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Trabalhadores da Microsoft ocupam a sede da empresa e exigem o fim dos laços com Israel

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21 Agosto 2025

Funcionários e ex-funcionários da gigante da tecnologia ocuparam, na terça-feira passada, parte da sede da empresa em Seattle. Israel estaria usando a nuvem Azure para espionar maciçamente a população palestina.

A informação é de Queralt Castillo Cerezuela, publicada por El Salto, 20-08-2025.

Para protestar e denunciar o papel de sua empresa na violência contra o povo palestino, funcionários e ex-funcionários da Microsoft, junto com membros da comunidade de Seattle e manifestantes pró-Palestina, ocuparam parte da sede da empresa, a East Campus Plaza. Eles criaram uma "Zona Livre", que batizaram de "Praça das Crianças Mártires Palestinas".

O objetivo da ação era denunciar os laços da Microsoft com o exército israelense e sua responsabilidade pelo que está acontecendo em Gaza e na Cisjordânia. O protesto terminou quando a polícia removeu os manifestantes e os ameaçou de prisão por invasão de propriedade. A sede da Microsoft em Seattle, no estado de Washington, emprega cerca de 47.000 pessoas.

A responsabilidade da Microsoft na espionagem em massa de palestinos

Há poucos dias, uma investigação do The Guardian e do +972 News revelou que o exército israelense usava a Microsoft para armazenar informações que eram utilizadas para espionar e atacar a população palestina. A reportagem revelou que a gigante da tecnologia teria desenvolvido uma plataforma especial na nuvem para a Unidade 8200 de Israel, onde milhões de ligações e mensagens de texto da população palestina eram armazenadas. As investigações incluíram depoimentos sobre como esses dados de vigilância são usados para atacar pessoas em Gaza e até mesmo justificar retroativamente execuções extrajudiciais na Cisjordânia.

A gigante da tecnologia teria desenvolvido uma plataforma especial na nuvem para a Unidade 8200 de Israel, onde ligações e mensagens de texto da população palestina eram armazenadas em massa.

"A Microsoft é a fabricante de armas digitais mais cúmplice do genocídio israelense em Gaza, e os trabalhadores da Microsoft se recusam a contribuir nem por mais um segundo de nosso trabalho para o Holocausto de nosso tempo", afirmou Nisreen Jaradat, funcionária da Microsoft e organizadora do No Azure for Apartheid, em um comunicado à imprensa.

Segundo a plataforma, a Microsoft "tomou a decisão ativa de participar da economia do apartheid desde 1991, com suas tecnologias integradas ao exército, sistema penitenciário, polícia, universidades e escolas israelenses, mesmo nos assentamentos ocupados ilegalmente. Esta é uma decisão política. Atualmente, a tecnologia da Microsoft impulsiona o sistema de vigilância em massa israelense, que coleta e armazena gravações de milhões de ligações e mensagens de texto que os palestinos enviam diariamente. Esta é uma decisão política. A cada hora, o sistema de vigilância em massa da Microsoft é usado para chantagear palestinos, detê-los ou até mesmo justificar seu assassinato a posteriori. Esta é uma decisão política. Nos últimos 22 meses, diariamente, o sistema de vigilância em massa da Microsoft tem sido usado para facilitar o bombardeio e o massacre de palestinos em Gaza. Esta é uma decisão política". A intenção é enfatizar que, apesar de a empresa alegar o contrário, o trabalho de seus funcionários não é apolítico nem neutro.

"Intifada Operária"

A ação dos trabalhadores e ex-funcionários da Microsoft foi acompanhada da publicação de um manifesto intitulado "Não seremos engrenagens da maquinaria genocida israelense: um chamado a uma Intifada Operária", que define o conceito de "Intifada Operária" como "um levante de trabalhadores que se recusam a ter seu trabalho explorado para cometer um genocídio", nas próprias palavras do grupo.

A plataforma que organizou o acampamento exige que a Microsoft rompa todos os laços com Israel e que a população palestina seja reparada pelos danos causados. Também pedem o fim do genocídio e do cerco a Gaza.

"Hoje, arriscamos nosso emprego, nossa situação migratória, nosso sustento e nossos corpos, porque é precisamente a urgência necessária para deter o derramamento de sangue palestino."

"Hoje nos recusamos a fazer parte do sistema que insiste em desumanizar os palestinos e permitir seu assassinato em massa; nos recusamos a ser cúmplices deste genocídio; nos recusamos a aceitar a normalidade diante do genocídio. Hoje escolhemos nos rebelar, escolhemos nos levantar, escolhemos desobedecer e escolhemos levar adiante a tocha da intifada até que cada centímetro da Palestina seja libertado. Hoje, arriscamos nosso emprego, nossa situação migratória, nosso sustento e nossos corpos, porque é precisamente a urgência necessária para deter o derramamento de sangue palestino. Não podemos permitir nem mais um segundo de silêncio enquanto nossa força de trabalho impulsiona o genocídio mais documentado e o primeiro assistido por IA do mundo", diz o manifesto.

A investigação do The Guardian, Local Call e +972 News

No início de agosto, os veículos The Guardian, Local Call (em hebraico) e +972 News publicaram que a unidade de elite de guerra cibernética do exército israelense (Unidade 8200) estaria usando os servidores de nuvem da Microsoft "para armazenar grandes quantidades de inteligência sobre os palestinos na Cisjordânia e em Gaza"; informações que, segundo o +972 News, teriam sido "usadas para planejar ataques aéreos mortais e moldar operações militares".

O exército de Israel teria usado a Azure, a nuvem da Microsoft (com uma capacidade de armazenamento praticamente ilimitada), para transferir arquivos de palestinos (ligações e mensagens de texto) e coletar dados da população para mantê-la sob controle e poder justificar algumas de suas detenções.

O acordo comercial entre o exército israelense e a gigante da tecnologia remonta a 2021: "Em uma reunião na sede da Microsoft em Seattle no final de 2021, o então chefe da Unidade 8200, Yossi Sariel, obteve o apoio do CEO da gigante da tecnologia, Satya Nadella, para desenvolver uma área personalizada e segregada dentro da Azure que facilitou o projeto de vigilância em massa do exército. Segundo as fontes, Sariel contatou a Microsoft, também proprietária do Windows, Xbox, Office e Outlook, porque o volume de informações de inteligência israelense sobre milhões de palestinos na Cisjordânia e em Gaza é tão vasto que não pode ser armazenado apenas em servidores militares", pode-se ler na reportagem publicada no início de agosto no +972 News, que detalha os pormenores do acordo comercial.

O The Guardian destaca que até 200 milhões de horas de áudio teriam sido armazenadas apenas nos servidores da Microsoft na Holanda, sem contar os dados armazenados na Irlanda ou no próprio Israel.

A investigação desses veículos se baseou em 11 entrevistas com funcionários e ex-funcionários da Microsoft e outras fontes israelenses, e só foi possível graças ao vazamento de uma série de documentos que validam o relato dos depoimentos, que afirmam que até um milhão de ligações foram coletadas em uma hora. O The Guardian destaca que até 200 milhões de horas de áudio teriam sido armazenadas apenas nos servidores da Microsoft na Holanda, sem contar os dados armazenados na Irlanda ou no próprio Israel. O armazenamento massivo de dados não teria sido possível sem a colaboração da Microsoft, já que os servidores militares não têm tanta capacidade.

Diante da publicação dessas informações, a Microsoft foi categórica ao responder aos veículos que pediram sua versão, garantindo que a empresa não tinha "nenhuma prova de que sua tecnologia fosse utilizada para prejudicar os palestinos em Gaza" e que a empresa não tinha conhecimento de que a Azure tivesse sido usada para realizar uma macro-vigilância desse tipo.

Yossi Sariel, quem encomendou o sistema de vigilância em massa à Microsoft, foi, até 7 de outubro, o chefe da inteligência militar israelense. Após essa data, ele pediu demissão sob o pretexto de não ter cumprido "a tarefa que se esperava" dele e assumiu a responsabilidade pelo que ocorreu naquele dia. Foi em 2021, quando assumiu a Unidade 8200, que ele se reuniu com a cúpula da Microsoft para apresentar sua proposta, no contexto de um aumento do mal-estar dos palestinos contra os ocupantes israelenses na Cisjordânia. Estabelecer um acordo comercial com a Microsoft teria sido uma das prioridades de Sariel, obcecado por segurança tecnológica e Inteligência Artificial.

A pressão dos funcionários e ex-funcionados

Antes da publicação dessas informações, alguns funcionários da Microsoft já haviam manifestado seu descontentamento com a empresa devido aos seus laços com o Estado de Israel; e, como destaca o +972 News, alguns acionistas também haviam pedido explicações sobre o assunto.

Por sua vez, a empresa sempre negou sua implicação na coleta massiva de dados (e seu desconhecimento de que isso estivesse ocorrendo) e enquadrou sua "colaboração" com o exército israelense como "um apoio de emergência limitado" no contexto do que aconteceu em 7 de outubro de 2023; apesar de as reportagens mostrarem que a relação entre os israelenses e a gigante da tecnologia é consideravelmente anterior a 2023.

"Qualquer acusação sobre a participação e o apoio da direção da Microsoft a este projeto... é falsa", garantiu um porta-voz da empresa ao +972 News. Paralelamente, e também segundo o veículo mencionado, um porta-voz das Forças Armadas de Israel (FDI) garantiu que as relações com a Microsoft ocorreram dentro do marco do direito internacional, agradeceu à Microsoft "o apoio" em "cibersegurança" e negou que dados de palestinos tenham sido armazenados em massa. Os israelenses também negam a veracidade da informação, embora não neguem o acordo comercial com a Microsoft.

A Microsoft sempre negou sua implicação na coleta massiva de dados e seu desconhecimento de que isso estivesse ocorrendo e enquadrou sua "colaboração" com o exército israelense como "um apoio de emergência limitado".

Agora, uma parte dos funcionários está se manifestando; e o comunicado publicado nas últimas horas pela plataforma No Azure for Apartheid é claro: "A Microsoft e seus executivos exploraram nosso trabalho para se consolidarem como a espinha dorsal tecnológica da maquinaria genocida israelense que chantageia, sequestra, massacra e mutila milhões de palestinos. Em troca, esses mesmos executivos embolsaram centenas de milhões de dólares impulsionando e sustentando o projeto colonial israelense de genocídio, apartheid, deslocamento forçado, limpeza étnica e crimes de guerra que puseram e continuam pondo em risco a autodeterminação e a própria existência dos palestinos."

Funcionários e ex-funcionários da gigante da tecnologia garantem que a empresa "facilitou, acelerou e se beneficiou do genocídio" e não só isso, mas também teria "silenciado" e "tomado represálias" contra os trabalhadores que denunciaram essas práticas ou se mostraram críticos aos laços com Israel. Agora, dizem, "a pressão trabalhista atingiu um ponto crítico".

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