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29 Novembro 2024

"Na realidade, todas as áreas xiitas ligadas ao Hezbollah foram desocupadas e parcialmente destruídas. O Partido de Deus perdeu seu secretário-geral Hassan Nasrallah, seu alto comando militar e grande parte de seu arsenal foi dizimado. Esse certamente não é um resultado comparável ao de 2006, quando o Hezbollah defendeu a si mesmo e ao Líbano, bloqueando o avanço de Israel no sul", escreve Alberto Negri, filósofo italiano, em artigo publicado por Il Manifesto, 27-11-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A trégua no Líbano é uma trégua “suja”: porque chega - esperando que realmente chegue - sob uma chuva de bombas sobre Beirute e, como sempre, acompanhada pelo direito de Israel de rompê-la a qualquer momento.

Haverá dupla tutela no Líbano, escreviam ontem as mídias locais: ao sul, a israelense-estadunidense; ao norte do rio Litani, a do Hezbollah-Irã, no meio a ONU e as forças libanesas. Israel obviamente se reserva o direito de atacar quando quiser, e o Hezbollah, por sua vez, de decidir por todo o Líbano e não apenas pela “resistência”.

Enquanto Israel anunciava que somente no ontem havia atingido 180 alvos no Líbano, a 91ª divisão das Forças de Defesa de Israel (IDF) alcançava o rio Litani no sul do Líbano e a área de Wadi Saluki. Essa é a primeira vez desde 2000, quando Israel se retirou do sul do Líbano, que as tropas da IDF chegaram ao rio Litani.

Então o Hezbollah perdeu? Para o Hezbollah, o acordo com Israel é um compromisso estratégico que mantém os fundamentos de sua “missão de resistência” sem sacrificar a capacidade de operar como um ator político-militar no Líbano. O partido descreve o acordo como “uma pausa tática”, necessária para reorganizar as forças e enfrentar os próximos desafios, sem nunca abandonar a luta contra o que considera “o inimigo sionista”.

Em resumo, tenta-se adoçar a pílula. Fontes próximas ao Hezbollah em Beirute afirmam que, embora a retirada dos combatentes ao norte do rio Litani possa ser interpretada como uma concessão tática, trata-se, na realidade, de uma “adaptação temporária” ao contexto atual, “necessária para proteger os civis” e preservar a integridade de seu arsenal.

Na realidade, todas as áreas xiitas ligadas ao Hezbollah foram desocupadas e parcialmente destruídas. O Partido de Deus perdeu seu secretário-geral Hassan Nasrallah, seu alto comando militar e grande parte de seu arsenal foi dizimado. Esse certamente não é um resultado comparável ao de 2006, quando o Hezbollah defendeu a si mesmo e ao Líbano, bloqueando o avanço de Israel no sul.

Naquele momento, o Hezbollah tinha atingido o auge de sua popularidade não apenas na Terra dos Cedros, mas também em grande parte do Oriente Médio, apesar de o Partido de Deus pertencer à minoria xiita e ser fortemente apoiado pelo Irã.

É claro que o Hezbollah ainda está presente e não se derrota uma ideia ou uma ideologia firmemente enraizada na sociedade com uma guerra.

Assim como o Hamas ainda está presente, apesar dos 45.000 palestinos mortos em Gaza - 70% deles mulheres e crianças - e da dizimação de sua liderança. O passado mostrou que não se pode erradicar a resistência de um povo. Mas já são meses que o Partido de Deus vem errando os cálculos e superestima sua força contra o adversário.

Essa é a lógica que levou ao desastre atual. Com fator atenuante significativo. Até mesmo os analistas militares menos favoráveis ao Hezbollah achavam que a resistência libanesa ainda era capaz de infligir grandes danos a Israel. Em vez disso, foi Israel que surpreendeu com uma guerra tecnológica e extremamente cibernética que decapitou a liderança e os quadros do Hezbollah.

Uma guerra que não renunciou a fazer tábula rasa sem nenhuma piedade de todo o Líbano, causando milhares de mortes e danos de bilhões de dólares, em um país já desgastado pela crise econômica e pelo fluxo de centenas de milhares de refugiados. Mas, acima de tudo, por que essa é uma trégua suja? O primeiro-ministro israelense Benyamin Netanyahu não quer apenas derrotar o eixo iraniano. Ele quer colocá-lo de joelhos. Para garantir que ele não seja mais uma ameaça nas próximas décadas. E, ao mesmo tempo, ele quer enterrar a questão palestina. Em outras palavras: impor uma nova realidade regional. Esse é seu sonho há mais de trinta anos.

A eleição de Donald Trump poderia lhe permitir sua realização.

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