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“Inaceitável recusar as pessoas. Vamos parar de liberar a homofobia”. Entrevista com Simone Alliva

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03 Junho 2025

“É uma serração densa esse ódio. Esconde os rostos e libera as mãos”. Caccia all'omo (Caça ao homo, em tradução livre) é o livro-investigação de Simone Alliva, nas livrarias desde ontem em uma nova edição por ocasião do mês do Orgulho LGBT, que mergulha na carne viva da Itália homotransfóbica. Jornalista superpremiado, depois de dez anos no l'Espresso, ele agora escreve para o Domani. Com rigor do cronista e paixão civil, ele ilumina histórias não contadas, violências estruturais e cumplicidades institucionais. Seu estilo é afiado, preciso, desprovido de retórica. Nunca complacente. Contar, nesse livro, significa restituir forma ao que o ódio gostaria que fosse indistinto. E quando um país caça seus filhos, a primeira forma de resistência é encarar a verdade.

A entrevista é de Pasquale Quaranta, publicada por La Stampa, 02-06-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Por que um livro? Por que não bastam dados e leis?

Eu queria ir além dos dados, além do título. Havia algo faltando no discurso público: um olhar mais profundo sobre as subjetividades LGBT, que ainda não encontram espaço nas reportagens. O livro foi lançado em 2020, mas hoje estamos em outra época: o ataque às famílias arco-íris, a transfobia, o fracasso do projeto de lei Zan sobre a homotransfobia, o papel crescente de Pro Vita. Escrever significa colocar o leitor no ponto de vista daquele que sofre: você se coloca no lugar dele, entende o que sente. Isso uma lei não pode fazer.

Capa do livro Caccia all'omo (Foto: divulgação)

O que acontece quando o ódio é contado, e não apenas denunciado?

Depende de como é contado. São necessários instrumentos, estudo, gramática. O jornalismo LGBT deve ser tratado com a mesma preparação de um correspondente de guerra. Caso contrário, corre-se o risco de não ver as coisas.

O leitor atravessa fases de defesa: rejeição, culpa, vergonha. E, finalmente, o impulso para agir. Como aconteceu com as ruas lotadas para o PL Zan: o relato moveu consciências.

Por que o título Caccia all’omo? A caça evoca a brutalidade antiga, violência, presa. Em que tipo de país estamos vivendo?

O que observei se assemelha a uma caçada. Não apenas agressões físicas: há uma cultura de rejeição em toda parte. Em um contrato de aluguel negado, em um genitor que leva o filho ao psiquiatra. A Itália das periferias e das cidades pequenas é atravessada por uma onda escura. Dois mundos que não se olham.

Como a Itália mudou desde a primeira edição de 2020?

Achei que tinha contado o pior quando havia o governo Conte, mas afundamos ainda mais. Passamos da invisibilidade para o ataque. O governo Meloni levou realidades antes marginais para dentro dos palácios do poder. Pro Vita está no parlamento. A identidade trans é um alvo.

Como se coletam histórias tão íntimas e dolorosas?

Eu me aproximo como pessoa, não apenas como jornalista. Sempre pergunto como querem ser contadas. Não adoço nada. As histórias devem ser apresentadas com verdade, mesmo que doam. Você não pode defender o leitor do que acontece. Essa é a única maneira de entender que não estamos falando de casos isolados, mas de uma estrutura de violência. Caccia all'omo foi mencionado na premissa do PL Zan: tornou-se um instrumento de realidade.

Você escreve de dentro, mas sem perder o rigor. É possível fazer jornalismo sem fingir neutralidade?

Não me considero um ativista, mas faço um jornalismo que assume posição. Me formei em um jornal que na época lidava com investigações. São os fatos que contam. Conheço esse mundo, transito por ele, mas não me identifico. Verifico tudo, faço distinção entre crimes de ódio reais e casos distorcidos. É um equilíbrio entre proximidade e responsabilidade.

Por que o ódio político e midiático contra as pessoas trans deveria inquietar até mesmo aqueles que pensam que estão “seguros”?

Porque diz respeito a todos nós. O ódio contra as pessoas trans é um ataque à autodeterminação de qualquer um. É um aviso. Quando se atinge a liberdade de ser, também se atingem outros direitos, como o direito de interromper voluntariamente uma gravidez ou de protestar. Além disso, todo cidadão italiano conhece pelo menos duas pessoas LGBT. Não as ver é uma escolha.

Aquele rosto gritando na capa: é o grito de quem ataca ou de quem resiste?

É o grito de quem resiste. De quem, após a agressão, não se entrega a uma raiva estéril, mas cultiva uma raiva justa, indignada. A homofobia é como uma chama que é passada de geração em geração. Não é mais descarada, é liberada. Isso deveria nos alarmar.

Que impacto teve Caccia all’omo dentro e fora de você?

Me fez crescer. Antes costumava pesar mais as palavras, agora sinto que posso dizer o que vejo com mais força. O livro se tornou um ponto de referência, inclusive no exterior. Foi repercutido por jornais internacionais para entender o que está acontecendo na Itália.

O que você espera que fique em quem o lê hoje, talvez pela primeira vez?

A raiva justa. E a força para não ficar indiferente. As histórias que conto são feridas, mas também mãos que se levantam. Reagir, mesmo com um gesto mínimo, significa dizer: eu estava lá. E eu não me virei para o outro lado.

E para aqueles que dizem que o Orgulho já teve seu tempo?

O Orgulho ainda serve, e serve profundamente. Não apenas porque os direitos ainda estão distantes – falta uma lei contra a homotransfobia, falta o casamento igualitário - mas porque é uma declaração de existência. E enquanto alguém quiser mandar essa comunidade de volta para o armário, desumanizá-la por meio de falsas representações, sair para a luz do sol é o exercício de resistência mais corajoso de todos. Estar presentes em voz alta ou baixa, na luz ou escondido, faz diferença. Seguir em frente juntos é a coisa mais importante.

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