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O papel antissistêmico dos migrantes. Artigo de Raúl Zibechi

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14 Junho 2025

“Para nós que pensamos que a queda de um império ocorre tanto de dentro quanto de fora, as mobilizações na Califórnia e em outros estados nos mostram que estamos diante de uma possibilidade inédita: a continuidade das lutas nos Estados Unidos, já que até agora houve grandes labaredas que se apagavam em poucas semanas. Pelo que parece, estamos diante de uma nova realidade”, analisa Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo publicado por La Jornada, 13-06-2025. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

A caçada aos migrantes que está sendo feita pelo governo dos Estados Unidos, perseguindo-os até mesmo pelas ruas, entrando em suas casas e maltratando uma grande parte deles, é mais uma demonstração de que as democracias deixaram de existir, mesmo no norte global, onde nasceram. O verdadeiramente novo são as respostas que estão sendo dadas tanto pelos migrantes quanto por muitos filhos de migrantes que nasceram nos Estados Unidos e não têm problemas legais.

É possível que os migrantes estejam se tornando os cristãos da Roma Antiga. Foram perseguidos, mas desempenharam um papel relevante na transformação e também na queda do império, já que se negavam a participar dos ritos oficiais. Agora, não é a mesma coisa, mas pode ser um sintoma da crescente decomposição da “nação imprescindível”.

Vamos chamar as coisas pelo seu nome: isto é uma guerra do capitalismo. Contra as pessoas migrantes, contra as pessoas da cor da terra, contra os povos originários e negros, contra os diferentes. Embora travada em nome da democracia, é totalitarismo. O filósofo Giorgio Agamben definiu o totalitarismo moderno como “uma guerra civil legal, que permite a eliminação física não só dos adversários políticos, mas de categorias inteiras de cidadãos que, por qualquer razão, tornam-se não integráveis no sistema político”.

Certamente, não é uma guerra contra todos os migrantes (nunca é “contra todos”), mas contra aquela parcela de jovens que diz: “basta!”, que não cede, que se coloca de pé e resiste. O notável é que são cada vez em maior número e possuem uma consciência mais clara de que sua situação não se deve a um governo, nem a um governador, mas que é o resultado de um sistema global que se chama capitalismo e que os ataca na Califórnia, no México, na Europa, em Wall Mapu ou onde quer que se encontrem.

As mobilizações em curso lembram aquelas que milhares de jovens protagonizaram em 2024 em apoio ao povo palestino, solidariedade que segue em curso e tende a crescer neste momento. Os protagonistas são as mesmas camadas juvenis que não têm futuro no sistema. Também se vinculam à longa experiência de lutas no estado da Califórnia, tanto dos migrantes quanto da população negra que se levantou quando um júri absolveu os policiais que espancaram Rodney King, em 1991, com um saldo de mais de 50 mortos.

Agora, os migrantes indocumentados, os filhos de migrantes legais e muitos brancos confluem demonstrando sua raiva acumulada ao longo de décadas de políticas neoliberais que favorecem apenas os ricos. Os protestos em curso desnudam a dura realidade enfrentada por milhões de pessoas nos Estados Unidos.

Primeiro, mostram a verdadeira face do sistema, que mobilizou 2.000 agentes da Guarda Nacional e depois 700 fuzileiros navais para conter os protestos, embora o governador afirme que já são 4.000 guardas. A brutalidade dos uniformizados fortemente armados e o uso abundante de gases e bombas aturdidoras demonstram do que se trata a tão alardeada democracia da superpotência. A resposta consistente na militarização para conter os povos demonstra que há cada vez menos diferenças entre o norte e o sul globais.

Em segundo lugar, os protestos abriram uma fissura institucional, já que o governador da Califórnia e a prefeita de Los Angeles rejeitaram a militarização. É normal que os protestos dos de baixo abram fissuras nas instituições, mais ainda em um estado como a Califórnia, que se manifesta claramente contra Trump. Veremos até onde vai esta fissura institucional, embora pouco possamos esperar dela.

O mais importante é que os migrantes perderam o medo. Desde o início da política trumpista de expulsões, muitos se trancaram em suas casas com medo de serem descobertos, detidos e deportados. Agora, não apenas saem às ruas, como também não temem enfrentar as forças armadas do país mais poderoso do mundo. Algo mudou, e essa mudança nos enche de esperança no momento mais sombrio da dominação capitalista.

Para nós que desejamos a queda do imperialismo e do capitalismo, este é um momento importante. Não porque eu acredite que sua queda acontecerá da noite para o dia. Sabemos que estamos diante de um processo histórico de lutas acirradas entre os de cima e os de baixo, que demandará décadas, será prolongado e tortuoso. Anima-nos ver que as rebeldias não foram silenciadas, o que acontece em Gaza não ficará na impunidade e, sobretudo, que as mais diversas lutas estão se vinculando.

Por último, para nós que pensamos que a queda de um império ocorre tanto de dentro quanto de fora, as mobilizações na Califórnia e em outros estados nos mostram que estamos diante de uma possibilidade inédita: a continuidade das lutas nos Estados Unidos, já que até agora houve grandes labaredas que se apagavam em poucas semanas. Pelo que parece, estamos diante de uma nova realidade.

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