26 Agosto 2025
A primeira viagem do Papa Leão XIV está marcada para a Turquia. Isso é considerado certo. O Líbano também pode estar no itinerário. Na sexta-feira, ele se encontrou com dois homens que podem estar ligados às visitas.
A reportagem é publicada por Katholisch.de, 22-08-2025.
O Papa Leão XIV recebeu dois clérigos que podem estar ligados a uma possível viagem à Turquia e ao Líbano. Segundo o Vaticano, Leão XIV recebeu dom Martin Kmetec, de Izmir, na sexta-feira. O religioso lidera a arquidiocese de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados, com cerca de 5 mil católicos, desde 2020. Posteriormente, o Papa se encontrou com seu representante para as Igrejas Orientais, o Cardeal Claudio Gugerotti, que havia visitado o Líbano no início deste ano.
O Cardeal Bechara Rai, Patriarca Maronita, anunciou na última terça-feira que Leão XIV viajará ao país. A viagem acontecerá "em algum momento entre agora e dezembro", segundo o líder da maior igreja cristã do Líbano.
Aguardando confirmação oficial
Embora ainda não oficialmente confirmada, uma viagem iminente do Papa à Turquia é considerada certa. O próprio Leão XIV já falou sobre sua possível participação nas celebrações do 1.700º aniversário do Concílio Ecumênico de Niceia. A comemoração da assembleia eclesiástica de 325 está marcada para o fim de novembro em Iznik, depois Niceia e Istambul. O concílio definiu os fundamentos do credo cristão, que permanecem válidos para todas as igrejas e denominações cristãs até hoje.
Leão XIV pode combinar sua viagem à Turquia com uma visita ao Líbano. Em meados de junho, o Papa recebeu o presidente libanês Joseph Aoun no Vaticano. Aoun pode ter emitido o convite oficial necessário para uma visita ao seu país. No início do ano, duas altas autoridades vaticanas visitaram o Líbano em poucas semanas: primeiro Gugerotti e depois o chefe do Dicastério para o Desenvolvimento, Cardeal Michael Czerny.
Os encontros com Kmetec e Gugerotti não foram as únicas audiências privadas realizadas nesta sexta-feira. O Papa Leão XIV também conversou com o embaixador do Vaticano na Terra Santa, dom Adolfo Tito Yllana, e recebeu o presidente das Seychelles, o padre anglicano Wavel Ramkalawan. Outro convidado no Palácio Apostólico foi o cardeal americano Raymond Burke.
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