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12 Junho 2025

"Diante dessa arte, e de sua verdade, nós nos dividimos, nos indignamos, nos escandalizamos: ou, ao contrário, aceitamos, compreendemos, compartilhamos. E é para isso que serve a arte: para dizer justamente o indizível, para trazer de volta o removido no discurso, para arrancar o véu dos olhos. Para olhar, como em um espelho que nos permite sustentar seu horror, para o abismo que pode se escancarar no coração dos seres humanos", escreve Tomaso Montanari, professor da Universidade Federico II de Nápoles, publicado por il Venerdì, 06-06-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Durante a noite entre 25 e 26 de maio passados, essa nova obra de Laika, uma das artistas mais marcantes da cena artística de rua italiana, apareceu em um muro de Roma (e foi imediatamente arrancada). A "reductio ad Hitlerum", a comparação de alguém com Hitler, é um argumento tão extremo quanto continuamente abusado e banalizado. Mas desta vez a reação coletiva foi diferente: o beijo entre Hitler e Netanyahu derrubou um muro de hipocrisias e reticências, conseguindo dizer o indizível.

São a invenção e a disposição da imagem que fazem a diferença: mais ou menos conscientemente, elas se conectam a uma longa tradição iconográfica, a da Visitação em que Maria e Isabel se beijam, já usada na Idade Média para representar o encontro simbólico entre São Francisco e São Domingos. Nesta terrível reedição, parece que Hitler acolhe no inferno seu emulador, saudando-o sem palavras, mas apenas com o terrível selo de um beijo entre pares.

 Foto: Divulgação Instagram.

A imagem não diz mais nada: não pode fazê-lo. Recai sobre o espectador todo o peso da interpretação: vertiginosa, nessa descida ao abismo. Quem poderia imaginar que justamente o líder de Israel reduziria uma cidade a um campo de extermínio, iniciando uma solução final com intenções genocidas agora óbvias? Não há vestígios de Gaza aqui: não se veem os escombros, os corpos, as crianças, a fome. Os sudários. Mas Gaza está ali, em seu carrasco: julgado pela história, se não pelo Tribunal Penal Internacional do qual os governos ocidentais (a começar pelo italiano) querem subtraí-lo.

Segundo Michel Foucault, é na arte – ainda mais do que no jornalismo investigativo ou na ação penal da magistratura – que "se concentram – no mundo moderno, no nosso mundo - as formas mais intensas de um dizer-a-verdade que aceita a coragem e o risco de ferir ". Esse dizer a verdade é o que os gregos chamavam de parresia: um dizer a verdade em público cujo peso e cuja responsabilidade eram assumidos inteiramente por quem o praticava.

Diante dessa arte, e de sua verdade, nos dividimos, nos indignamos, nos escandalizamos: ou, ao contrário, aceitamos, compreendemos, compartilhamos. E é para isso que serve a arte: para dizer justamente o indizível, para trazer de volta o removido no discurso, para arrancar o véu dos olhos. Para olhar, como em um espelho que nos permite sustentar seu horror, para o abismo que pode se escancarar no coração dos seres humanos.

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