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Até que ponto os cortes de Trump impactam a ciência do clima

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11 Março 2025

Desde que voltou à Casa Branca, o magnata nova-iorquino fez cortes radicais em instituições científicas importantes. O que isso pode significar para o resto do mundo e para os esforços de combate às mudanças climáticas?

A reportagem é de Holly Young, publicada por DW Brasil, 10-03-2025.

Zachary Labe sempre foi fascinado pelo clima. Em criança, ele brincava que trabalhava para o Serviço Nacional de Meteorologia, dando previsões para seus pais e amigos.

Foi um grande momento quando, em meados de 2024, o jovem meteorologista conseguiu um cargo de pesquisador na Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), um dos mais importantes locais de pesquisa climática e meteorológica do mundo: "Quando digo que esse foi meu sonho, sou bem sincero", afirma Labe.

O sonho terminou abruptamente no início de março, quando Labe se tornou um dos cerca de 800 membros da equipe demitidos da NOAA. Sua demissão foi parte do programa mais amplos do governo dos EUA para cortar o que o presidente Donald Trump chama de força de trabalho federal "inchada", alegando o desejo de reduzir os gastos do governo.

Mas Labe considera sua perda pessoal insignificante perante as implicações não só para a ciência climática em todo o mundo, mas também para a vida cotidiana da população nos EUA.

Evitando danos materiais e salvando vidas

O que a agência federal faz, afeta praticamente todo mundo nos EUA, explica Tom di Liberto, especialista em assuntos públicos e um dos que foram demitidos recentemente da agência: "A menos que você viva dentro de casa o tempo todo ou num bunker em algum lugar, a NOAA afeta você."

Suas atribuições incluem o monitoramento das condições oceânicas e climáticas e a proteção de espécies ameaçadas de extinção. Mas o órgão também é a principal fonte de dados meteorológicos nos EUA, coletando cerca de 6,3 bilhões de observações todos os dias e emitindo milhões de previsões e avisos todos os anos, por meio do Serviço Meteorológico Nacional.

O trabalho de Labe envolveu a ampliação do uso de aprendizado de máquina e inteligência artificial a fim de criar previsões mais precisas de condições meteorológicas extremas, em alta em todo o mundo devido às mudanças climáticas.

A temporada de furacões nos EUA começa em apenas alguns meses. Os funcionários demitidos da NOAA se dizem preocupados com a possibilidade de que a redução dos quadros prejudique a qualidade das previsões, também dos sistemas de alerta antecipado para condições climáticas extremas, que salvam vidas e reduzem as perdas econômicas.

Di Liberto, também cientista climático, se pergunta se a organização ainda poderia "continuar a fazer as coisas que sabemos que podem ajudar a garantir que a população esteja preparada, e também preservar as propriedades de danos e, em geral, ajudar a economia dos EUA".

Em 2024, condições climáticas extremas, como o furacão Helene, que devastou a Carolina do Norte, entre outros estados causou centenas de mortes e prejuízos bilionários.

Repercussões mais amplas para o clima

Como os satélites da NOAA coletam dados sobre todo o planeta, a redução da capacidade da agência poderia ter impacto de amplo alcance, explica Di Liberto. "Há uma tonelada de dados térmicos, oceânicos, atmosféricos, de que dependem não só os Estados Unidos, não só os países da Europa, mas também o setor privado e a indústria."

O acesso a dados meteorológicos de alta qualidade é vital para orientar os governos na tomada de decisões e nos investimentos para proteger seus cidadãos, lembra Florence Rabier, diretora geral do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo. "O clima não conhece fronteiras e, para prever com sucesso o tempo numa área, são necessários dados de todo o mundo."

Vários setores – incluindo aviação, agricultura, pesca, seguros e construção – dependem da modelagem climática e meteorológica da NOAA. Ela é considerada essencial para entender como a crise climática está se desenrolando, não apenas nos EUA, mas em todo o mundo.

"Certamente será perturbador", diz Linwood Pendleton, pesquisador chefe do Instituto Europeu de Estudos Marinhos da Universidade da Bretanha Ocidental, na França, sobre os impactos mais amplos que as perdas da agência americana podem ter sobre a ciência climática. "Acho que isso será sentido imediatamente em projetos de colaboração internacional, em que a NOAA estava arcando com grande parte dos custos."

Menos energia verde, mais petróleo

As demissões da NOAA são apenas um elemento de um dramático ataque à política e a ciência do clima, desde a volta ao poder de Trump – que chamou a mudança climática de "farsa" e prometeu expandir a produção de petróleo e gás.

Em seu discurso ao Congresso em 4 de março, ele disse que está removendo as proteções ambientais e climáticas que prejudicam a economia, custam empregos e aumentam os custos do país.

Nas últimas semanas, funcionários também foram demitidos em massa da Agência de Proteção Ambiental e do Departamento de Energia, subvenções federais foram retidas, aprovações para energia eólica foram interrompidas, referências à mudança climática foram retiradas de vários sites de agências federais e projetos de combustíveis fósseis devem ser priorizados.

Temendo a perda de informações climáticas vitais para o trabalho científico em todo o mundo, alguns pesquisadores estão preventivamente baixando e catalogando os bancos de dados.

Di Liberto acredita que será mais difícil para os cientistas que trabalham com o governo dos EUA viajarem para o exterior e colaborar com seus colegas na modelagem climática. "Haverá menos comunicação entre os EUA e a Europa, o que resultará num menor desenvolvimento do saber."

Qual o próximo passo?

De uma carta aberta ao Congresso e ao governo Trump, assinada por mais de 2.500 cientistas, consta que o desmantelamento da NOAA e de outras instituições científicas importantes equivaleria a uma "abdicação da liderança dos EUA na ciência climática", na qual eles desempenham um papel de grande importância.

Poucos dias atrás, o governo impediu que o cientista-chefe da Nasa participasse de uma reunião do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) na China. O órgão da ONU é responsável por produzir as principais avaliações do mundo sobre as mudanças climáticas e suas consequências para a humanidade, usadas por governos de todo o mundo para orientar suas políticas.

Isso poderia ter um impacto imenso, dada a importância da ciência dos EUA na condução do trabalho do IPCC, prevê Anna-Katharina Hornidge, diretora do Instituto Alemão de Desenvolvimento e Sustentabilidade, um think tank com sede em Bonn.

Quando se trata da questão de quem poderá preencher o vazio deixado pelos EUA, "minha esperança está na Europa até certo ponto", afirma. Ela acredita que a criatividade, a mobilidade e a motivação de muitos cientistas do clima também são motivo para otimismo.

Labe crê que muitos cientistas agora se sentirão tentados a deixar os EUA e realizar pesquisas em outros lugares. Ele conta que já recebeu muitas ofertas na Europa.

Mas Hornidge acrescenta que os partidos céticos em relação ao clima estão entrando no governo não apenas nos EUA, mas em todos os continentes, apesar da urgência da crise.

O ano de 2024 foi o mais quente já registrado, e os cientistas afirmam ser necessário agir rapidamente para reduzir as emissões e manter o aquecimento global abaixo de 2ºC em relação à era pré-industrial. Essa seria a única maneira de evitar os impactos mais catastróficos da mudança climática. Atualmente, o mundo está no caminho certo para um aquecimento de mais de 3 ºC até o final do século 21.

Em seu primeiro dia como presidente, Trump retirou os EUA, pela segunda vez, do Acordo Climático de Paris de 2015, o tratado internacional comprometendo os governos com a limitação do aquecimento global.

Mesmo que os EUA agora fiquem em segundo plano, o resto do mundo precisa continuar e "saber que há muita gente no país ainda trabalhando e que se preocupa com esse assunto", enfatiza Di Liberto.

"Sem a ciência climática ou com lacunas nela, o mundo não será capaz de prever o futuro ou entender os riscos crescentes que estão surgindo em nosso caminho", adverte o ex-funcionário da NOAA. "Seria como dirigir um carro com os olhos vendados, na esperança de permanecer na estrada."

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