• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

EUA revogam vistos de brasileiros ligados ao Mais Médicos

Mais Lidos

  • O sagrado em tempos de chatbot. Artigo de Antonio Spadaro

    LER MAIS
  • Nascentes, rios, serras e lagoas já são considerados sujeitos de direitos em vários municípios do país. Alteração nas legislações municipais busca resgatar convivência harmoniosa na natureza, diz doutora em Direitos Difusos e Coletivos

    Direitos da Natureza é uma proposta jurídica para enfrentar o desmonte ambiental brasileiro. Entrevista especial com Vanessa Hasson de Oliveira

    LER MAIS
  • Negligência do governo ameaça tornar COP30 a mais excludente da história

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    19º domingo do tempo comum – Ano C – Um convite à vigilância e a fazer escolhas a serviço do Reino

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

14 Agosto 2025

Sanções atingem o secretário do Ministério da Saúde e o atual coordenador para a COP30, acusados pelo secretário de Estado americano de fomentarem "esquema de trabalho forçado do regime cubano".

A reportagem é publicada por DW, 13-08-2025.

O Departamento de Estado dos EUA tomou medidas para revogar os vistos de dois brasileiros que atuaram na implementação do programa Mais Médicos no Brasil, entre eles, o atual secretário de Atenção Especializada à Saúde do governo federal.

O secretário de Estado americano, Marco Rubio, acusou os funcionários de serem cúmplices de um "esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano" devido à contratação de profissionais de saúde de Cuba durante os primeiros anos do programa no Brasil.

"O Mais Médicos foi um golpe diplomático inaceitável de 'missões médicas' estrangeiras", disse ele em publicação no X nesta quarta-feira (13/08).

Foram revogados os vistos de Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman. Seus familiares também ficaram proibidos de entrar nos EUA.

Tabosa Sales era secretário de Gestão do Trabalho e da Educação no Ministério da Saúde quando o programa foi lançado pelo governo de Dilma Rousseff, em 2013. Hoje, é secretário de Atenção Especializada à Saúde na mesma pasta. Ele se tornou o primeiro funcionário do governo Lula a ser diretamente sancionado pela Casa Branca.

Já Kleiman atuava como assessor internacional do Ministerio da Saúde e posteriormente assumiu cargo na Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), escritório regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) responsável por mediar a parceria do governo brasileiro com Cuba.

Em 2024, Kleiman se tornou diretor de Relações Internacionais e Parcerias da Presidência da República e, em 2025, coordenador para a Conferência do Clima da ONU, a COP30, por meio da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

EUA acusam exploração

O convênio entre Brasil e Cuba se manteve entre 2013 e 2018. À época, o objetivo do programa era ampliar o acesso à saúde levando profissionais a regiões onde havia escassez de profissionais. As vagas que não fossem ocupadas por brasileiros seriam preenchidas por médicos de outros países, a maioria, cubanos.

"Como parte do programa Mais Médicos do Brasil, esses funcionários usaram a Opas como intermediária com a ditadura cubana para implementar o programa sem seguir os requisitos constitucionais brasileiros, burlando as sanções dos EUA contra Cuba e pagando conscientemente ao regime cubano o que era devido aos médicos cubanos", disse o Departamento de Estado em um comunicado.

"Dezenas de médicos cubanos que participaram do programa relataram ter sido explorados pelo regime cubano como parte da iniciativa", concluiu o órgão.

Programa foi alvo de críticas

Na última década, o programa foi alvo de polêmicas, reformas e desmontes. Ao ser lançado, o Mais Médicos foi duramente criticado pela categoria, que refutava o argumento sobre falta de profissionais de saúde no país.

Associações do setor também criticavam a possibilidade de médicos cubanos atuarem no Brasil sem a revalidação do diploma e sem a exigência de conhecimentos elevados da língua portuguesa.

Em 2018, o governo cubano se retirou da parceria após o então presidente eleito Jair Bolsonaro sugerir que faria modificações no programa no ano seguinte. Na ocasião, Bolsonaro também defendeu que os médicos cubanos estavam sujeitos a trabalho escravo no Brasil e alterou o escopo do programa.

O Mais Médicos foi retomado com o antigo nome, mas sob um novo modelo, durante o atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Casa Branca mira missões médicas cubanas

A medida foi anunciada como parte de um esforço mais amplo da Casa Branca contra missões médicas cubanas que, segundo os EUA, exploram profissionais da saúde com trabalho forçado.

Em junho, restrições de visto também foram aplicadas a funcionários de governos da América Central. Quatro meses antes, o governo americano já havia mirado autoridades cubanas envolvidas nos programas de envio de profissionais ao exterior.

Nesta quarta-feira, Rubio confirmou que nacionais de países africanos, além de Cuba e Granada, também foram sancionados, sem citar os nomes dos afetados.

Os Estados Unidos e Cuba mantêm uma relação conflituosa desde que Fidel Castro (1926-2016) assumiu o poder da ilha em 1959. Um embargo comercial dos EUA está em vigor há décadas.

Rubio, ex-senador dos EUA e filho de imigrantes cubanos que foram para o estado americano da Flórida nos anos 1950, sempre se opôs a uma relação próxima com Havana.

Desde que assumiu o cargo, ele tem sinalizado uma postura mais dura contra o país caribenho, revertendo uma tentativa do governo do ex-presidente americano Joe Biden de aliviar as sanções contra Cuba.

O Mais Médicos, assim como o PIX, sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja. O programa salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira.

Não nos curvaremos a quem persegue as vacinas, os pesquisadores, a ciência e, agora, duas das…

— Alexandre Padilha (@padilhando) August 13, 2025

Eduardo Bolsonaro comemora novas sanções; Padilha critica

Nesta quarta-feira, o deputado federal e filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro, afirmou que o anúncio de Rubio "reforça o compromisso da administração Trump em conter e punir regimes autoritários".

O parlamentar faz repetidas reuniões com membros da Casa Branca em busca de sanções contra autoridades brasileiras. "A medida é também um recado inequívoco: nem ministros, nem burocratas dos escalões inferiores, nem seus familiares estão imunes", disse ele.

Além dos dois funcionários da Saúde, ministros do STF e seus familiares também já tiveram seus vistos revogados pelos EUA.

O ministro da Saúde brasileiro, Alexandre Padilha, rebateu a decisão de Rubio. "O Mais Médicos, assim como o PIX, sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja. O programa salva vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira", escreveu no X.

"Não nos curvaremos a quem persegue as vacinas, os pesquisadores, a ciência e, agora, duas das pessoas fundamentais para o Mais Médicos na minha primeira gestão como Ministro da Saúde", disse ele. Padilha também foi chefe da pasta entre 2011 e 2014.

Leia mais

  • O lobby da classe médica que influenciou a decisão de encerrar o programa Mais Médicos
  • Saída de cubanos pode levar a aumento de 37 mil mortes, diz Opas
  • Saída de cubanos do Mais Médicos pode deixar 28 milhões desassistidos, diz CNM
  • Mais Médicos: 106 vagas não foram preenchidas, 86 delas no Amazonas
  • Mais Médicos sem os cubanos. Pior do que se esperava
  • Mais Médicos ainda tem 1,4 mil vagas abertas
  • Mais médicos: se cubanos forem embora, quando chegarão os próximos?, diz médico de Cuba que chegou ao Brasil nos anos 1990
  • Mais Médicos: como programa 'economizou' um terço do orçamento ao diminuir internações hospitalares
  • Sobre a saída de médicos cubanos do programa Mais Médicos. Nota da Abrasco
  • Saída de cubanos tira 90% dos profissionais do Mais Médicos em áreas indígenas
  • Antes de começar, cerca de 200 médicos desistem do Mais Médicos
  • Apenas 12 profissionais se apresentam pelo Mais Médicos e cidades do Piauí ficam sem atendimento
  • O Mais Médicos e a crise humanitária
  • “Os médicos cubanos tocam na gente para examinar; os outros às vezes nem olham no nosso rosto”
  • Mais Médicos completa três anos ainda sob ataque
  • Alheias a embate ideológico, pequenas cidades comemoram vinda de médicos cubanos
  • O SUS sobreviverá à era Bolsonaro?
  • Adesão ao Mais Médicos cria déficit no SUS

Notícias relacionadas

  • 6500, nuevo récord olímpico

    LER MAIS
  • Os 90 anos do "Comandante Fidel"

    No último sábado, 13 de agosto, o ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, completou 90 anos. Obviamente, é um aniversário importa[...]

    LER MAIS
  • Católicos estadunidenses, Trump e a autobiografia de uma nação. Artigo de Massimo Faggioli

    "Os católicos italianos aprenderam a ver Berlusconi como um problema italiano criado por italianos (incluindo os católicos); ess[...]

    LER MAIS
  • Quando o fracasso vira muro

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados