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27 Mai 2025

O Festival de Cannes mostrou a humanidade que persiste na Faixa de Gaza com um documentário sobre a fotógrafa Fatima Hassouna, assassinada por Israel, e com um filme policial sobre a opressão sionista.

A reportagem é de Enric Bonet, publicada por CTXT, 25-05-2025. 

“Podem nos matar, mas não poderão nos vencer. Porque não temos nada a perder.” A fotógrafa palestina Fatima Hassouna expressa com essas palavras sua força na parte inicial do documentário Coloque sua Alma na Mão e Caminhe. Essa obra, dirigida pela iraniana Sepideh Farsi, foi uma das joias cinematográficas exibidas no Festival de Cannes, embora não estivesse entre os 22 filmes que competiram pela Palma de Ouro. Poderia perfeitamente ter sido incluída na seleção oficial, tanto por sua qualidade cinematográfica quanto pela sensibilidade com que aborda a limpeza étnica perpetrada por Israel em Gaza.

“Não é nada fácil para mim estar nessa bolha de indiferença”, lamentou na sexta-feira, 23 de maio, Francesca Albanese, em um ato organizado para relembrar a fotógrafa Fatima Hassouna, assassinada pelo exército israelense em um bombardeio no dia 16 de abril, exatamente um dia depois de ser selecionado o documentário do qual era protagonista. A relatora especial da ONU para os territórios palestinos ocupados criticou o contraste entre o luxo do Festival e o escasso interesse despertado por um dos maiores conflitos da atualidade. Apesar disso, o genocídio teve uma presença mais destacada neste ano do que na edição de 2024.

Ele esteve presente até mesmo na cerimônia final do sábado graças a um espanhol: Óliver Laxe, que recebeu o Prêmio do Júri por Sirât. Ao receber o equivalente à Palma de Bronze, o cineasta galego, de 42 anos, recordou uma anedota com um taxista palestino em Jerusalém para fazer um apelo à tolerância entre as culturas. “O que acontece em Gaza é fruto de uma decadência moral da qual todos participamos, e isso realmente me entristece. É preciso que isso pare, e para isso é necessário que os governos europeus tomem todas as medidas cabíveis”, acrescentou depois, na sala de imprensa.

“Só se fala de Gaza por meio dos números”

A 78ª edição do festival será lembrada por seu tom político. Os ventos belicistas e autoritários que sopram pelo mundo influenciaram uma parte significativa dos filmes apresentados. É o caso da Palma de Ouro, Um Simples Acidente, do consagrado diretor iraniano Jafar Panahi, que trata das torturas em seu país e do dilema do perdão. E também de O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho — vencedor de melhor direção e melhor interpretação masculina —, ambientado durante a ditadura no Brasil nos anos 1970.

A questão palestina também aparece na ficção Era uma Vez em Gaza (Once Upon a Time in Gaza), dos irmãos Arab e Tarzan Nasser. Premiado na seção Um Certo Olhar, o filme narra o destino trágico de um traficante de medicamentos que tentam transformar em estrela de cinema. A partir dessa premissa e com um estilo policial, constrói-se uma metáfora da opressão vivida pela Palestina e da incapacidade de seu povo de decidir sobre a própria existência.

A humanidade dos habitantes de Gaza é um ato de resistência. Nesse sentido, brilha o documentário Coloque sua Alma na Mão e Caminhe (Put your Soul on your Hand and Walk), da iraniana Sepideh Farsi.

“Só se falava de Gaza por meio de números e estatísticas de mortos e feridos. Isso me incomodava”, explica à CTXT Sepideh Farsi, de 60 anos, que vive exilada na França há décadas. A cineasta iraniana viajou até a fronteira entre o Egito e Gaza poucos meses após o 7 de outubro de 2023. Na época, foi impossível entrar no enclave, mas, por meio de alguns refugiados palestinos que conheceu no Cairo, ela conseguiu o contato da jovem Fatima.

Fatima Hassouna, a “poeta sagrada” de Cannes

“Ainda que não tenhamos armas (...), podemos resistir”, afirma Hassouna em uma das primeiras conversas por videochamada que manteve com a diretora. Os diálogos começaram tratando do trabalho impactante (e imprescindível) dessa jovem autodidata, que documentou o oceano de destruição em que se transformou seu bairro no nordeste da cidade de Gaza. Mas, com o passar das semanas, as conversas ganharam um tom mais íntimo. E a fotojornalista — uma entre os 220 repórteres assassinados por Israel em menos de dois anos — revela outras facetas.

Uma delas é seu talento como poeta. “Minha morte me atravessou, a bala de um atirador de elite me atravessou e me tornei um anjo. Em meio a uma cidade imensa, maior que meus sonhos, me tornei uma poeta sagrada”, declara Hassouna em um de seus poemas, que ela recita durante o filme. É um dos momentos mais comoventes do longa.

A jovem também surpreende na tela por seu sorriso. “Esse sorriso tinha múltiplos significados. Às vezes era muito alegre e jovial, outras vezes servia para esconder sua tristeza e medo”, explica Farsi. Um de seus sonhos era sair de Gaza pela primeira vez. Parecia que estava prestes a realizá-lo durante a última conversa que teve com a diretora, que havia se tornado sua amiga. Foi na véspera de seu assassinato, justamente após a seleção do documentário para Cannes.

Poucas horas depois daquela conversa em que cogitavam sua possível viagem à França, Hassouna e outros dez membros de sua família foram assassinados em um ataque com drone. “Segundo um relatório da Forensic Architecture (organização com sede em Londres), feito a partir de imagens e análises balísticas, os mísseis atingiram apenas o andar onde Fatima vivia. Isso se deveu ao seu trabalho como fotojornalista? Ou à seleção do documentário em Cannes?”, questiona Farsi, que considera sua morte deliberada.

Homenagem à vida em Gaza

“Eu também temo pela vida dos meus pais”, que ainda moram em Gaza, reconhece Arab Nasser, de 37 anos. Segundo o diretor palestino, que deixou a Faixa em 2013 e realiza seus filmes com o irmão gêmeo, Tarzan, “na Palestina não se pode contar nenhuma história sem política. Quando se pega um lápis, mesmo sem querer, acaba-se escrevendo sobre um tema político”.

Seu filme não se passa no presente, mas em 2007, quando o Hamas chegou ao poder e começou o bloqueio israelense. O longa retrata a impossibilidade do protagonista de deixar o território, mesmo após cumprir todas as exigências da administração israelense. “Queríamos mostrar a vida em Gaza antes do genocídio. Muitos pensam que tudo começou em 7 de outubro, mas os palestinos são oprimidos há um século”, afirma Arab Nasser.

Um dos acertos do filme está na forma como retrata a vida daquela época na Palestina. Pensado a partir do exílio na França e filmado na Jordânia, a obra retrata com cuidado — e certa nostalgia — a comida, os aromas e o ritmo de uma vida urbana aparentemente normal, apesar dos bombardeios recorrentes. É uma homenagem a Gaza, mas sem romantizá-la, ao mostrar também a corrupção e a propaganda do Hamas.

“O problema é que o mundo inteiro vê a questão da Palestina apenas como uma questão política, mas, na verdade, trata-se de uma questão humana. Os palestinos nunca são vistos como seres humanos”, afirma o cineasta.

Leia mais

  • Diretora iraniana Farsi: “Fatma, a repórter morta em Gaza, vive novamente em Cannes”
  • Eichmann em Gaza. Artigo de Castor Mari Martín Bartolomé Ruiz
  • Por que Gaza é um local mortal para jornalistas
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  • Muhammad Shehada, jornalista palestino: “As pessoas em Gaza estão se transformando em fantasmas, zumbis”
  • “Os jornalistas de Gaza só conseguem contar uma pequena parte da barbárie”. Entrevista com Wael Dahdouh
  • 10% dos jornalistas de Gaza morreram desde 7 de outubro
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  • Drones israelenses atiram deliberadamente contra crianças de Gaza ‘dia após dia’
  • Palestina. O último capítulo do genocídio. Artigo de Chris Hedges
  • A guerra Israel-Palestina. Recorde de assassinatos de jornalistas. Artigo de Silvia Ribeiro
  • A paz é apenas uma miragem. O retorno da guerra em Gaza. Artigo de Giorgio Ferrari
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  • O colonialismo de Israel está causando essa guerra. Entrevista com Rashid Khalidi

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