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COP30 e o perigo climático subestimado

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom | Agência Brasil

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15 Outubro 2025

É preciso implementar metodologias mais adequadas para considerar, com clareza, os impactos econômicos futuros do aquecimento global.

A reportagem é de Carlos Bocuhy, publicada por ((o))eco, 14-10-2025. 

Os impactos econômicos do aquecimento global podem estar subestimados. Especialistas têm estudado como as mudanças climáticas afetarão a atividade econômica de cada país, mas não consideram nessas análises a conjuntura macroeconômica dos efeitos do aumento da temperatura global.

“Estudamos empiricamente e descobrimos que esse fator macroeconômico era muito mais importante em suas consequências. Até porque o aumento da temperatura do oceano afeta os padrões de evaporação e precipitação, levando a secas, tempestades tropicais e outros fenômenos que são muito caros para a economia”, afirma Adrien Bilal, professor da Universidade de Stanford, em Palo Alto, Califórnia.

Bilal aponta equívocos na métrica econômica para equacionar a contenção do aquecimento global, como a precificação da tonelada de carbono, com valor subestimado quanto aos seus impactos. Por exemplo, a tentativa de mitigar os fretes marítimos globais, responsáveis por mais de 10% das emissões globais, tem por base o valor de 100 a 150 euros por tonelada de carbono.

O economista afirma que o valor é irreal: “A estimativa mais correta da necessidade da descarbonização lançaria a tonelada de carbono a um custo de 1.000 euros por tonelada, estimativa aproximadamente seis vezes maior do que se pratica hoje, o que é suficiente para mudar a análise de custo/benefício de todas as políticas relacionadas à descarbonização”.

O estudo demonstra que a avaliação atual sobre o esforço financeiro que os países precisam fazer para mitigar suas emissões está subestimada. A pergunta lógica seria por que ninguém mediu os reais impactos e projetou corretamente os custos para a tonelada do carbono. A diferença é a abordagem macroeconômica, “uma vez que os dados estão disponíveis e a metodologia existe desde a década de 1980”, explica Bilal.

Qual implicação tem esses fatos com relação às metas nacionalmente pretendidas dos países? Obviamente essa nova métrica aponta que os impactos econômicos do aquecimento global serão maiores do que se espera. Portanto, os esforços para sua mitigação não devem subestimar impactos econômicos. Isso altera substancialmente o valor para as atuais medidas de mitigação e adaptação. O custo da tonelada de carbono deve ser imediatamente valorizado, na mesma proporção do impacto que se pretende evitar.

Mas esses fatos também revelam um cenário futuro extremamente desestabilizador do fluxo econômico global. O impacto decorrente do acréscimo de 2,6ºC a 3,1ºC que poderá ocorrer no ritmo do aquecimento planetário atual até o final do século projeta impacto econômico seis vezes maior do que admitem hoje as instituições financeiras.

Portanto, a lógica para mitigar os impactos nos leva à conclusão não apenas sobre a necessidade de valorização relativa da tonelada de carbono, mas também sobre maior urgência na adoção das medidas necessárias para prevenir esses impactos. Isso significaria maiores cortes de emissão, maiores investimentos nos processos de contenção das emissões de gases efeito estufa (GEE), maior agilidade na tomada de medidas preventivas e maior provisão de recursos para a adaptação climática frente aos impactos muito mais profundos do que o esperado sobre as economias locais.

O cenário futuro muda. Medidas urgentes se fazem mais necessárias. Os processos para equacionamento sobre perdas e danos, discutidos no âmbito das conferências climáticas, ganham maior relevância na perspectiva de proteção dos mais vulneráveis. Será necessária uma abordagem mais realista sobre valores para prover a transição ecológica da matriz energética dos países em desenvolvimento, assim como adotar novas métricas econômicas para prevenir e mitigar efeitos climáticos. Isso irá custar muito mais caro do que se esperava.

O questionamento sobre a necessidade de correção de rumos nas avaliações econômicas dos cenários futuros do aquecimento global não é novo. A comissão Stiglitz-Sen-Fitouss já publicou dados que levam em consideração indicadores macroeconômicos sobre os efeitos das mudanças climáticas.

“O Produto Interno Bruto tem sido a métrica de referência para estatísticas econômicas desde meados do século XX“, lembrou Nicolas Carnot, diretor de estudos econômicos e sínteses do Institut National de la Statistique et des Études Économiques (INSEE), equivalente francês ao IBGE do Brasil. “Na época, a finitude dos recursos naturais não estava no centro das questões. Uma das limitações do PIB é que ele não leva em conta o fato de que as atividades econômicas atuais, cujo valor ele mede, afetam, por meio das emissões de gases de efeito estufa que as acompanham, a qualidade do patrimônio transmitido às gerações futuras”, diz o INSEE.

Na COP30, do Brasil, assistiremos à celebração de acordos para solucionar problemas futuros sem considerar essa nova variação na métrica econômica. Na prática, as medidas a serem tomadas pelos países exigirão esforços financeiros bem maiores do que o esperado para evitar, proporcionalmente, impactos físicos e econômicos futuros.

É preciso implementar metodologias mais adequadas para considerar, com clareza, os impactos econômicos futuros do aquecimento global. Esse fato é claramente demonstrado nos cenários de impactos projetados pelo Centro de Resiliência de Estocolmo, referentes aos tipping points das fronteiras planetárias, com o extrapolamento das alterações para além dos limites aceitáveis que poderão resultar em efeito-cascata.

Os espaços para discussão do equacionamento da mudança climática, especialmente as cúpulas globais como a COP30, devem se revestir de altíssimo senso de clareza conceitual, de realidade com relação às métricas adotadas, de responsabilidade na tomada das medidas cabíveis, além de proporcionar informação qualificada sobre os riscos envolvidos à sociedade global.

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