Irã, China e Rússia iniciam exercícios navais conjuntos

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11 Março 2025

Navios das Marinhas do Irã, Rússia e China chegaram nesta segunda-feira (10/03) à costa iraniana para realizar exercícios militares anuais conjuntos, numa tentativa de reforçar a cooperação militar entre os três países.

A informação é publicada por DW, 10-03-2025.

A fase principal dos exercícios, conhecida como Cinturão de Segurança Marítima, começará nesta terça-feira perto da cidade portuária de Chabahar, no Golfo de Omã. As três potências compartilham o desejo de combater o que consideram uma hegemonia americana.

Segundo a agência de notícias iraniana Tasnim, participarão dos exercícios "navios de guerra e embarcações de combate e apoio das forças navais chinesas e russas, bem como os navios de guerra do Exército e da Guarda Revolucionária do Irã" .

Os exercícios no norte do Oceano Índico visariam "fortalecer a segurança na região e expandir a cooperação multilateral entre os países participantes", informou a agência. O Irã enviou dez navios de sua Marinha e da Guarda Revolucionária.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou em comunicado que o país seria representado por duas corvetas e um petroleiro da Frota do Pacífico: "Durante vários dias, na parte norte do Oceano Índico, as equipes trabalharão nas tarefas de libertação de navios capturados, busca e resgate no mar e conduzirão disparos de artilharia em alvos marítimos e aéreos."

Moscou estreita laços com Teerã

O Ministério da Defesa da China anunciou o envio de "um contratorpedeiro e um navio de suprimentos". Participarão como observadores o Azerbaijão, África do Sul, Omã, Cazaquistão, Paquistão, Qatar, Iraque, Emirados Árabes Unidos e Sri Lanka.

O Golfo de Omã é estrategicamente importante para o comércio marítimo global. As águas entre o Irã e Omã conduzem ao Estreito de Ormuz, que é uma importante rota de transporte para o petróleo.

Em meio às crescentes tensões no Oriente Médio, em 2024 os comandantes iranianos ameaçaram bloquear o estreito. Sujeito a pesadas sanções internacionais devido à guerra de agressão contra a Ucrânia, Moscou vem aprofundando seus laços com Teerã.

Ao se envolver em exercícios militares em diferentes partes do mundo, a Rússia pode projetar sua presença militar mesmo com um grande número de suas forças ocupadas na Ucrânia.

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