Os direitos LGBTI são direitos humanos e qualquer cristão deveria entender e defender isso

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22 Agosto 2025

A assembleia começou com uma oração comum, que comemora os dez anos da criação da Rede Global de Católicos Arco-Íris. Marian e Christopher, em sua fala inicial, recordaram a relevância de seguir “em um caminho de abertura, um caminho de Evangelho, um caminho de justiça”, para alcançar “que as igrejas cristãs integrem e aceitem as pessoas LGTBI”.

A informação é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 22-08-2025.

"Os direitos LGTBI são direitos humanos e qualquer cristão deveria entender e defender isso". O grito, lançado pelos copresidentes da Rede Global de Católicos Arco-Íris, Marianne Duddy-Burke e Christopher Vella, serviu como pórtico de abertura da V Assembleia Mundial desse organismo, que acolhe e inclui cristãos LGTBI de todo o mundo, e que transformaram Madri na capital mundial do cristianismo diverso.

Desde ontem até 25 de agosto, o Colégio Maior Miguel Antonio Caro, na Cidade Universitária, recebe cerca de duzentas pessoas, provenientes de 50 países, unidas por sua fé e por sua condição sexual diversa. Sob o tema "Caminhar juntos/as/es: desafios arco-íris após o Sínodo", serão quatro dias de atividades, conferências, orações e oficinas. Com dois momentos muito especiais.

No dia 23 de agosto, à tarde, nos Jardins da Ermida da Virgem do Porto, acontecerá a celebração de uma vigília ecumênica (o grupo, cada vez mais, tende a reunir diferentes sensibilidades cristãs, não apenas católicas), e no dia 24 à tarde, uma Eucaristia, que finalmente não será pública devido a divergências sobre quem deveria presidir a celebração entre a organização e o Arcebispado de Madri. Um arcebispado que, no entanto, respaldou a realização do ato. De fato, para hoje se espera a leitura de uma carta do cardeal Cobo.

A assembleia começou com uma oração comum, que comemora os dez anos da criação da Rede Global de Católicos Arco-Íris.

Marian e Christopher, em sua fala inicial, lembraram a relevância de seguir “em um caminho de abertura, um caminho de Evangelho, um caminho de justiça”, para alcançar “que as igrejas cristãs integrem e aceitem as pessoas LGTBI”.

Por quê? “Por uma questão de simples justiça e de direitos humanos. Os direitos LGTBI são direitos humanos e qualquer pessoa cristã deveria entender e defender isso”. Entre os palestrantes convidados, que intervirão nos próximos dias, estão teólogos como Cristina Inogés, James Allison, María Luisa Berzosa (presente ontem na inauguração) ou Renato Lings, assim como outros representantes do cristianismo africano, cujos nomes são mantidos em anonimato porque, em seus locais de origem, a homossexualidade continua sendo punida por lei. Não apenas é considerada um pecado, mas também um crime. Ainda há muito a ser feito.

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