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Com cortes de financiamento, cerca de 11 milhões de refugiados estão perdendo assistência

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24 Julho 2025

Resumo da declaração feita por Dominique Hyde, diretora de Relações Externas do ACNUR, em coletiva de imprensa no Palácio das Nações, em Genebra.

A informação é publicada por ACNUR, 22-07-2025. 

Após cortes significativos nos orçamentos humanitários, até 11,6 milhões de refugiados e outras pessoas forçadas a se deslocar correm o risco de perder o acesso à assistência humanitária direta da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) neste ano, segundo relatório publicado na semana passada. Esse número representa cerca de um terço das pessoas atendidas pela organização no ano passado.

O relatório destaca uma confluência mortal de fatores que impactam milhões de pessoas refugiadas e deslocadas: aumento dos deslocamentos, redução de financiamentos e apatia política. De forma mais drástica, mulheres e crianças são as mais afetadas.

Segundo a análise dos programas e fundos do ACNUR recebidos este ano, cerca de US$ 1,4 bilhão de dólares em programas essenciais estão sendo cortados ou suspensos. Milhões de pessoas agora enfrentam condições de vida em deterioração, maior risco de exploração e abuso, e podem ser forçadas a se deslocar novamente.

Por trás desses números estão vidas reais, em risco. Famílias estão vendo desaparecer o apoio do qual dependiam, sendo forçadas a escolher entre alimentar seus filhos, comprar remédios ou pagar aluguel, enquanto a esperança por um futuro melhor se desfaz. Todas as áreas e operações foram afetadas, e apoios críticos estão sendo suspensos para manter apenas a assistência mais vital.

Os cortes forçaram o ACNUR a interromper o transporte de recém-chegados de áreas fronteiriças para locais mais seguros em países como Chad e Sudão do Sul, deixando milhares de pessoas em regiões remotas. Em Uganda, taxas de desnutrição aumentam em centros de recepção, com acesso limitado a água potável e alimentos.

Serviços de saúde e educação estão sendo reduzidos – escolas estão fechando e clínicas estão com equipes insuficientes. Em campos que abrigam refugiados rohingya em Bangladesh, a educação de cerca de 230 mil crianças corre risco de ser suspensa. Todo o programa de saúde do ACNUR no Líbano corre o risco de ser encerrado até o fim do ano.

A ajuda financeira e a entrega de itens de emergência foram reduzidas em 60% globalmente, e os programas de abrigamento foram severamente afetados. Em locais como o Níger, cortes na assistência financeira para habitação deixaram famílias em moradias superlotadas ou em risco de ficarem desabrigadas. Na Ucrânia e na região, a redução na ajuda compromete a capacidade das famílias deslocadas de pagar aluguel, comprar alimentos ou ter acesso a tratamento médico.

Registro, proteção infantil, assistência legal e ações de prevenção e resposta à violência de gênero também sofreram grandes impactos. No Sudão do Sul, 75% dos espaços seguros para mulheres e meninas apoiados pelo ACNUR foram fechados, deixando até 80 mil mulheres e meninas refugiadas, incluindo sobreviventes de violência sexual, sem acesso a atendimento médico, apoio psicossocial, ajuda legal, assistência material ou atividades geradoras de renda.

Os cortes também estão afetando preocupantemente os programas de reassentamento e retorno voluntário seguro de refugiados. Cerca de 1,9 milhão de afegãos retornaram ou foram forçados a voltar para casa desde o início do ano, mas a ajuda financeira aos retornados mal cobre os custos com alimentação, comprometendo os esforços de uma reintegração estável.

Em diversas operações, lacunas severas de financiamento interromperam investimentos em digitalização e no fortalecimento dos sistemas de asilo, bem como em ações de regularização documental. Em países como Colômbia, Equador, Costa Rica e México, a ausência de status legal significa insegurança prolongada, agravamento da pobreza e maior exposição à exploração e abuso. Esses cortes minam os esforços para encontrar soluções duradouras. Além disso, incentivos para apoiar organizações sociais geridas por pessoas refugiadas também foram severamente afetados, prejudicando serviços essenciais e eliminando uma importante fonte de renda para essas pessoas.

As necessidades de financiamento do ACNUR para 2025 somam US$ 10,6 bilhões de dólares. Na metade do ano, apenas 23% desse valor foram arrecadados. Diante desse cenário, nossas equipes seguem concentradas em salvar vidas e proteger pessoas forçadas a se deslocar. Caso mais recursos sejam disponibilizados, o ACNUR dispõe de sistemas, parcerias e expertise para retomar e ampliar rapidamente a assistência.

O ACNUR agradece aos doadores que mantiveram seu apoio neste momento difícil e faz um apelo urgente a governos, instituições e indivíduos para que ampliem significativamente suas contribuições financeiras, a fim de superar o atual déficit orçamentário.

No Brasil, de acordo com as projeções do ACNUR para 2025, cerca de 50% das pessoas em necessidade de proteção internacional que a agência planejava de apoiar ficarão sem assistência neste ano. Isso significa que o ACNUR e seus parceiros terão capacidade limitada para realizar triagem de proteção específica, prover orientações ou acesso a serviços essenciais e assistência complementar para se integrar no país - sem a devida integração para a autonomia, alimenta-se um ciclo de dependência da ajuda já escassa. Os serviços de apoio psicossocial e o apoio às organizações lideradas por pessoas refugiadas também serão drasticamente reduzidos, agravando os riscos à saúde mental e ao bem-estar geral dessas populações.

O ACNUR Brasil segue atuando continuamente em todo o território nacional no atendimento às pessoas refugiadas por meio de seus escritórios e parceiros. Dentre as prioridades do ACNUR está a continuidade do apoio à Operação Acolhida liderada pelo Governo Federal, onde o ACNUR segue ativo nos eixos de documentação, acolhida em abrigos e interiorização. Devido aos recortes financeiros, no entanto, o ACNUR terá menos capacidade de apoiar a interiorização assistida de perfis mais vulneráveis. Da mesma forma, o ACNUR Brasil ampliou a busca de novos fundos e parcerias para cobrir as lacunas existentes, contando com investimentos específicos para a Operação Acolhida, o Programa Brasileiro de Patrocínio Comunitário para Pessoas Afegãs e para as ações de integração local no Rio Grande do Sul, em apoio ao programa de interiorização.

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