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25 Março 2025

"A hipótese de acordos com amplas concessões ao Kremlin assusta especialmente regiões como Kherson, onde as tropas russas controlam cerca de 70% de todo o território, na margem esquerda do Dnepr. E não apenas porque os EUA deixaram de apoiar o órgão europeu-ucraniano para a coletar provas dos crimes russos", escreve Nello Scavo, em artigo publicado por Avvenire, 19-03-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A Rússia controla menos de um quinto do território ucraniano, mas na realidade o impacto sobre a população excede as porcentagens indicadas pelos mapas de guerra. Isso se deve ao fato de que 31,31% dos centros populacionais estão ocupados e 10,89% estão ao longo de áreas de conflito ativo. Esses números também pesam sobre as possíveis negociações. Mesmo que Moscou obtivesse o controle total das áreas atualmente conquistadas, isso significaria que um terço de todos os ucranianos permaneceria preso nas regiões russificadas, onde mais de 12 milhões dos 37 milhões de ucranianos viviam antes do conflito. Essa não é a única desproporção entre o que os mapas indicam e a extensão real das conquistas do Kremlin. No início de março de 2025, a Rússia ocupava 460 comunidades na Ucrânia e outras 160 estão sob constante fogo cruzado. O vice-primeiro-ministro para a Reconstrução, Oleksiy Kuleba, lembrou que o país tem 1.469 entre cidades e vilarejos em que foram danificados ou destruídos mais de 32 mil edifícios de vários andares e mais de 2 mil quilômetros de estradas.

A retórica do conflito, entre patriotismo e imperialismo, mal esconde outros interesses mais veniais. Dos 2.160 campos e instalações de petróleo ucranianos, mais de 700 estão atualmente ocupados pelo exército russo. Em outras palavras, 81% dos depósitos de carvão e 24% dos depósitos de petróleo e gás estão sob controle russo. Entre as conquistas estão o litoral e todo o corpo de água do Mar de Azov, onde estão localizadas as instalações de extração offshore.

A hipótese de acordos com amplas concessões ao Kremlin assusta especialmente regiões como Kherson, onde as tropas russas controlam cerca de 70% de todo o território, na margem esquerda do Dnepr. E não apenas porque os EUA deixaram de apoiar o órgão europeu-ucraniano para a coletar provas dos crimes russos. Nos últimos dias, Moscou reiterou uma espécie de ultimato para aqueles que não solicitarem “espontaneamente” o passaporte russo. Aqueles que não solicitarem a nova cidadania serão excluídos da possibilidade de continuar com os contratos de trabalho, as crianças não poderão ter acesso à educação e, em geral, não terão acesso aos serviços de saúde. Ameaças que, de acordo com fontes clandestinas nos territórios ocupados, estão surtindo o efeito desejado.

Além disso, há o capítulo energia. As infraestruturas ucranianas têm sido alvo de ataques em grande escala, que se intensificaram nas últimas semanas. A maior usina nuclear da Europa, a da região de Zaporizhzhia, foi ocupada por tropas russas no início de março de 2022. Conta com seis unidades e, antes da guerra, era capaz de atender às necessidades energéticas de um terço do país. A empresa estatal ucraniana Energoatom declarou não ter informações sobre o estado real das instalações.

A unidade perdeu o acesso à água da Bacia de Kakhovka depois que a usina hidrelétrica explodiu em 2023, inundando toda a região até Kherson. Desde então, a central tem usado a água da bacia de resfriamento, cujo nível está diminuindo. De acordo com as estimativas dos engenheiros, a falta de água impede o funcionamento de mais de dois reatores nucleares e levaria pelo menos um ano para reiniciar as operações, já que as condições técnicas da usina ainda são desconhecidas.

Durante a guerra, a Ucrânia também perdeu a capacidade de geração para sistemas que utilizam gás, carvão e energia hidrelétrica. O sistema central de transmissão de gás no país percorre mais de mil quilômetros de leste a oeste. Ele foi construído para transportar gás dos campos russos na Sibéria até os clientes europeus. O sistema tem capacidade para transportar até 140 bilhões de metros cúbicos (bcm) por ano, cerca de um terço da demanda europeia. No entanto, os volumes já haviam diminuído antes do conflito e, em 2024, o último ano de atividade previsto pelo acordo de trânsito entre a Ucrânia e a Rússia, o sistema bombeou apenas 14 bcm de gás russo. Kiev não quis estender o acordo de trânsito para privar a Rússia das receitas das exportações. O sistema ainda é usado para transportar gás dentro da Ucrânia e países como a Eslováquia e a Hungria pediram a retomada dos fornecimentos de gás russo.

Nos últimos dias, o gasoduto tem sido usado pelas forças de Moscou como uma espécie de “Cavalo de Troia”. Algumas equipes de invasão russas se introduziram no gasoduto, de onde saíram para atacar as linhas de frente ucranianas em Kursk, a região parcialmente ocupada por Kiev, que nos últimos dias teve que realizar uma rápida retirada imposta pela nova ofensiva russa.

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