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Francisco: não ao crédito usurário, à corrupção e ao fechamento aos imigrantes

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19 Novembro 2016

“O dinheiro deve servir e não governar”, disse o Papa Francisco aos participantes da Conferência Internacional das Associações de Empresários Católicos, exortando-os a assumirem três desafios: “o desafio de usar bem o dinheiro, o desafio da honestidade e o desafio da fraternidade”. Destacou que, consequentemente, o crédito não deve abandonar as parcelas mais pobres da população, nem os países mais pobres, “nas mãos dos usurários inescrupulosos”. Ressaltou que a corrupção é “a pior praga social” e que os empresários deveriam comprometer-se em todo o mundo para que “a imigração continue a ser um fator importante de desenvolvimento”.

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi e publicada por Vatican Insider, 17-11-2016. A tradução é de André Langer.

“Gostaria de refletir hoje com vocês sobre três desafios: o desafio de usar bem o dinheiro, o desafio da honestidade e o desafio da fraternidade”, disse o Papa, que recordou a denúncia dos Padres da Igreja (o dinheiro é “o esterco do diabo”) e as posturas manifestadas por Leão XIII, Pio XI e Paulo VI sobre o dinheiro para concluir que “o dinheiro deve servir e não governar. É um princípio chave: o dinheiro deve servir e não governar”.

Neste sentido, “quando se afirma a neutralidade do dinheiro, se está caindo em seu poder. As empresas não devem existir para ganhar dinheiro, embora o dinheiro sirva para medir seu funcionamento. As empresas existem para servir. Por isso, é urgente recuperar o sentido social da atividade financeira e bancária, com a melhor inteligência e inventividade dos empresários. Isto significa assumir o risco de complicar a vida, tendo que renunciar a certos ganhos econômicos”.

“O crédito – continuou – deve ser acessível para a moradia das famílias, para os pequenos produtores e empresários, para os camponeses, para as atividades educativas, especialmente a nível primário, para a saúde pública, para a melhoria e a integração dos núcleos urbanos mais pobres. Uma lógica crematística do mercado faz com que o crédito seja mais acessível e mais barato para quem possui mais recursos econômicos e mais caro e difícil para quem tem menos, até o ponto de deixar as pessoas mais pobres da população nas mãos de agiotas sem escrúpulos”.

“Do mesmo modo – insistiu Francisco –, a nível internacional, o financiamento dos países mais pobres transforma-se facilmente em uma atividade usurária. Este é um dos grandes desafios para o setor empresarial e para os economistas em geral, que são chamados a conseguir um fluxo estável e suficiente de crédito que não exclua ninguém e que possa ser amortizável em condições justas e acessíveis. Mesmo quando se admite a possibilidade de criar mecanismos empresariais que sejam acessíveis para todos e funcionem em benefício de todos, devemos reconhecer que sempre será necessário uma generosa e abundante gratuidade”.

“Também será necessário – insistiu o Papa – a intervenção do Estado para proteger certos bens coletivos e assegurar a satisfação das necessidades humanas fundamentais. Meu antecessor São João Paulo II dizia que ignorar isto leva a uma ‘idolatria’ do mercado”.

O segundo desafio que o Papa indicou é o da honestidade. “A corrupção é a pior chaga social”, disse. “É a mentira de buscar o proveito pessoal ou do próprio grupo sob as aparências de um serviço à sociedade – sentenciou. É a destruição do tecido social sob as aparências do cumprimento da lei. É a lei da selva disfarçada de aparente racionalidade social. É a fraude e a exploração dos mais fracos ou menos informados. É o egoísmo mais crasso oculto em uma aparente generosidade. A corrupção é gerada pela adoração do dinheiro e volta para o corrupto prisioneiro dessa mesma adoração. A corrupção é uma fraude da democracia e abre as portas a outros males terríveis como a droga, a prostituição e o tráfico de pessoas, a escravidão, o comércio de órgãos, o tráfico de armas, etc. A corrupção é tornar-se seguidor do diabo, pai da mentira”.

E pode acontecer que “os empresários se sintam tentados a ceder às tentativas de chantagem ou de extorsão, justificando-se com o pensamento de salvar a empresa e sua comunidade de trabalhadores, ou pensando que dessa maneira farão a empresa crescer e que um dia poderão se livrar dessa chaga”, assim como pode acontecer que “caiam na tentação de pensar que se trata de algo que todos fazem e que esses pequenos atos de corrupção destinados a obter pequenas vantagens não têm importância. Qualquer tentativa de corrupção, ativa ou passiva, é começar a adorar o deus dinheiro”.

Para concluir, o terceiro desafio que o Papa indicou foi o da fraternidade, em particular em relação “aos migrantes e aos refugiados, que oprimem os nossos corações. Hoje, as migrações e os deslocamentos de uma multidão de pessoas atrás de proteção transformaram-se em um dramático problema humano”. A Santa Sé e as Igrejas locais, recordou, “estão fazendo esforços extraordinários para enfrentar eficazmente as causas desta situação, buscando a pacificação das regiões e países em guerra e promovendo o espírito de acolhida; mas nem sempre se consegue tudo o que se deseja”.

“Peço também a ajuda de vocês – solicitou o Papa. Por um lado, tentem convencer os governos para que renunciem a qualquer tipo de atividade bélica. Como se diz nos ambientes de negócios: um ‘mau’ acordo é sempre melhor que uma ‘boa’ briga. Colaborem na criação de fontes de trabalho digno, estáveis e abundantes, tanto nos lugares de origem dos migrantes e refugiados como nos locais de chegada e, nestes, tanto para a população local como para os imigrantes. Deverão fazer com que a imigração continue sendo um fator importante de desenvolvimento”.

“A maioria dos que estamos aqui – concluiu Bergoglio – pertencemos a famílias de migrantes. Nossos avós, ou nossos pais, chegaram da Itália, da Espanha, de Portugal, do Líbano ou de outros países à América do Sul e do Norte, quase sempre em condições de extrema pobreza. Puderam criar uma família, progredir até serem empresários, porque encontraram sociedades acolhedoras, às vezes tão pobres quanto eles, mas dispostas a compartilhar o pouco que tinham. Mantenham e transmitam este espírito que tem raiz cristã, manifestando também aqui o gênio empresarial”.


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