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Musk e Trump têm a sua própria verdade sobre o incêndio em Los Angeles. E falam sobre o futuro das mídias sociais

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14 Janeiro 2025

A ideologia para favorecer as diversidades nos bombeiros. O confronto político com os democratas. Exemplos de uma batalha da informação alternativa que, para alguns, a internet iniciou e venceu definitivamente. Thiel: "É o apocalipse".

A reportagem é de Brandon Bell, publicada por Repubblica, 10-01-2025.

Enquanto Los Angeles estava em chamas, Elon Musk e Donald Trump, nas suas redes sociais (o primeiro é dono do X, o outro do Truth), difundiram uma tese que logo se tornou popular. Viral. A culpa, afirmam, é do governador democrata da Califórnia, Gavin Newsom, e do Departamento de Bombeiros. O motivo? Eles teriam decidido por políticas de contratação e gestão de pessoal voltadas para defender minorias e diferentes orientações sexuais, em vez de fazer o bem à população. Teriam decidido, portanto, com base no que chamam de 'ideologia Dei', o respeito pela diversidade, equidade e inclusão. Isso levou os bombeiros a se privarem de pessoal qualificado, mas branco e heterossexual, para contratar pessoas menos qualificadas e abertas, permitindo assim que o fogo se espalhasse sem forças suficientes para controlá-lo.

Uma história complicada. Mas útil para entender o que as redes sociais estão se tornando, como agir na ausência de moderação de conteúdo. Mas, acima de tudo, para ver em ação uma forma do que Peter Thiel, fundador do Paypal com Musk, chama de apocalipse da internet e das redes sociais, em um editorial no Financial Times.

Para Thiel, historicamente alinhado à direita, um dos primeiros empresários e investidores do Vale do Silício a se declarar abertamente republicano e trumpiano, o apocalipse que estamos vivendo é o momento da revelação (apocalipse, na etimologia grega) de verdades alternativas àquelas mantidas até agora por organizações oficiais, governamentais ou apoiadas pelo governo. E Trump e seu governo hoje encarnam esse apocalipse.

O que aconteceu em Los Angeles? A água negada e os bombeiros Dei

O que causou o incêndio em Los Angeles? Por que é tão difícil de controlar? O que está acontecendo na Califórnia? Sabendo as causas e a propagação do incêndio (um incêndio em um edifício que se tornou incontrolável devido a ventos fortes e quentes), o motivo da devastação se tornou tema de debate social e, portanto, político.

Para vários jornais americanos, incluindo o The Verge, as declarações de Trump e Musk são fake news. E tentam responder às acusações de ambos. Para Trump, os incêndios são principalmente causados pelas políticas hídricas da Califórnia, e ele acusa Newsom de ter deixado os hidrantes secos ao recusar acordos para trazer água do Arizona e de Utah. Newsom diz que nunca discutiu o assunto. Que não existem documentos que confirmem a acusação de Trump.

Elon Musk concentrou-se na tese da cultura Dei. A acusação é que, ao contratar centenas de bombeiros de diferentes orientações sexuais, independentemente de suas capacidades, minou a eficiência das equipes de emergência. O fato de o Departamento ter contratado pessoas com atenção à sua diversidade é, de fato, uma política em vigor. Mas os críticos de Musk dizem que ele se esquece de que essas equipes foram construídas não apenas para terem competência e força física, mas também outras habilidades intelectuais, sociais e emocionais, essenciais para o trabalho do bombeiro, segundo sua opinião.

Agora, todo esse debate ocorre nas redes sociais. E é lá que o apocalipse (no sentido grego, portanto de Thiel) ganha força narrativa. Superando as vozes oficiais. Tradicionais. Que, na verdade, são regularmente acusadas de mentir às pessoas para esconder a ‘verdadeira verdade’. Uma voz que ganha força na partilha, na adesão a uma tese que às vezes é aceita apenas porque não é a mesma apoiada pelos canais considerados oficiais. A força desse desvelamento está no fato de que parece nascer de baixo para cima, construído sobre o consenso. Como Musk costuma dizer, agora vocês são a mídia.

Nas redes sociais, vence a voz dos mais fortes e das contas que compartilham conteúdos semelhantes

Seguir uma das postagens compartilhadas por Musk dá, de alguma forma, uma boa representação de como essas verdades alternativas às ‘oficiais’ ganham forma. Se alguns meios de comunicação (não apenas os tradicionais, o The Verge não é, nem o Politico, que avançou a mesma tese) acusam Trump e Musk de espalharem mentiras, a discussão nas redes sociais não parece levar em consideração a possibilidade de que eles possam estar errados.

A polarização nesses temas é total. Não há discussão. Não há abertura. Mas – sem querer entrar no mérito da verdade ou falsidade – com uma diferença. Especialmente no caso do X.com, vence a lei do mais forte. E ali, o mais forte é Musk e a rede de pessoas influentes que o apoiam. É dado espaço a verdades alternativas às de Musk, mas elas não emergem. Não são vistas.

O papel do Grok, a inteligência artificial de Elon Musk, que agora replica e aprofunda as postagens

É curioso observar uma nova ferramenta que acompanha as postagens sobre o caso de Los Angeles: uma barra abaixo de algumas postagens faz referência diretamente ao Grok. E o Grok, a inteligência artificial de Musk, simplesmente resume os episódios anteriores. Não entra em detalhes, não explica, dá tudo como certo. Teses verdadeiras (como é verdadeira a contratação de bombeiros de diferentes orientações sexuais), teses falsas (como parece ser a questão da água na Califórnia) e contrateses relacionadas. Tudo junto, sem distinção. Uma mistura indistinta engolida pela força da multidão.

Para um público não americano, parece bastante difícil entender os termos da questão. E, portanto, pode acontecer que aceitemos a leitura da maioria. Sem fazer muitas perguntas. É a visão de Musk, provavelmente a de Trump, porque é a mais difundida. Supostamente mais compartilhada. E se por enquanto isso parece ocorrer especialmente no X, é válido perguntar o que acontecerá quando as mesmas políticas de moderação de conteúdo forem adotadas pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, as redes sociais da galáxia Meta, que acaba de anunciar que cancelará seu programa de verificação de fatos e as colaborações com os grupos independentes de verificadores de fatos que ajudavam na moderação de conteúdo.

A virada do Facebook: será que se tornará como o X.com?

Para Mark Zuckerberg, chefe da Meta, a verificação de fatos se tornou uma ferramenta de censura das visões alternativas dos fatos e suas leituras. O argumento é “falso”, disse na quinta-feira a Rede Internacional de Verificação de Fatos (IFCN). “É falso e queremos restabelecer a verdade, tanto para o contexto atual quanto para a história”, respondeu a rede, que reúne 137 organizações. Incluindo algumas italianas, como Pagella Politica e Facta News. O motivo é que o programa sempre se atém apenas à denúncia de possíveis desinformações nos posts, nunca à sua eliminação ou censura. Além disso, o programa – explicou a Facta News em nota – não oferece a possibilidade de verificar posts com opiniões. Portanto, não há controle sobre ideias, conclusões, deduções, mesmo que estejam erradas.

Mas está claro que as redes sociais estão mudando. Elas mudaram suas políticas. Agora elas vão mudar o conteúdo, o uso e o compartilhamento. Muitos temem uma invasão de notícias falsas e propaganda. Temas que podem alterar equilíbrios, opiniões compartilhadas, crenças. Mas, acima de tudo, mover milhões de votos em uma direção ou outra. O envolvimento de Musk, nos últimos dias, com a extrema-direita alemã AfD é talvez apenas o primeiro de uma série de eventos que podem caracterizar a relação entre redes sociais e política nos próximos anos. E talvez levemos o apocalipse trumpiano para outro lugar.

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