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23 Julho 2025

O retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos reacendeu o temor entre imigrantes brasileiros em situação irregular. Em meio a operações do Serviço de Imigração e Controle de Aduanas (ICE), comércios estão esvaziados, houve uma queda no consumo e o aumento da escassez de mão de obra em setores essenciais, como limpeza, construção civil e de entregas.

A reportagem é de Luciana Rosa, publicada por DW, 23-07-2025.

Desde o início de seu segundo mandato, Trump implementou uma série de mudanças rigorosas na política migratória, com foco na deportação de imigrantes indocumentados. De acordo com o Departamento de Segurança Interna dos EUA, até novembro de 2024, ao menos 38.677 brasileiros aguardavam deportação – cerca de 2,7% dos 1,45 milhão de estrangeiros com ordens finais de saída do país.

A comunidade brasileira nos Estados Unidos é uma das maiores da América Latina fora do país de origem. Estima-se que vivam mais de 1,8 milhão de brasileiros em território americano, concentrados especialmente em estados como Flórida, Massachusetts, Nova Jersey e Califórnia. Muitos são trabalhadores de baixa renda, inseridos nos setores de limpeza, construção civil, cuidados domiciliares e alimentação.

Com o avanço das medidas migratórias, organizações de apoio relataram um aumento na demanda por orientações legais, abrigos temporários e auxílio psicológico. Segundo a ONG Mantena, em Newark (NJ), cresceu também o número de pessoas buscando renovar documentos brasileiros e preparando filhos para um possível retorno.

"Tem dias em que a gente também não sabe o que fazer", afirma Rodrigo Godoi, diretor da Mantena, contando que o clima de incerteza afeta até a equipe da organização. "Tentamos manter a calma e transmitir segurança para os outros, mas também ficamos sem saber para onde ir."

Segundo ele, parte da equipe deixou de trabalhar com medo da exposição. "Mesmo com boas condições, muita gente preferiu atender escondido, em casa ou em salinhas. Não é por dinheiro, é por medo. As pessoas têm receio de ficar visíveis."

Barbosa também perdeu profissionais por causa de ações migratórias. "Uma das melhores funcionárias que eu tive, uma espanhola, foi embora pra Carolina do Norte depois de uma operação migratória aqui. Outra, brasileira, decidiu voltar para o Brasil. Ela tinha vindo com visto, pediu extensão, mas desistiu. O filho queria ficar, ela não."

Para ele, há uma nova mentalidade entre os que chegaram recentemente. "Tem gente que já fala que é melhor voltar do que viver com medo. Quem está aqui há mais tempo já sabe o que vai enfrentar. Mas para quem chegou agora, o clima é de terror. Está todo mundo muito assustado."

Queda nas vendas

Há 21 anos nos Estados Unidos, o fluminense Leonardo de Oliveira, de Teresópolis, comanda uma distribuidora de bebidas em Ironbound. Com experiência no comércio local, ele diz que os últimos meses foram marcados por dois fatores: queda no poder de compra e medo generalizado.

"As pessoas falam que não estão conseguindo trabalhar como antes. Muitos tiveram os horários reduzidos, outros pararam completamente. E o medo está por toda parte, principalmente entre o público hispano. Medo de estar na rua, de ser abordado pelo ICE, de acontecer uma blitz."

Segundo Oliveira, o movimento de clientes até aumentou em volume, mas o que caiu foi a capacidade de consumo. "Antes, a pessoa levava duas caixas de vinho. Agora, leva quatro garrafinhas. Ninguém mais compra em quantidade. As vendas caíram cerca de 20 a 25% em relação a três meses atrás."

Ele diz que muitas informações falsas também alimentam a insegurança. "Circulam boatos o tempo todo. Fulano diz que o ICE está prendendo gente, mas às vezes era só um mandado para uma pessoa específica. Isso vai alimentando o pânico."

"Minha filha entrou no carro chorando com medo do ICE"

A diarista Patrícia, que pediu para não ter seu nome verdadeiro divulgado por motivos de segurança, vive nos Estados Unidos desde 2018 e está com o processo de green card em andamento. Mesmo sem ter sofrido impactos diretos na própria rotina de trabalho, ela relata os efeitos da repressão migratória no cotidiano da comunidade.

"Com meus clientes, senti até solidariedade. Mas o que vi nos salões e clínicas de estética foi muito diferente. Muita gente cancelou atendimento, ficou em casa com medo de sair."

Segundo ela, o movimento nas ruas caiu drasticamente nos primeiros meses da nova gestão. Patrícia conta que a principal avenida do bairro, antes bem movimentada, anda vazia. "Tem loja fechando. E o número de apartamentos disponíveis para alugar aumentou muito — coisa que, até pouco tempo atrás, era inimaginável por aqui."

A tensão aumentou com a visibilidade da presença do ICE no bairro. "Muita gente nem sabia que tem um centro de detenção aqui em Newark, e também um escritório do ICE. Uma vizinha minha viu um homem ser preso na esquina de casa, indo para o trabalho com marmita na mão."

O medo chegou até sua filha. "Um dia, ela entrou no carro quase chorando e disse: ‘mãe, não quero que o ICE prenda a gente'. Isso veio das conversas com colegas na escola. Ela estuda aqui em Ironbound, onde há muitos filhos de brasileiros."

O pensamento de voltar ao Brasil é recorrente. "Minha filha fala disso todo dia. Eu também penso. O Brasil tem seus problemas, mas o que pesa aqui é esse clima. A política lá assusta, mas pelo menos a gente vive sem esse medo constante."

O medo e o voto

Apesar do cenário de medo, o apoio a Trump entre parte da comunidade permanece. Muitos culpam o governo Biden pela entrada desordenada de imigrantes e associam a crise a essa suposta abertura. Rodrigo Godoi, da Mantena, discorda. "Muita gente que apoia Trump nem é americana. São filhos e netos de imigrantes que perderam a noção da história. Ao mesmo tempo, vejo muitos americanos solidários tentando ajudar. "

Uma empresária do setor gráfico resume o dilema: "Meu irmão votou no Trump, mas agora diz que os funcionários têm medo de sair de casa. Isso está quebrando o negócio dele. É um efeito dominó."

Enquanto o debate político se intensifica, comunidades como a de Ironbound seguem tentando viver sob o peso da insegurança. "Esse terrorismo psicológico uma hora tem que passar", diz Douglas Barbosa, "só não sabemos quando."

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