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"Papa Francisco está certo ao não responder às dúvidas de quatro cardeais", diz cardeal de Londres

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11 Março 2017

Enquanto os Estados Unidos se voltam a debates ferozes sobre o reassentamento de refugiados, o papel do país no cenário mundial e as implicações com a eleição de um presidente antiestablishment, cenas semelhantes desdobram-se em toda a Europa, onde lideranças políticas populistas ganham força e as fronteiras são reforçadas.

A reportagem é de Michael O’Loughlin, publicada por America, 08-03-2017. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

O líder da Igreja Católica na Inglaterra, Cardeal Vincent Nichols, diz que um modo de combater “a corrupção do sistema democrático” que, ele acredita, poderá acompanhar essa tendência na política é os políticos inspirarem suas retóricas num outro líder europeu: o Papa Francisco.

“O maior desafio no comando político não é jogar com o medo das pessoas, mas genuinamente apelar para o que há de melhor nelas e liderar a partir do que é melhor, não do que é pior”, contou o prelado em entrevista à revista America.

“Acho que isso é o que o Papa Francisco tem feito, e é por isso que as pessoas estão tão interessadas no que ele tem a dizer – porque apelar ao que há de melhor nelas. As pessoas se sentem melhor quando ouvem o papa, pois ele parece reconhecer o que há de melhor”.

“Ele não é um político”, continuou o cardeal. “Mas se esta postura, se esta visão puder ser traduzida em programas políticos, penso que seria a melhor resposta à ascensão do que se está chamando de populismo”.

O Cardeal Nichols, arcebispo de Westminster, refletiu sobre uma série de assuntos globais e católicos em entrevista concedida à America, conduzida em sua residência em Londres no dia 7 de março.

Segundo ele, a Europa está numa encruzilhada quanto ao futuro, o governo inglês deve fazer mais para ajudar a reassentar crianças migrantes e o Papa Francisco está “absolutamente certo” ao ignorar um desafio público de um grupo de quatro cardeais sobre o magistério papal em torno da vida em família.

Um dos projetos mais ousados do cardeal nos últimos anos tem sido o seu envolvimento com o Grupo Santa Marta, organização com sede em Londres que, com o apoio do papa, contribui para o combate ao tráfico humano encorajando parcerias entre entidades católicas e as forças policiais locais.

O grupo ajudou a fomentar parcerias em aproximadamente uma dúzia de países, que vêm ajudando a prestar auxílio às vítimas na Nigéria, Irlanda, Argentina, Espanha e em Londres, onde mais de 30 vítimas receberam refúgio em uma residência católica.

Um dos objetivos do projeto é estabelecer a confiança entre a polícia e defensores/as das vítimas, que em muitos casos são irmãs católicas.

“Nessa cooperação, as forças policiais precisam ter claro que a cooperação acontece em vista identificar os perpetradores, e não as vítimas”, disse. “Aos poucos, temos conseguido isso”.

De acordo com o prelado, o programa funciona como uma rede católica mundial.

“As pessoas podem pegar o telefone e ligar para as irmãs ou os bispos na Nigéria e dizer: ‘Estamos com várias jovens nigerianas aqui. Podemos ajudá-las a voltar para o país? Vocês irão recebê-las? Irão ajudá-las quando voltarem?’ Esse tipo de rede de trabalho é que temos aqui. Eles são reais”.

O trabalho do cardeal na questão do tráfico humano conduziu a uma relação com Theresa May, que em julho passado se tornou a primeira-ministra da Inglaterra.

Ela também vem sendo crítica no combate ao tráfico humano, o que levou a uma aliança natural entre os dois. Mas nos últimos meses a primeira-ministra e o cardeal entraram em colisão na reposta inglesa à crise de refugiados na Europa, especialmente quanto à situação dos menores desacompanhados que buscam entrar no país.

“Especialmente nesse caso, é bem difícil defender o trabalho contra o tráfico humano e deixar vulneráveis as crianças desacompanhadas”, disse o cardeal na entrevista.

A Inglaterra havia anteriormente se comprometido em receber 3 mil menores desacompanhados que haviam chegado à Europa, muitos estando assentados em acampamentos na França. No entanto, o programa foi cancelado depois que algumas poucas centenas foram admitidas.

No geral, segundo ele, a Inglaterra deveria fazer mais para acolher os migrantes, milhares dos quais continuam buscando entrar na Europa todo mês.

“Como todos os países sabem, estamos diante de um desafio complexo. E todo país tem o direito de ser vigilante quanto aos perigos potenciais”, disse. “Mas o modo como a migração na Europa está sendo encarada é bastante insatisfatório. É o desafio mais dramático que enfrentamos. O que tem se mostrado extremamente difícil é conseguir uma abordagem coordenada a ele”.

De acordo com o religioso, qualquer proposta à imigração deve começar com “o reconhecimento prático da dignidade humana de cada pessoa”. Ele lamentou que a maior parte do desafio em processar a situação dos migrantes foi deixada aos países fronteiriços como a Itália e a Grécia, onde o Papa Francisco foi visitar para se encontrar com refugiados em múltiplas ocasiões.

O cardeal elogiou o programa inglês que permite que comunidades religiosas financiem famílias refugiadas, mas disse que “a resposta a isso não vem sendo tão grande quanto eu esperaria que fosse”.

Na medida em que as lideranças políticas na Inglaterra se preparam para começar o processo de desligamento da União Europeia, o cardeal disse que a ascensão, na Europa e nos EUA, do populismo, frequentemente marcado por xenofobia, é atribuível em parte ao “distanciamento do sistema democrático das opiniões regulares das pessoas”.

“Quando as pessoas percebem que não estão sendo ouvidas, as opiniões delas se endurecem”, acrescentou.

A União Europeia, ainda segundo o religioso, “está meio que numa encruzilhada”, situação causada por vários fatores, inclusive a crise migratória e aquilo que ele chamou de uma perda do “enraizamento em valores que claramente tinham uma afinidade com a visão católica de seus fundadores”. Parte do problema, concluiu o cardeal, é a incapacidade da Europa em lidar com a diversidade entre os mais de 740 milhões de residentes.

Os sentimentos em Bruxelas, disse ele sobre a capital da União Europeia, podem estar “bem distantes dos temores e ansiedades das pessoas na Espanha e Grécia, por exemplo”.

Resistência e reforma

Voltando à Igreja, o Cardeal Nichols, que recebeu o barrete cardinalício pelo Papa Francisco em 2014, disse que sua arquidiocese ainda está avaliando a implementação de “Amores Laetitia”, documento de 2015 do papa sobre a família e que algumas lideranças católicas dizem abrir a Comunhão a fiéis divorciados e que voltaram a se casar.

“Não, não chegamos lá ainda”, disse ele em resposta à pergunta sobre a criação de novas diretrizes, como aquelas elaboradas em Malta, na Argentina e Alemanha. “Obviamente é bastante interessante ver o que os outros estão fazendo. De qualquer forma, penso que alguns pontos principais estão ficando bem claros para mim”.

Entre esses pontos, falou, está a disposição dos ministros de caminhar com os fiéis divorciados e recasados que buscam a Comunhão e uma disposição da parte dos crentes em reconhecer que não estão vivendo de acordo com o ensino da Igreja. Ambas as partes, disse Nichols, devem ter uma mente aberta neste processo.

“Tentamos e acompanhamos estas pessoas, independentemente de quem sejam, com a plena riqueza do Evangelho e [tentamos] não entrar no processo com um resultado predeterminado”, disse.

O prelado saudou as diretrizes produzidas pelos bispos malteses, que dizem que alguns católicos divorciados e recasados no civil deveriam ter permissão para receber a Eucaristia.

“O documento produzido por eles não começa dizendo: ‘E quanto essa ou aquela regra?’ Ele começa dizendo que se esta é a sua posição e você se sente desconfortável, quer saber em que condições se encontra, o que é preciso fazer, então venha e vamos conversar. Mas sejamos honestos, estejamos abertos e vejamos onde podemos ir”, declarou o cardeal.

Nos EUA, nem todas as dioceses pensam a mesma coisa quando se trata de implementar a exortação apostólica de 2015. A Diocese de San Diego, por exemplo, disse que irá adotar orientações parecidas com as de Malta, enquanto outras, com a Arquidiocese da Filadélfia, disse que nenhuma mudança está prevista.

Nichols falou que não tem certeza sobre se uma situação semelhante pode ocorrer na Inglaterra, lar de 22 dioceses, porém defendeu a ideia de que as respostas a Amoris Laetitia possam variar de lugar para lugar.

“Criar espaço para uma variedade de respostas pastorais não é descentralizar”, segundo ele. “É uma resposta à realidade em que as pessoas vivem”.

Segundo Nichols, o papa está certo ao não responder aos quatros cardeais que submeteram uma solicitação, chamada “dubia”, em que pediam explicações sobre Amoris Laetitia, dizendo que uma tal resposta equivaleria a um legalismo, que, acredita Nichols, o papa está tentando evitar.

“Entrar nesse campo é, na verdade, retroceder naquilo que ele quer nos ajudar a entender, que temos de responder às pessoas e ajudá-las em caminho a Deus, e fazer isso não é simplesmente aplicar a lei”, disse.

Nichols, membro do dicastério vaticano que ajuda o papa a escolher os novos bispos, disse não ter certeza sobre se os esforços do papa em reformar a maneira como a Igreja lida com casos de abuso sexual clerical estão correndo ricos.

No começo deste mês, a pontifícia comissão criada pelo papa para examinar essas questões ficou abalada quando Marie Collins, sobrevivente de abuso sexual, desligou-se do órgão consultivo, citando certa resistência dentro da burocracia vaticana à implementação das reformas.

“O que sei é que, com mais de 20, 25 anos de experiência neste país, as coisas nunca são fáceis, e muitas vezes o detalhe mais difícil é o detalhe mais importante, que é prestar atenção e tentar responder às vítimas de abuso”, disse.

O cardeal vê sinais de progresso nos esforços do papa em reformar a burocracia católica, como as recentes divulgações dos balanços financeiros, mas disse achar que outras mudanças poderão levar mais tempo por causa de uma cultura única no Vaticano.

A cultura do Vaticano, disse ele, “desenvolveu os seus padrões ao longo dos séculos e estas coisas culturais realmente precisam de tempo, precisam ser apreciadas”.

Portanto, embora “vá haver inevitavelmente muita resistência, eu não acho que ele irá se desviar de algumas das coisas que quer alcançar”, falou.

Enquanto Francisco se aproxima do quarto aniversário de sua eleição em 13 de março, Nichols disse o que o impressionou no desenrolar destes são três coisas.

“O caráter jesuíta dele, a sua dureza e a sua profunda espiritualidade, penso fazem dele o homem que é, uma personalidade marcante”, declarou.

Especificamente essa dureza, disse o cardeal, o faz crer que o programa de reformas do papa irá, em última instância, ter sucesso.

“Francisco é uma das pessoas mais duras que já conheci”, disse. “Por ‘duro’ quero dizer que o seu regime de trabalho é surpreendente. Se tem algo em mente e acha que é o certo, ele não desiste. É imensamente paciente e claro. Ele é claro. Quando decide, ele decide mesmo”.

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