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O pior câncer é a corrupção, constata Francisco

Imagem: Jeffrey Bruno/Flickr

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16 Dezembro 2016

"O pior câncer de hospitais como este é a corrupção". Em meio a aplausos de médicos, enfermeiros, funcionários, pacientes e familiares, o Papa Francisco relembrou à comunidade de Bambino Gesù, que foi recebida no Salão Paulo VI, que o hospital infantil passou por "algumas épocas que não foram tão boas assim" e também ficou na defensiva quanto ao perigo de cair nas negociações, entre "propinas", "trocas de favores" e "apadrinhamentos": "Vejam as crianças. Devo fazer negociações corruptas envolvendo estas crianças? Não!

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi, publicada no sítio Vatican Insider, 15-12-2016. A tradução é de Henrique Denis Lucas.

A audiência começou com o cumprimento de Mariella Enoc, presidenta do hospital, que é propriedade da Santa Sé. "Nosso hospital não deve ser nem um centro de poder, nem um centro que visa o lucro", disse ela.

O hospital infantil Bambino Gesù está enfrentando uma investigação do tribunal do Vaticano por sua gestão durante o período do ex-secretário de Estado, Tarcisio Bertone, caso em que o pontífice argentino não referiu-se explicitamente.

O "foco principal" do Hospital infantil Bambino Gesù "são as crianças", lembrou o Papa ao responder a uma das perguntas de Luca Adriani, um aluno do curso de enfermagem do hospital. "O Bambino Gesù -continuou Francisco- nem sempre teve uma boa história. Muitas vezes tem sido boa, mas algumas épocas não foram tão boas assim... com a tentativa de gerar uniformidade, de transformar uma coisa tão bonita como um hospital de crianças em uma empresa para fazer negócios, os médicos e enfermeiros tornam-se negociantes, todos empresários!", prosseguiu o Papa entre os aplausos dos que ali estavam presentes. "Não vou dizer que tudo é perfeito para aqueles que trabalham no Bambino Gesù, mas o foco principal demanda estar cansado, suado, sujo, inclusive querendo ir para casa. No entanto, também dá vontade de ficar, de dar a vida pelo lugar. Mas apenas uma coisa me daria medo: a corrupção", disse o Papa.

"Vejam as crianças: devo fazer negociações corruptas envolvendo estas crianças? Não! Posso acabar meu dia suado, sujo, cansado, querendo dizer palavras feias... e, sim, mandar alguém pastar, mas sem corrupção. O câncer mais forte de hospitais como estes -disse Bergoglio- é a corrupção: que não vem de um dia para o outro, instalando-se lentamente. Hoje é uma "propina" aqui, amanhã um 'favorzinho' acolá, no fim da manhã um "afilhado", e dessa maneira, lentamente, sem se dar conta, acaba-se na corrupção. As crianças não são corruptas. E neste mundo em que são feitos muitos negócios relacionados à saúde, enganam-se muitas pessoas com a indústria da doença e o Menino Jesus deve saber dizer não. Pecadores, sim, todos nós somos, mas corruptos, nunca".

Em seu discurso, o Papa respondeu a três outras perguntas. Uma enfermeira, Valentina Vanzi, perguntou-lhe por que as crianças sofrem e Francisco respondeu: "Não tenho essa resposta. Nem Jesus deu uma resposta a estas palavras. Não há resposta para isso, apenas veja o crucifixo e deixe que seja Ele quem nos dê uma resposta". O Papa continuou: "Deus é injusto? Foi injusto com o seu Filho, enviando-o à cruz ... se seguirmos esta lógica, deveremos dizer isto. Mas se em nossa existência humana, a nossa carne sofre junto com essas crianças, quando sofremos não há nenhuma conversa, pois se chora e reza-se em silêncio". Francisco, em seguida, falou sobre o belo trabalho feito por enfermeiras e enfermeiros contando uma anedota pessoal: "Aos 21 anos tive uma pneumonia gravíssima e não sabia o que era. Pensavam que era apenas uma gripe, mas após muita febre, me levaram para o hospital, tiraram de meus pulmões muitos líquidos e o médico disse: "penicilina a 1 milhão e 500 mil de estreptomicina", e foi-se. E uma freira, que era enfermeira, disse a uma colega: "3 milhões e 1 milhão", pois tinha faro para a situação. E assim, sem falar mal dos médicos, pois eles são realmente bons, vocês possuem esse faro para as doenças, não é mesmo? Mas as enfermeiras e enfermeiros que estão próximos ao paciente, têm uma qualidade especial para acompanhar e também para curar".

Para Dino Pantaloni, a auxiliar que pediu ao Papa que ajudasse o hospital a "encontrar espaços maiores para os nossos filhos e para suas famílias", Bergoglio disse-lhe, brincando, que ela pedisse isso à presidenta do hospital, que conseguisse "o aparato necessário para fazer buracos e ir para a Universidade Urbaniana", que também é de propriedade da Santa Sé e que está perto do Hospital. "Cada gesto é uma semente da vida que você joga na terra, e esta florescerá, germinará, dará seus frutos: nunca se sabe como vai terminar uma semente depois de ser semeada, mas com certeza algo nos dará", disse Francisco. E então voltou a falar sobre a questão dos espaços: "Novos espaços... Mas, farei uso da teimosia de Enoc, para seguir em frente: aqui no Vaticano há muitos espaços verdes! ».

Ao final, uma ex-paciente, Serena Antonucci, contou sua experiência: "Na Bíblia está a figura da mulher forte, e hoje nós vimos uma aqui", disse o Papa ao escutá-la.
"Direi algumas palavras a todas vocês: mulheres como esta, assim como os homens fortes que se curaram, que lutam constantemente pela vida -este será o melhor salário para vocês". Francisco tornou a recordar a enfermeira que o salvou quando era jovem: "Até a sua morte, sempre que ia visitar aquela enfermeira italiana, ela era sempre a mesma, feliz. As coisas amargas ela as absorvia para, então, certamente discutir com o Senhor. No entanto, a felicidade de semear a vida e ver essas crianças crescerem como mulheres e homens fortes... esta é a alegria, a esperança, e este será o salário de vocês, com duas bonificações salariais a mais".


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