• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Não se trata apenas do ódio ao feminismo, é a economia: a queda de renda e emprego radicaliza os homens

Mais Lidos

  • Bergoglio tinha uma visão de longo prazo sobre Israel: agora as associações judaicas devem tomar uma posição. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • “Necessitamos deixar de lado o pacto de silêncio e a política do ‘não estou vendo o que está acontecendo’ e fazer garantir a mínima proteção para os adolescentes”, diz procuradora do Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro

    Ambiente digital agrava violações de direitos contra crianças e adolescentes. Entrevista especial com Arlete dos Santos Petry e Danielle Cramer

    LER MAIS
  • Zuppi lê os nomes de 12 mil crianças israelenses e palestinas assassinadas em Monte Sole

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    Solenidade da Assunção de Maria – Ano C – Maria, a mulher que acreditou contra toda esperança

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

11 Abril 2025

Um estudo aponta que a extrema-direita está capitalizando a frustração dos homens associada à perda de independência econômica e emprego, duas grandes marcas da masculinidade tradicional, e que têm relação com o aumento da desigualdade ou com a automatização.

A reportagem é de Ana Requena Aguilar, publicada por El Diario, 08-04-2025.

É uma das preocupações atuais que mais têm gerado debates: a radicalização dos homens jovens e a forma como a extrema-direita está conseguindo conquistá-los. Frente à explicação que aponta para o antifeminismo e a influência de redes e espaços online, um artigo acadêmico aprofunda em outra razão: o declínio econômico que os homens jovens têm sofrido nas últimas décadas.

De acordo com o estudo intitulado De proveedor a precario: cómo el declive económico alimenta la reacción antifeminista, do European Policy Center, a extrema-direita estaria explorando essa “frustração” dos homens associada à perda de independência econômica e emprego, duas grandes marcas da masculinidade tradicional. Por outro lado, os movimentos progressistas não têm conseguido nem evitar o declínio econômico dos jovens nem oferecer uma masculinidade alternativa à tradicional que seja atraente.

O relatório descreve o contexto atual: a reação antifeminista que se vive na Europa, tanto no âmbito político quanto cultural e midiático, e o crescimento de partidos políticos de extrema-direita, especialmente entre os homens jovens. A diferença ideológica entre mulheres e homens jovens é mais pronunciada do que nunca, mas também é paradoxal. Por um lado, o texto aponta que os homens jovens apresentam menos comportamentos sexistas e demonstram mais apoio à igualdade do que os homens mais velhos. Porém, ao mesmo tempo, os jovens se opõem mais às políticas e discursos feministas. O resultado é que as mulheres jovens são mais progressistas e seus colegas homens, mais conservadores, uma diferença que se reflete nas preferências eleitorais de ambos os grupos.

Um declínio em renda, educação e saúde mental

A que se deve essa deriva masculina e essa lacuna ideológica de gênero? A reação antifeminista e a socialização dos jovens por meio de redes sociais e espaços online – onde discursos antifeministas e alarmistas, boatos e desinformação circulam livremente – são duas das razões mais mencionadas. O relatório do European Policy Center aponta que essas são respostas incompletas e destaca outra: a deterioração econômica dos homens jovens, um fator que explicaria por que, apesar de serem mais favoráveis à igualdade do que os homens mais velhos, votam mais à direita do que qualquer outro grupo populacional.

Esse declínio, explica o pesquisador Javier Carbonell, autor do estudo, ocorreu em termos de renda, riqueza, taxas de emprego, poder aquisitivo, níveis de educação universitária e saúde mental. “Essas tendências têm pouco a ver com o avanço das mulheres e estão mais relacionadas a mudanças econômicas estruturais mais profundas, como a automatização ou o aumento da desigualdade”, afirma.

Enquanto alguns problemas econômicos, como o acesso à moradia ou a queda do poder aquisitivo em comparação com gerações anteriores, afetam tanto mulheres quanto homens jovens, o estudo assegura que outros fenômenos econômicos os afetam mais diretamente. O estudo apresenta alguns exemplos, como o fato de que as taxas de emprego já são maiores entre as mulheres (ou, ao menos, igualitárias entre os gêneros em muitos países ocidentais), ou o percentual de mulheres com ensino superior (um fator relacionado a melhores rendimentos e capital cultural) que supera em muito o dos homens. Além disso, o percentual de jovens que nem estudam, nem trabalham, nem estão em busca ativa de emprego tem crescido constantemente.

“Em países como Reino Unido, França, Espanha e Canadá, os homens superam em número as mulheres fora da população ativa pela primeira vez na história. Esse declínio é mais pronunciado entre os homens sem formação universitária, já que eles dominam os trabalhos manuais, setores que se reduziram nas últimas décadas devido à automatização e à globalização”, lê-se no relatório. Todos esses fatores fizeram com que, em alguns países europeus, a diferença salarial fosse corrigida e até invertida. Nesses lugares, as mulheres jovens já ganham, em média, um pouco mais que os homens. Em geral, entretanto, são eles que continuam apresentando salários mais altos e, de fato, os dados mostram que a chegada dos filhos penaliza laboral e economicamente as mulheres, mas não os homens.

Reconfortando a masculinidade tradicional

Esse declínio econômico não necessariamente implicaria um desvio para a extrema-direita, mas o fato é que, na última década, foi essa a faixa política que tem explorado esse descontentamento. Por quê? “Em primeiro lugar, embora o declínio econômico dos homens jovens seja real, a resposta a ele está determinada por normas culturais e de gênero. A masculinidade continua fortemente vinculada ao papel de ‘provedor’ ou ‘sustento da família’, e a identidade masculina ainda é definida pelo trabalho. Assim, a incapacidade econômica de corresponder a essas expectativas prevaleceu sobre as mudanças na compreensão cultural do que significa ser homem”, explica.

A frustração resultante de não poder cumprir as expectativas econômicas da masculinidade “afeta a saúde mental e o status dos homens”. “Nesse contexto, fazer apelos para restaurar o papel de provedor, culpando outros grupos, é mais fácil do que a árdua tarefa de redefinir a própria masculinidade”, acrescenta. Além disso, o declínio econômico dos jovens coincidiu com o avanço dos direitos e das condições das mulheres, um fato que a extrema-direita aproveitou para criar um inimigo. Assim, apelam aos homens jovens pela perda de seu status e reivindicam a visão tradicional da masculinidade.

O estudo propõe reforçar as políticas econômicas para os jovens, enquanto se promove outra forma de masculinidade. Realizar essa última mudança sem melhorar as condições materiais, asseguram, não será suficiente, por mais poderosos que sejam os discursos. Uma política habitacional que inclua controles nos preços em centros urbanos, a promoção de empregos estáveis e rendimentos dignos para pessoas com menos de 25 anos, o fortalecimento das estruturas e autorizações para os cuidados ou o aumento dos recursos e da importância da educação profissional são algumas das medidas sugeridas.

No que diz respeito às normas culturais e de gênero, o relatório sugere programas de atenção à saúde mental dos homens, a criação de centros que ofereçam atividades e ações para moldar uma masculinidade diferente, ou ainda complementar a crítica ao modelo tradicional do homem com alternativas concretas e reais às quais os jovens possam aspirar.

Leia mais

  • Igualdade de gênero é fundamental contra as mudanças climáticas
  • A equidade de gênero ainda está longe de chegar a um ponto de equilíbrio
  • A ONU alerta que levará 300 anos para as mulheres alcançarem a igualdade
  • Pesquisadoras falam sobre o futuro da sociedade brasileira a partir da equidade de gênero
  • Mais que a cereja do bolo: um chamado à equidade de gênero
  • O Dia Internacional da Mulher e o Índice de Desigualdade de Gênero. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Ausência de políticas públicas e desigualdade de gênero estão no centro do aumento dos casos de feminicídio. Entrevista especial com Fernanda Vasconcellos
  • A desigualdade de gênero em três gráficos reveladores
  • “A igualdade de gênero gera sociedades menos violentas, mais felizes”. Entrevista com Jeff Hearn
  • Desempoderamento feminino: Brasil cai no ranking global de igualdade de gênero. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
  • Mesmo com avanços, trabalho doméstico ainda revela desigualdades de gênero. Entrevista especial com Luana Simões Pinheiro
  • Trabalho doméstico vale 10 trilhões de dólares não pagos a mulheres anualmente
  • Sem amparo do Estado, mulheres driblam a fome
  • Uma em cada 5 mulheres de até 18 anos já foi vítima de violência
  • Uma em três brasileiras diz ter sido vítima de violência no último ano
  • Impacto da crise climática é agravado por desigualdade social, étnica e de gênero
  • Desigualdade de gênero: Mães são responsáveis pela criação dos filhos até 3 anos em 89% dos casos
  • Igualdade de Gênero. Livro-Agenda Latino-americana mundial 2018
  • Autonomia de mulheres é fundamental para a igualdade de gênero, diz Cepal
  • Prefeitos eleitos não assinam pacto da ONU por igualdade de gênero
  • Feminismos, reprodução social e violência estrutural. Entrevista com Verónica Gago
  • As Pensadoras: maior escola feminista do Brasil completa 3 anos
  • Congresso é conservador e avesso a pautas feministas, diz estudoFeminismos do Sul: uma política relacional em vista do bem comum. Entrevista especial com Lina Alvarez Villarreal

Notícias relacionadas

  • França. Macron ou Mélenchon, o dilema da esquerda

    LER MAIS
  • Blogosfera de extrema-direita faz da "Alt-Right" um fenômeno global

    LER MAIS
  • Qual é o plano do Facebook para dominar o mundo?

    LER MAIS
  • Não há nenhuma equação entre migração e terrorismo. Entrevista com Gilles Kepel

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados