Indígenas tentam ocupar anexos da Câmara dos Deputados

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Mais Lidos

  • O drama silencioso do celibato sacerdotal: pastores sozinhos, uma Igreja ferida. Artigo de José Manuel Vidal

    LER MAIS
  • O documento que escancara o projeto Trump: um mundo sem regras, sem Europa e sem democracia. Artigo de Maria Luiza Falcão Silva

    LER MAIS
  • “A esquerda é muito boa em apontar injustiças, mas isso pode ser uma desculpa para não fazer nada”. Entrevista com Rutger Bregman

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

25 Novembro 2016

Indígenas tentaram ocupar a Câmara dos Deputados pelos anexos 2 e 3 da casa, em Brasília, nesta manhã. Eles protestam contra o que classificam de “programa neoliberal dos governos” e denunciam o que chamam de “retrocesso nos direitos já conquistados por essas comunidades”.

A reportagem é de Carolina Gonçalves, publicada por Agência Brasil – EBC,23-11-2016.

Ao se depararem com o bloqueio feito por agentes da Polícia Legislativa, os manifestantes começaram a jogar cones nas portas das duas entradas.

Os agentes isolaram os acessos e usaram spray de pimenta para dispersar os manifestantes, que continuam protestando em frente aos anexos da Câmara. Alguns funcionários que tentavam sair do prédio tiveram que buscar outras portarias.

Segundo Cleber Bussato, secretário executivo do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), os indígenas vieram participar da reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Integrantes de comunidades indígenas, pesqueirasquilombolas e quebradeiras de coco ocuparam ontem (23) a área externa do Palácio do Planalto, pedindo reuniões com representantes do governo. Eles se reuniram ontem com os Ministros Ricardo Barros (Saúde), Alexandre de Moraes (Justiça), Eliseu Padilha (Casa Civil), Geddel Vieira (Secretaria de Governo) e o general Sérgio Etchegoyen (GSI), que receberam o documento com as reivindicações das comunidades.

Os manifestantes reivindicam também mais recursos para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Secretaria de Patrimônio da União (SPU). Os manifestantes querem ainda o retorno do Ministério do Desenvolvimento Agrário e maior autonomia e protagonismo das comunidades nos processos de gestão e fiscalização de territórios e áreas de preservação.

Eles também criticam projetos em tramitação no Congresso – como o que transfere ao Legislativo a responsabilidade pela homologação de terras indígenas e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55 do Senado (antiga PEC 241 na Câmara), que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos – e pedem maior rapidez no processo de demarcação de terras indígenas, quilombolas e de territórios tradicionais pesqueiros.

Leia mais