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"Você está demitido": um jeito Trump para ditar a realidade

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12 Agosto 2025

Ainda é possível confiar nos dados oficiais dos EUA? Demissão da chefe das estatísticas levanta dúvidas sobre até que ponto os números refletem a economia. E quem será o próximo?

A reportagem é de Andreas Becker, publicada por DW, 11-08-2025.

O presidente dos EUA, Donald Trump, é conhecido por demitir pessoas. A frase "Você está demitido", aliás, virou sua marca registrada no programa de TV O Aprendiz. Agora, como presidente, não poderia ser diferente.

A demissão de Erika McEntarfer no início de agosto, no entanto, foi um tanto peculiar. Ela não perdeu o cargo de chefe do Bureau of Labor Statistics (Escritório de Estatísticas do Trabalho) por criticar Trump ou por ter se indisposto com os republicanos.

McEntarfer, cuja nomeação foi confirmada por ampla maioria bipartidária (86 a 8) no Senado dos EUA em janeiro de 2024, perdeu o cargo simplesmente por fazer o seu trabalho.

"Eu a demiti!"

No início de agosto, o gabinete de McEntarfer apresentou seu relatório periódico sobre a evolução do mercado de trabalho americano. Segundo o documento, a criação de empregos nos EUA foi menor do que o esperado nos últimos meses.

Poucas horas depois, McEntarfer foi demitida. A jornalistas, Trump qualificou os números como phony, o que pode significar falsos ou simplesmente estranhos, e acrescentou: "Eu a demiti".

Mas o que aconteceu exatamente? "O número de novos empregos criados teve que ser revisado significativamente para baixo; a previsão anterior não se concretizou", explica Hendrik Mahlkow, economista do Instituto da Economia Mundial (IfW), em Kiel.

"Nos últimos dois meses, foram criados mais de 200 mil empregos a menos do que o esperado. Isso mostra que as políticas de Trump estão enfrentando obstáculos", disse Mahlkow no podcast de negócios da DW (em alemão).

Portadores de más notícias sob constante tensão

Em sua plataforma social Truth Social, Trump voltou a bater na mesma tecla, e chamou McEntarfer de "incompetente" e a acusou de alterar os números para prejudicá-lo.

Para Mahlkow, especialista do IfW, não há "nenhuma evidência" sobre isso. Fato é que o Bureau of Labor Statistics primeiro elabora um prognóstico – ou seja, uma estimativa de como o mercado de trabalho poderá se desenvolver nos próximos meses.

Essa estimativa é baseada em pesquisas de opinião. "Posteriormente, quando são disponibilizados os números reais de quantos novos empregos foram criados, as previsões precisam ser revisadas."

As revisões podem ir em ambas as direções. Neste caso, elas foram para baixo – o que irritou Trump. "O cerne da política de Trump é que ele se apresenta como um líder que promove a recuperação econômica", diz Mahlkow. "Se os indicadores econômicos não se encaixam nessa narrativa, o portador de más notícias é demitido."

Mas quem pensa que isso não passa de apenas mais um capricho de Trump está subestimando a importância dos dados oficiais para a economia.

Deste episódio, surgem algumas perguntas. Por exemplo: quão confiáveis serão esses dados no futuro? Será que em breve todas as estatísticas passarão a ser revisadas antes da publicação para determinar se podem ou não desagradar a Trump? E até que ponto tais números ainda refletem a realidade?

Quem precisa desses dados?

Investidores nas bolsas de valores americanas também se fizeram perguntas semelhantes, com os índices caindo significativamente no dia da demissão de McEntarfer. Demitir a chefe de estatísticas foi um "ataque deliberado à integridade dos dados econômicos dos EUA e de todo o sistema estatístico", disse Jed Kolko, do Instituto Peterson de Economia Internacional em Washington, D.C., à BBC.

Dados precisos sobre o mercado de trabalho também são fundamentais para o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). Entre as funções do órgão, está viabilizar o pleno emprego por meio de sua política monetária.

"Se o Fed não puder mais confiar nos dados do mercado de trabalho, a política monetária não poderá mais reagir de forma confiável", disse o economista Mahlkow, do IfW.

Por décadas, os dados econômicos americanos eram apresentados como um modelo de excelência, disse Mahlkow. "Ter dados tão bons e detalhados para uma economia tão grande distinguia os EUA. Agora, isso está se deteriorando."

Os EUA estão se tornando como a China?

O exemplo da China, a segunda maior economia do mundo depois da americana, pode trazer algumas pistas sobre aonde isso tudo pode levar. Lá, a liderança comunista faz questão de garantir que seus planos sejam cumpridos – o que resulta em baixa confiança nos números oficiais de crescimento econômico.

"Investidores, bancos e organizações internacionais têm se esforçado para interpretar os números supostamente verdadeiros", diz Mahlkow. Eles comparam, por exemplo, os números oficiais sobre exportações de produtos chineses com dados de importação de outras economias ou tentam tirar conclusões sobre a atividade econômica a partir de dados de mobilidade.

O ceticismo em relação aos dados dos EUA ainda não é tão grande, diz Mahlkow. "Mas os acontecimentos dos últimos meses mostram a rapidez com que uma base de confiança construída ao longo de décadas se erode."

Isso especialmente porque a confiança é rara numa época em que ameaças alfandegárias, acordos e prazos mudam semanalmente.

"Trump nos ensinou que as regras não se aplicam mais a ele e aos EUA. Agora só existe o direito do mais forte, e as pessoas estão constantemente testando até aonde podem ir", avalia Florian Heider, diretor científico do Instituto Leibniz de Pesquisa de Mercado Financeiro e professor da Universidade Goethe em Frankfurt am Main.

A incerteza resultante é um veneno para os mercados financeiros, que recentemente tiveram uma leve recuperação achando que o pior das "tarifas recíprocas" já havia passado.

Uma nova demissão, porém, poderia causar pânico rapidamente. "Ele [Trump] só precisa demitir o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, por querer taxas de juros mais baixas", disse Heider à DW. "Ao fazer isso, ele questiona a independência do banco central. E aí as coisas podem degringolar de novo muito rapidamente."

Leia mais

  • Como a repressão de Trump aos migrantes está piorando a escassez de mão de obra nos EUA
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