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Países do Sul Global pagam mais do que recebem em empréstimos climáticos

Fonte: Pixabay

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18 Outubro 2025

Os países em desenvolvimento pagam às nações ricas sete dólares para cada cinco que recebem em empréstimos para financiamento climático, revelou um estudo realizado pela coalizão antipobreza Oxfam e pelo Centro de Justiça Climática da organização humanitária Care na segunda-feira, 6 de outubro.

A reportagem é publicada por IPS e reproduzida por Rebelión, 17-10-2025. A tradução é do Cepat.

Nafkote Dabi, chefe de política climática da Oxfam, afirmou que “os países ricos estão tratando a crise climática como uma oportunidade de negócio e não como uma obrigação moral”.

“Eles estão emprestando dinheiro exatamente para as pessoas que historicamente prejudicaram, prendendo as nações vulneráveis em um ciclo de dívida. Trata-se de uma forma de lucrar com a crise”, afirmou.

O estudo indica que 65% do financiamento climático para o Sul Global é fornecido na forma de empréstimos, com os países em desenvolvimento pagando mais do que recebem, enquanto as nações ricas capitalizam a crise.

O estudo afirma que “essa forma de lucrar dos países ricos com a crise está agravando o peso da dívida e dificultando a ação climática” no planeta.

“Para agravar ainda mais esse fracasso, cortes profundos na ajuda externa ameaçam reduzir ainda mais o financiamento climático, traindo as comunidades mais pobres do mundo, que sofrem o impacto crescente dos desastres climáticos”, afirma o estudo.

O “Relatório sombrio sobre financiamento climático 2025”, produzido pela pesquisa, observa que os países ricos afirmam ter mobilizado US$ 116 bilhões em financiamento climático em 2022, mas o valor real é de apenas entre US$ 28 bilhões e US$ 35 bilhões, menos de um terço do valor prometido.

Quase dois terços do financiamento climático foram fornecidos na forma de empréstimos, muitas vezes a taxas de juros padrão, sem concessões. Como resultado, o financiamento climático aumenta a dívida dos países em desenvolvimento a cada ano, que atualmente é de US$ 3,3 trilhões.

Países como França, Japão e Itália estão entre os principais responsáveis.

Os países menos desenvolvidos receberam apenas 19,5% e os pequenos Estados insulares em desenvolvimento, 2,9% do financiamento público climático total entre 2021 e 2022. E metade desse valor foi na forma de empréstimos que devem devolver.

A constatação de que os países desenvolvidos estão se beneficiando desses empréstimos é impressionante, já que os reembolsos superam os desembolsos.

Em 2022, os países em desenvolvimento receberam US$ 62 bilhões em empréstimos climáticos. O estudo estimou que esses empréstimos resultarão em reembolsos de até US$ 88 bilhões, um “lucro” de 42% para os credores.

Apenas 3% do financiamento foi especificamente destinado à melhoria da igualdade de gênero, apesar de a crise climática afetar desproporcionalmente as mulheres e as meninas.

O relatório destaca que essa situação “ocorre em um momento em que os países ricos estão realizando os cortes mais drásticos na ajuda externa desde a década de 1960”.

Observa que dados da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, criada pelos países industrializados) mostram uma queda de 9% na ajuda até 2024, e as projeções para 2025 apontam para um corte adicional de entre 9% e 17%.

O relatório explica que, à medida que os efeitos dos desastres climáticos causados por combustíveis fósseis se intensificam, as comunidades em países de baixa renda ficam com menos recursos para se adaptar às rápidas mudanças climáticas.

Esses desastres, cita como exemplos, deslocaram milhões de pessoas na região do Chifre da África em 2024, afetaram outros 13 milhões nas Filipinas e causaram enchentes que atingiram 600 mil pessoas no Brasil.

O financiamento para a adaptação também é subfinanciado, já que recebe apenas 33% do financiamento climático. Isso ocorre porque os investidores preferem projetos de mitigação com retornos financeiros mais imediatos.

John Norbo, consultor climático da Care Denmark, argumentou que “os países ricos estão falhando no financiamento climático e não têm planos para cumprir seus compromissos de aumentar o apoio. Na verdade, muitos estão cortando a ajuda, deixando os mais pobres pagarem o preço, às vezes com suas vidas”.

“A COP30 deve fazer justiça e não ser mais uma rodada de promessas vazias”, disse Norbo, referindo-se à 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, marcada para novembro em Belém, no Pará.

Antes da COP30, a Oxfam e a Care estão instando os países ricos a honrarem seus compromissos de financiamento climático e fornecerem os US$ 600 bilhões planejados para 2020-2025 e delinearem claramente como planejam aumentar o financiamento para os US$ 300 bilhões anuais acordados.

Estão pedindo que “parem de lucrar com a crise” e aumentem drasticamente a proporção de subsídios e financiamento concessional para evitar que as comunidades mais vulneráveis ao clima do mundo se endividem ainda mais.

Propõem multiplicar o financiamento para a adaptação, comprometendo-se a pelo menos triplicá-lo até 2030, usando a meta da COP26 de dobrar o financiamento para a adaptação até 2025 como referência.

Enfatizam a necessidade de o Mecanismo Global de Resposta a Perdas e Danos ser adequadamente capitalizado: insistem em que “as vítimas das mudanças climáticas não devem mais ser ignoradas”.

Por fim, pedem a mobilização de novas fontes de financiamento: por meio de impostos sobre os super-ricos, que somente nos países da OCDE poderiam arrecadar US$ 1,2 trilhão por ano, e sobre os lucros excessivos das empresas de combustíveis fósseis em todo o mundo, que poderiam arrecadar outros US$ 400 bilhões anuais.

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