EUA tentam atrapalhar negociações sobre tratado global contra poluição por plástico

Foto: Jan van der Wolf | Pexels

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07 Agosto 2025

Os Estados Unidos de Trump resolveram melar as negociações sobre um tratado global contra a poluição por plásticos, em discussão nesta semana em Genebra, na Suíça. De acordo com a Reuters, o governo norte-americano enviou cartas pressionando os países contra o estabelecimento de limites à produção de plásticos e seus aditivos químicos.

A reportagem é publicada por ClimaInfo, 07-08-2025.

Os EUA são um dos maiores produtores mundiais e se unem ao grupo de petroestados que quer inviabilizar um acordo ambicioso. O encontro em Genebra é tido como “última chance” para abordar o ciclo de vida completo da poluição por plásticos, desde a produção de polímeros até o descarte de resíduos.

Ainda existem divisões claras entre petroestados, que se opõem a limites para a produção de plástico virgem, e países que defendem a redução e uma gestão mais rigorosa do produto. Uma fonte disse que o documento enviado pelos EUA indica a busca de reversão da linguagem acordada em 2022 para renegociar o mandato do tratado.

Outro artigo da Reuters traz avaliação de Andres Del Castillo, advogado sênior do Centro de Direito Ambiental Internacional (CIEL), assessor jurídico de alguns países participantes das negociações. Segundo Castillo, as nações produtoras de petróleo questionam até mesmo fatos básicos sobre os danos à saúde causados pelos plásticos.

Os plásticos colocam em risco a saúde humana e planetária em todas as fases do seu ciclo de vida. A produção de plástico contribui com mais de 3% das emissões globais anuais de Gases do Efeito Estufa (GEEs). Já os resíduos fluem para os oceanos a uma taxa de cerca de 10 milhões de toneladas por ano, com projeção de aumento considerável do volume, assinalaram Guardian e POLITICO.

Como informou a E&E News, legisladores democratas estão pressionando pela mudança de lado do governo Trump. Em documento enviado na última 2ª feira (4/8), eles pedem aos representantes do país o uso da “influência da nação para promover um acordo ambicioso que inclua compromissos reais e executáveis para se reduzir a produção de plásticos, eliminar gradualmente produtos químicos preocupantes e usos problemáticos e evitáveis de plásticos em todo o ciclo de vida”.

VEJA e Correio Braziliense também falaram sobre as disputas no tratado global contra poluição plástica.

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