salvador, precursor do profeta salvadorenho Óscar Arnulfo Romero.

Em sua carta pastoral, o arcebispo assim apresenta a vida e a morte de vinte e quatro mártires. Primeiro fala de Padre Rutilio Grande, sacerdote jesuíta que, jamais defendendo "alguma ideologia específica", ensinou que "a convivência fraternal e a solidariedade podem tornar presente o Reino neste mundo", incentivando assim aqueles que se sentiam oprimidos a “tomar a história em suas mãos para transformá-la, humanizá-la e, claro, cristianizá-la”. Mas "a paixão do padre Rutilio começou antes de seu martírio".

"Tentando cumprir a vontade de Deus - escreve o arcebispo de San Salvador - Rutilio Grande encontrava em seu caminho incompreensão e rejeição. Suas homilias eram consideradas altamente perigosas". Ele morreu vítima "do pecado da idolatria ao poder, à riqueza e à autocomplacência, praticada por uma restrita elite política e empresarial no país, que não suportou ouvir o anúncio da Boa Nova que inaugurava a chegada do Reino, desde agora; e a destruição do anti-reino cheio de injustiças, mentiras e ódio".

Apresentando a vida dos mártires, monsenhor Escobar Alas recorda que "não serviam a nenhuma ideologia, porque sabiam que tanto o capitalismo como o comunismo atentavam contra a dignidade da pessoa humana", com uma atitude - ressalta o arcebispo - em perfeita harmonia com as diretrizes do evangelho.

O documento recorda-nos, assim, algo fundamental: a Igreja em El Salvador não fazia política, nem proselitismo, não apoiava nem fomentava fundamentalismos ou ideologizações. Ensinava, ao contrário, "ao povo como ser um bom cristão; e, portanto, um bom cidadão", procurando apenas anunciar o Evangelho. Mas "ajudar os pobres era um crime para as classes oligárquicas do país".

A carta aprofunda a "vida destes vinte e quatro pedras atraídas para o fundo do mar, cujo martírio as torna pedras fundamentais da Igreja Católica em El Salvador". A elas devem ser adicionados os "cem leigos e leigas integrados na Igreja como agentes pastorais, catequistas, membros das comunidades eclesiais de base, membros de coros e outros, que foram assassinados sob o pretexto de terem celebrado a Palavra ou de carregar uma Bíblia. Livro que, ironicamente, os tornava suspeitos de comunismo".

O arcebispo mostra claramente que o martírio não é um fracasso. "É uma vitória, é um dom e o maior consolo que Deus poderia doar-nos em quase trinta anos de perseguição contra a Igreja de San Salvador". Tortura, exílio, difamação, falsas acusações de crimes ou ideologias, abandono, falta de compreensão, são apenas uma parte da dor suportada.

Mas, antes disso, é importante exaltar sua “atitude humilde e o perdão concedido a seus perseguidores". Certamente há muito ainda a ser feito, mas "hoje temos uma florescente igreja martirial que nos incentiva - e obriga - a retomar o trabalho, renovando nosso compromisso batismal, não só com palavras, mas também com obras".

Eles foram mártires não porque entraram em contato com uma ideologia, mas porque tentaram iluminar com a fé uma realidade de dor, sofrimento, pobreza, violência, injustiça, opressão, tortura, marginalização e morte: "Foram mártires porque, ungidos pelo Espírito Santo, anunciaram a Boa Nova aos pobres". As festas e as celebrações em sua memória não são suficientes, no entanto, se ignorarmos e não imitarmos sua missão.

Se os mártires lutaram em seu tempo contra os ídolos do poder, da riqueza e das paixões desordenadas, que provocavam a miséria e a morte da grande maioria das pessoas, "agora, temos que continuar a luta". O batismo e a eucaristia devem "nos transformar em cristãos e cristãs engajados na salvação da história. Não a salvaremos se deixarmos de lado a missão para a qual fomos chamados".

O testemunho da vida e da morte dessas vinte e quatro pedras e dos cem leigos cujos martírios ainda precisam ser examinados com atenção, lembram a todos nós que "imitar Jesus e Maria é possível".

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