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25 Agosto 2025

Os dramáticos testemunhos de moradores de Gaza presos na dupla armadilha da fome e da nova invasão das Forças de Defesa de Israel (Idf): "Cada vez mais vemos pessoas desabando nas ruas e morrer assim, diante de nossos olhos." A nova operação militar para ocupar a cidade torna a situação ainda mais desesperadora.

A reportagem é de Bianca Senatore, publicada por Domani, 23-08-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

"Nos últimos cinco dias, não comemos nada, apenas bebemos chá sem açúcar. Não temos forças nem para fugir. Vamos esperar aqui o nosso fim." Essas palavras vêm de um bairro da Cidade de Gaza, e são de Zeinab Al Awadh, que nesse meio tempo, com o avanço das tropas terrestres das Idf, não conseguiu fugir. E, como Zeinab, muitas outras pessoas não estão deixando suas casas. Não porque não queiram, mas porque não estão fisicamente em condições de fazer isso. A fome que assola a Faixa há meses enfraqueceu até mesmo as pessoas mais fortes.

Desabar na rua

"Cada vez mais vemos pessoas desabando nas ruas e morrer assim, diante de nossos olhos", relatam os repórteres locais. Nenhum alimento chega a Gaza, e os poucos caminhões que chegam contêm apenas poucos suprimentos, o suficiente para 1% da população, mas para Israel é tudo mentira. Nem mesmo agora que a carestia é certificada pela ONU e pela Classificação Integrada de Fases de Segurança Alimentar (IPC), que monitora os níveis de fome em todo o mundo e é considerado o índice global mais preciso e completo. "Dizem que são mentiras do Hamas", explica Murad Kamil, "e como eu gostaria que fosse verdade desta vez. Mas não há mais comida aqui, e morreremos nos próximos dias. Sem fugir."

Abdallah Abu Safyia e sua família, ao contrário, decidiram deixar a Cidade de Gaza assim que os primeiros tanques israelenses entraram na cidade. "Estava escuro quando juntamos as poucas coisas que temos e nos colocamos em caminho", contou Abdallah. Apesar de estar viajando há 24 horas, ainda não encontrou um lugar para acampar. O anúncio de evacuação da área chegou imediatamente junto com o primeiro bombardeio, e as pessoas começaram a correr enquanto os tanques já ocupavam a zona de Zaitoun. "Não tivemos tempo", confessa Abdallah, ofegante, em uma mensagem de voz. "Os prédios começaram a desmoronar sobre as nossas cabeças, então enchi o carrinho com o mínimo necessário e fugi. Mas agora, para onde vamos?"

Durante a noite e até a primeira luz do amanhecer de quarta-feira, enquanto os soldados das Idf assumiam cada vez mais o controle do centro da Faixa de Gaza, milhares fugiram. "Estão nos dizendo para ir para o sul, mas não sabemos exatamente para onde, nem por quais estradas", explica Amina.

Não há mais caminhos seguros em Gaza. O repórter Hassan Isdodi repete isso, dizendo que, durante esta segunda fase da invasão, as Idf não divulgaram quais estradas os moradores de Gaza podem atravessar sem perigo.

E assim, todas as estradinhas, do centro da Cidade de Gaza até à periferia de Zeitoun, em direção à costa, ficaram lotadas de gente. "A Al Rashid estava muito lotada ontem de manhã", explica Isdodi, "porque as pessoas pensaram que, se começassem a cair as bombas, poderiam correr para a praia e escapar. Mas a Rua Al Jala também estava lotada, assim como a Salah al Din, mais ao centro, onde ficaram engarrafados os poucos carros ainda com alguma gasolina no tanque, carroças e scooters."

Fugir a pé

A maioria das pessoas está fugindo a pé, porque não tem outro meio de transporte, nem pode se permitir alugar uma van ou um carreto de algum vizinho. "Não sei o que vou fazer", conta com um fio de voz Maya Abu Latif, que perdeu o marido e agora precisa tentar salvar seus três filhos, de 9, 5 e 3 anos. "Disseram-nos para ir para as zonas humanitárias no sul, mas elas ficam a 25-30 quilômetros de distância. Como vou chegar lá?" Por enquanto, Maya está acampada na praia da Cidade de Gaza, não muito longe das ruínas da mesquita de Alhassin, mas terá que sair porque os tanques das Idf chegarão à praia. Realmente não há escapatória. De fato, nas últimas horas, muitos palestinos fizeram um pedido de ajuda internacional por meio de diversas plataformas de financiamento coletivo, buscando apoio financeiro de familiares, amigos e simpatizantes em todo o mundo. "Estou pedindo dinheiro para sair de Gaza", admite Amir, "porque não há mais nenhuma esperança. Esta invasão da Cidade de Gaza é o prelúdio para a ocupação total da Faixa. Assim que puder, quero tirar minha família daqui, antes de morrer."

Como ele, muitos outros planejam se mudar para o exterior, o que, neste momento, parece uma miragem. "Se é verdade que até o ano passado ninguém diria que queria abandonar Gaza à ocupação, hoje essa perspectiva é um doce alívio que alivia a alma", diz Nahal Faradik, que era professora do ensino médio. Por enquanto, porém, a única, enésima transferência em curso é do norte para o sul de Gaza, em direção a Khan Yunis e Rafah, onde, no entanto, já estão amontoadas milhares de pessoas. "Não há espaço", explica a jornalista Noor Shirzad, "e, acima de tudo, faltam pelo menos 1,5 milhão de tendas, que Israel disse que deixaria entrar em Gaza antes da invasão, mas não o fez". As chamadas zonas humanitárias não têm nada de remotamente humano. São áreas sem água, serviços ou eletricidade, e abrigam cinco vezes o número de pessoas que poderiam viver lá. São jaulas onde Israel está amontoando os palestinos antes da próxima manobra, seja qual for.

Leia mais

  • A família Al Kafarna, fraca e faminta diante da invasão israelense: "Não podemos andar. Enfrentamos a morte na Cidade de Gaza"
  • A fome de Gaza é a nossa vergonha global, mas o mundo prefere ficar olhando. Artigo de Binaifer Nowrojee
  • Israel deve ser parado. Artigo de Íris Leal
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  • Israel e a água: uma arma de guerra e uma ferramenta de colonização na Palestina
  • A fome como instrumento de guerra: o risco de uma catástrofe global

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