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31 Outubro 2024

"Pode-se dizer que a construção de um Estado único, democrático e pluralista para judeus e palestinos deveria passar por uma profunda renovação da forma do Estado como é concebida hoje, em uma interação muito mais avançada com a comunidade mundial, em uma perspectiva que também se aplica a nós", escreve Raniero La Valle, jornalista, ex-senador italiano, em artigo publicado por Chiesa di tutti Chiesa dei poveri, 29-10-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo.

Na semana passada, vocês receberam uma carta nossa para ser endereçada aos judeus da diáspora. Até o momento, muitos a assinaram, juntando-se aos remetentes, enquanto alguns decidiram não o fazer por serem contrários à ideia, apresentada na carta, de um único estado democrático e pluralista em toda a Palestina para israelenses e palestinos juntos, em vez da “solução de dois estados”, nessas alturas impossível e rejeitada até mesmo por conceituadas figuras judaicas e palestinas, como Ilan Pappé e Edward Said. Os críticos argumentam que é utópico e irrealista que os dois povos inimigos possam viver em um único Estado, e que a solução de um Estado palestino é a mais avançada, além de ser apoiada pela comunidade internacional, principalmente pelos Estados Unidos. 

Trata-se, de fato, de uma mudança significativa de perspectiva, que vale a pena ilustrar e esclarecer. Em primeiro lugar, um Estado palestino, agora restrito ao que resta dos Territórios ocupados em 1967 (pouco mais de 30% da Palestina histórica), não poderia receber os refugiados que estão fora da Palestina. Além disso, até mesmo o Estado palestino teria que acolher juntos israelenses e palestinos, porque há 700.000 judeus permanentemente estabelecidos no que eles chamam de Judeia e Samaria, sobre as quais Israel ainda manteria o controle, forçando os palestinos, com uma independência apenas aparente, a viver entre postos de controle e arames farpados, como acontece agora, ou seja, essencialmente em territórios segregados e formas de apartheid. 

Se, além disso, fosse um verdadeiro Estado palestino com o direito de se armar, de ter um exército e uma soberania dotada de “ius ad bellum”, como o Estado moderno é concebido hoje, a probabilidade de uma guerra entre o adjacente Estado judeu e o Estado palestino seria muito alta, e a insegurança seria máxima, como também é demonstrado pelas relações que existem hoje entre Israel e seus vizinhos, tanto o Líbano, a Síria como o Irã. 

Israel, além disso, sempre descartou a hipótese de um Estado palestino, desde que seus fundadores sionistas, prevendo a oposição árabe, teorizavam o “muro de ferro” sobre o qual construir o Estado judeu. Depois, por quase setenta anos, a hipótese de um Estado palestino foi firmemente combatida por todos os governos israelenses, com a única exceção dos acordos de Oslo, negociados por Rabin, que, de fato, foi morto, sim por um israelense extremista, mas que, certamente, não é lamentado em Israel. É preciso acrescentar o que foi declarado em uma entrevista ao 'Fatto quotidiano' por Daniel Levy, um dos negociadores de Oslo, que mais tarde se tornou um opositor das políticas israelenses, segundo o qual “é difícil não pensar que, para Israel, Oslo foi um estratagema para mudar as condições da ocupação a seu favor, para transferir alguns custos para a comunidade internacional, para conceder formalmente apenas o que não se tem intenção de conceder realmente”.

Do lado positivo, pode-se dizer que a construção de um Estado único, democrático e pluralista para judeus e palestinos deveria passar por uma profunda renovação da forma do Estado como é concebida hoje, em uma interação muito mais avançada com a comunidade mundial, em uma perspectiva que também se aplica a nós. 

Retomando tradições ilustres que foram abandonadas no Ocidente, é preciso pensar na superação do Estado como é hoje, a fim de chegar a conceber e a realizar não Estados coincidentes com um território e entrincheirados em suas próprias fronteiras e atrás de portos fechados, mas de diferentes ordenamentos jurídicos, até mesmo insistentes no mesmo território e integrados em um ordenamento mais amplo que deverá abranger toda a Terra, em uma hierarquia de fontes da qual a União Europeia representa um exemplo embrionário e, de qualquer forma, dentro da regra de um constitucionalismo mundial a partir do Estatuto, das Convenções e das instituições de garantia da ONU. 

É uma questão de pensar grande, de refazer o mundo, o que certamente é difícil, mas pensar pequeno, ou seja, aceitar o estado de coisas existente, significa deixar que se inundem as cidades, transbordem os rios, se abaixem as águas do mar, avancem os desertos, se extingam as espécies e se espere que a Inteligência Artificial administre uma guerra mundial após a qual, como dizia Khrushchev, os vivos, se ainda tiver algum, invejarão os mortos. 

Portanto, anexo o texto da carta aos judeus com as assinaturas coletadas até o momento, não apenas para seu conhecimento, mas também para que aqueles que a compartilham e desejam se juntar aos remetentes possam responder a esse e-mail, indicando seu nome e profissão. 

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