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"Caminho sinodal e mulheres: estamos satisfeitas? Não!". Artigo de Patrizia Morgante

Foto: Mateus Campos Felipe/Unsplash

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02 Setembro 2025

"Não queremos exceções e favores, mas uma reforma que normalize essas medidas, e não decisões específicas de quem está no poder". 

O artigo é de Patrizia Morgante, presidente da "Mulheres pela Igreja", é especialista em comunicação e formação, escreve para várias revistas sobre vida religiosa feminina, espiritualidade, questões de gênero e metodologia sinodal, publicado por Adista – Documentos n. 30 –, 06-09-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

"Em virtude do Batismo, homens e mulheres gozam de igual dignidade no Povo de Deus. No entanto, as mulheres continuam a encontrar obstáculos para obter um reconhecimento mais pleno dos seus carismas, da sua vocação e do seu lugar nos vários sectores da vida da Igreja, em detrimento do serviço à missão comum" (Documento Final da Segunda Sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, n. 60).

Como mulheres, vindas de diferentes partes do mundo, participamos ativamente do processo sinodal, mesmo nos contextos onde o dissenso do bispo ou pároco local era explícito. Bispos e párocos eram aqueles que deveriam ter montado grupos sinodais nas dioceses e paróquias, mas, por várias razões, não o fizeram em todos os lugares. Ouvi relatos de mulheres que se reuniam secretamente ou em casas particulares para poder enviar as suas contribuições à Secretaria do Sínodo. Algumas se tornaram "facilitadoras" de círculos informais, para que todas pudessem tomar a palavra e fazer com que sua voz de mulher fosse ouvida. Algumas dessas mulheres se sentiram escutadas pela primeira vez.

Estamos satisfeitas com os frutos desse caminho sinodal? Provocativamente, escrevo "não" no título.

Respondo dessa forma, ciente, no entanto, de que não é uma percepção compartilhada por todas. Nós, mulheres, não somos uma categoria especial, como muitas vezes nos fizeram sentir em nossa Igreja; assim como não somos um bloco único que deseja as mesmas reformas eclesiais e compartilha os mesmos desejos.

Há questões que, para algumas, são importantes e urgentes, como o acesso aos ministérios ordenados, e para outras, não representam prioridades ou são contrárias à sua visão da Igreja. Provavelmente represento uma minoria de mulheres que deseja uma participação eclesial plena, não condicionada pelo sexo de pertencimento, desejando as mesmas oportunidades como mulheres, homens e outros gêneros no acesso aos lugares decisórios. A possibilidade de acesso ao diaconato, ao presbiterado e ao episcopado não deve significar uma obrigação para todas as mulheres: é uma oportunidade que se abre para aquelas que sentem esse chamado (vocação) amadurecendo em si mesmas, que podem colocar a serviço de toda a comunidade, com suas nuances, peculiaridades e diferenças. Acredito que, agora mais do que nunca, as sociedades e as Igrejas precisam de uma perspectiva complexa e articulada que só a multiplicidade de dons e talentos pode garantir. A diversidade dos gêneros faz parte dessa diferença geradora.

Espaços públicos para mulheres na Igreja

Algumas sociedades conseguiram superar as barreiras de gênero nas esferas culturais, sociais, políticas e econômicas. Por que a Igreja tem medo de reconhecer que, também dentro dela, as mulheres podem ocupar cargos de decisão e de governo?

Por que continuamos a justificar e dar tempo e espaço à reserva masculina em relação a essa reforma que uma parte das mulheres almeja? Nos últimos anos, percebemos que há muitos homens, tanto leigos quanto ordenados, que se definem feministas. É por isso que acredito firmemente que "mulheres e Igreja" é uma questão eclesial, não apenas feminina. A inclusão de mulheres e pessoas que vivem situações "especiais" é um desafio que diz respeito a todos e a todas. Todos podemos nos beneficiar de uma Igreja aberta e acolhedora, mesmo quem desfruta de privilégios dentro de um sistema flexionado ao masculino.

Quando não nos sentimos filhas plenas da comunidade eclesial, podemos decidir deixar a Igreja e viver a nossa fé de forma pessoal. Podemos nos sentir vulneráveis sem uma comunidade de referência e um caminho de fé compartilhado. Eu experimento isso pessoalmente.

No caminho sinodal, várias vezes, formal e informalmente, nos sentimos jogadas entre um passo à frente e dois passos atrás: uma frase de abertura do bispo da vez e uma declaração do papa que fechava qualquer possibilidade de diálogo. Os tempos não são maduros para o diaconato: não são maduros para quem? Que medos escondem essas resistências? Quem e o que devemos esperar? O consenso de todos e todas? Se os tempos não são maduros, isso significa que simplesmente precisamos criar condições para um diálogo aberto e franco; ou a ordenação é um tema sobre o qual a Igreja não tem autoridade para mudar? E se lhe falta essa autoridade, por que reconhece aquela de manter uma estrutura que não responde aos sinais dos tempos? A que é funcional essa cegueira?

A questão masculina

Na linguagem dos documentos sinodais das várias fases, ouve-se o eco de uma visão das mulheres, e hoje também das comunidades LGBTQIA+, como questão/categoria separada. Será esse o momento certo (Kairos) para, em vez disso, abordar uma questão masculina? Podemos afirmar que existe uma questão masculina na Igreja Católica? Essas questões revelam que tipo de Igreja queremos ser e representar: uma Igreja fundada em receios, fechamentos e distinções morais? Ou uma Igreja que celebra a todos, filhos e filhas, que acolhe e ajuda a nutrir uma relação com o mistério?

A questão masculina existe por pelo menos duas razões.

Primeira: no sistema patriarcal, os homens também podem experimentar desconforto, solidão e sobrecarga de responsabilidade; sentimento de inadequação diante dos desafios e dificuldade para integrar sua afetividade dentro de um sistema que torna as emoções e a sexualidade um tabu. Também na Igreja, espera-se dos homens ações e respostas ligadas, de forma preconceituosa, a seu gênero. Um sistema patriarcal é excludente e injusto: isso gera sentimentos de raiva, vingança ou rigidez e polarização naqueles que se sentem excluídos.

A segunda razão é que os homens falam de mulheres, mas nunca de si mesmos. Como vivenciam sua masculinidade nesse contexto patriarcal? Como vivenciam a posição de poder? Como integram o privilégio numa visão evangélica?

Espero que, como nós, mulheres, frequentemente fazemos, também os homens aprendam a compartilhar seus medos, fragilidades e dificuldades: isso levaria a uma maior empatia por aqueles que sofrem o poder e o privilégio.

Quando um homem detém o poder, somos lembradas de que se trata de serviço; quando uma mulher o reivindica, nos falam que não devemos clericalizar os papéis. Não entendo a conexão lógica entre as duas questões: aquele que detém o poder é necessariamente clerical? O que queremos dizer com poder? Vamos desclericalizar a Igreja e abrir espaços de tomada de decisão também para as mulheres: talvez os dois movimentos possam se fortalecer mutuamente.

Igreja desmasculinizada? Talvez

Vamos reconhecer os passos realizados pelo Papa Francisco: foi um crescendo de novidades e aberturas. Refiro-me aos Sínodos sobre a Família e sobre os Jovens, que contaram com a participação de leigos, mulheres e homens, embora sem a opção de voto. Nas assembleias sobre a sinodalidade, o número de mulheres aumentou e foi reconhecido também o direito ao voto. Além disso, a abertura do leitorado e do acolitado e a nomeação de muitas mulheres, leigas e consagradas, para cargos-chave no governo da Cúria Romana.

Mas... é isso que queremos? Alguns "agradinhos", sem questionar o processo e a autoridade por trás dessas mudanças? Não queremos exceções e favores, mas uma reforma que normalize essas medidas, e não decisões específicas de quem está no poder. Porque essa é uma forma ainda mais patriarcal de gerir a Igreja, baseada não no direito, mas na concessão: o poder permanece nas mãos de poucos, ou apenas de um só (o Papa), e tudo depende de sua disposição pessoal.

Pedimos uma reforma que inclua um processo transparente para nomeações, o acesso das mulheres aos ministérios e uma revisão do Direito Canônico.

Rumo ao futuro

Muitas de nós não esperavam nada do caminho sinodal: cínicas? Talvez. Aquelas que tinham expectativas ficaram decepcionadas. Agora, como mulheres feministas, nos perguntamos: que medidas devem ser tomadas para não perder o que construímos? Que estratégia podemos usar para permitir que os tempos amadureçam e desmascarar reservas e medos? Como podemos continuar a desconstruir o patriarcado, o sexismo e o abuso de poder?

Nós, feministas, precisamos abandonar algumas resistências preconceituosas entre aquelas que apoiam o feminismo interseccional e aquelas que se sentem mais conectadas ao feminismo da diferença: é preciso trabalhar em rede, sem ignorar a diversidade, em uma dinâmica de escuta e respeito às histórias, biografias e narrativas de cada uma. Francamente, não sei quão sensível Leão XIV será a essas instâncias e até que ponto é válido esperar que ele tome providências. A mudança não virá de quem vive no privilégio derivado do status quo: o empurrão pode vir de quem, em cima e embaixo, sente a inquietude por algo que está faltando, que está incompleto. No banquete, neste momento, nem todos e todas estamos presentes.

 Leia mais

  • Sínodo: o lugar das mulheres, a transparência, os novos ministérios...O que está contido no documento final
  • A “reserva masculina” e outras amenidades. Artigo de Anita Prati
  • O fato e a tradição: a questão do ministério ordenado feminino. Artigo de Andrea Grillo
  • Sinodalidade, um estilo de vida da Igreja: “É preciso mais espaço para as mulheres”
  • Papa Francisco encontra-se com mulheres e leigos do Sínodo, pouco ouvidos na história da Igreja
  • Caminho sinodal, nas críticas transparece o desejo de participar. Entrevista com Simone Morandini
  • O diaconato e a revisão da “reserva masculina” como sinal dos tempos. Artigo de Andrea Grillo
  • O que o documento do sínodo diz sobre as mulheres e o que ele pode significar para o futuro da Igreja
  • A evolução do Papa Francisco sobre as mulheres: algum movimento, mas é necessário mais
  • Leitorado e acolitato para mulheres e leigos. A primeira vez no próximo domingo
  • Vaticano. Triplicou o número de mulheres em altos cargos
  • Diaconato feminino: desmasculinizar os ministérios. Artigo de Piotr Zygulski
  • “Desmasculinizar a Igreja”, em diálogo a partir do princípio mariano-petrino
  • Na véspera do Sínodo, defensores da ordenação de mulheres fazem vigília na Basílica de Santa Praxedes, em Roma
  • Testemunhas do Evangelho dos Pobres: bispos que fazem falta. Artigo de Gabriel Vilardi 

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