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Renunciou ministra cubana que negou existência de mendigos na ilha

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17 Julho 2025

"Quando você olha as mãos, as roupas que essas pessoas usam, estão fantasiadas de mendigos, não são mendigos", declarou Feitó em uma comissão parlamentar.

A informação é publicada por Página|12, 17-07-2025.

Marta Elena Feitó renunciou ao cargo de ministra do Trabalho em Cuba um dia após declarar perante o Parlamento que no país não existem mendigos, mas sim pessoas “fantasiadas”, o que levou até o presidente Miguel Díaz-Canel a reprová-la publicamente. Em uma nota oficial lida no noticiário da televisão estatal, o governo cubano informou que Feitó renunciou ao cargo após reconhecer “erros” em sua recente participação em uma comissão da Assembleia Nacional do Poder Popular. A renúncia foi aceita pelo Bureau Político do Partido Comunista de Cuba (PCC) e pelo Conselho de Estado, devido à sua “falta de objetividade e sensibilidade” ao tratar de temas cruciais para a sociedade cubana.

"Falta de objetividade e sensibilidade"

Segundo o comunicado oficial, a renúncia foi aceita “a partir da falta de objetividade e sensibilidade com que abordou temas que hoje estão no centro da gestão política e governamental, voltada para lidar com fenômenos reais e nunca desejados por nossa sociedade”. Feitó estava à frente do Ministério do Trabalho desde 2019, no início do primeiro mandato de Díaz-Canel, e também é integrante do Comitê Central do PCC.

As declarações da agora ex-ministra indignaram tanto dissidentes quanto setores do oficialismo. “Quando você olha as mãos, as roupas que essas pessoas usam, estão fantasiadas de mendigos, não são mendigos. Em Cuba não há mendigos”, declarou Feitó, que afirmou ainda que aqueles que, segundo ela, fingem ser mendigos “encontraram um modo fácil de ganhar dinheiro sem trabalhar dentro das formalidades devidas”.

A ex-ministra do Trabalho disse que os que limpam para-brisas fazem isso para comprar bebidas alcoólicas e incentivou a população a “não baixar o vidro” dos carros para dar-lhes dinheiro. Também afirmou que não há pessoas procurando comida no lixo: “Essas pessoas estão recuperando matéria-prima e são, na verdade, trabalhadores ilegais por conta própria que estão burlando o fisco”.

A bronca de Díaz-Canel

A indignação nas redes chegou a tal ponto que, no dia seguinte, o próprio Díaz-Canel expressou seu “desacordo” em outra comissão parlamentar, embora sem mencionar o nome de Feitó. O presidente cubano declarou: “Não compartilho algumas opiniões emitidas na comissão sobre este tema (...) é contraproducente emitir julgamentos como esses. Não se defende a revolução ocultando os problemas que temos”.

Horas antes, Díaz-Canel já havia comentado a polêmica nas redes sociais, ainda que de forma ambígua e sem citar a ministra. Mas, ao meio-dia (a televisão estatal transmitiu seu discurso completo no noticiário da tarde), o tom foi mais contundente: “Desde o partido e desde o governo trabalhamos para enfrentar todos os problemas. Somos servidores públicos, deputados que representam o povo, e não podemos agir com soberba nem prepotência, desconectados das realidades que vivemos”, declarou.

Aumento da pensão mínima

As declarações de Feitó, feitas durante uma sessão transmitida pela televisão nacional, geraram irritação popular em um momento em que a ilha enfrenta uma inflação sem precedentes. De acordo com o Centro de Estudos da Economia Cubana, da Universidade de Havana, a inflação acumulada entre 2018 e 2023 foi de 190,7%.

Em 2024, o governo reportou 189 mil famílias e 350 mil pessoas em situação de vulnerabilidade, beneficiadas por programas de assistência social, entre os 9,7 milhões de habitantes do país. Nesta quarta-feira, o governo de Díaz-Canel anunciou que dobrará, a partir de setembro, a pensão mínima para cerca de 430 mil pessoas. A medida, anunciada pelo primeiro-ministro Manuel Marrero, elevará o benefício dos atuais 1.528 pesos cubanos (12,70 dólares, ao câmbio oficial) para 3.056 pesos (25,40 dólares).

Apesar de representar o dobro do valor atual, a nova pensão ainda está abaixo do custo de vida. Nesse sentido, Marrero explicou que o governo começou “pelos que estão em maior situação de vulnerabilidade” e adiantou que novos aumentos serão anunciados, embora “de forma gradual, à medida que a situação econômica permitir”.

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